MóduloII- Roteiros 1 e 2

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MóduloII- Roteiros 1 e 2 by Mind Map: MóduloII- Roteiros 1 e 2

1. Objetivo III: Analisar e avaliar apresentação e as seguintes questões:

1.1. Como foi a apresentação do grupo?

1.1.1. Coerência: início, meio e fim

1.1.2. Coesão: Conseguiu estabelecer conexões entre as partes expostas

1.1.3. Desenvolvimento: poder de síntese, manutenção do foco no assunto e abrangência de todo o tema

1.1.4. Quais foram as contribuições trazidas pelo grupo?

2. Roteiro 1: Fenômenos mediúnicos que antecederam a codificação: Hydesville e mesas girantes

2.1. Objetivo do estudo: entender a importância de Hydesville e das mesas girantes para o surgimento do Espiritismo.

2.1.1. Fenômenos em Hydesville- irmãs Fox:

2.1.1.1. Em Hydesville, estado de Nova Iorque, na casa família Fox surgem ruídos inexplicáveis que impediam os seus moradores de repousar. As filhas do casal Margareth, Kate e a mais velha Lia, já casada, eram médiuns.

2.1.1.1.1. Cansadas dos barulhos a filha Kate de 11 anos começou a fazer perguntas e para o espanto de todos foram obtidas respostas. Para aonde as meninas iam os fenômenos as acompanhava.

2.1.1.1.2. Descobriu-se que o barulho da casa era de um espírito que havia sido assassinado naquela casa e seu corpo havia sido enterrado lá. Mais tarde descobriu-se inclusive quem foi o assassino.

2.1.1.1.3. Chamando a atenção de curiosos um deles Isac Post deu ideia de associar batidas a letras do alfabeto sendo uma dessas mensagens a seguinte: "Caros amigos, deveis proclamar ao mundo estas verdades. É a aurora de uma nova era e não deveis tentar ocultá-la por mais tempo. Quando houverdes cumprido o vosso dever, Deus vos protegerá e os bons Espíritos velarão por vós".

2.1.2. Fenômeno das mesas girantes: na França como em toda Europa, o fenômeno dos barulhos produzidos "sem causa aparente" não se deram em paredes, mas em mesas.

2.1.2.1. 1- No início as mesas se levantavam e, com um dos pés, respondiam à perguntas dicotômicas (do tipo sim e não) por meio de pancadas

2.1.2.2. 2- Depois as respostas foram mais desenvolvidas com o auxílio de letras do alfabeto. Foi nessa época que o ser misterioso declarou-se que era um Espírito ou Gênio. (declarado pelo próprio espírito)

2.1.2.3. 3- Intelectuais com o objetivo de esclarecer as pessoas quanto à "ilusão" a que estavam imersas declararam a veracidade dos fatos;

2.1.2.3.1. Em 1853 alguns cientistas renomados da época, incluindo o Inglês Faraday, manifestaram interesse, mas poucos quiseram realmente estudá-lo com seriedade.

2.1.2.3.2. A imprensa passou a repercutir muito os fatos, dando mais força a esses acontecimentos

2.1.2.3.3. A igreja, que já não tinha tanta força quanto em outras épocas mas ainda era muito poderosa se manifestou por meio do Santo Ofício, O tribunal da "Santa Inquisição" em 1856, condenando os fenômenos e afirmando ser consequência de hipnotismo e magnetismo, condenando com hereges os envolvidos

2.1.2.4. Os fenômenos cumpriram o seu papel, programado pelos espíritos superiores, despertando a humanidade para novos tempos de progresso moral.

3. Roteiro 2: Allan Kardec: o professor e o codificador

3.1. Objetivo: Evidenciar os aspectos mais importantes da vida de Kardec

3.1.1. Hippolyte Leon Denizard Rivail professor- o intelectual

3.1.1.1. Filho de magistrado e de uma família respeitada, Rivail nasceu em 1804 em Lion, na França. Distinguido por seu intelecto foi estudar aos 10 anos em Yverdon, na Suíça com o professor Pestalozzi.

3.1.1.1.1. A educação pestaloziana valorizava o raciocínio crítico e construtivo desenvolvido pela observação lógica em detrimento da pura e simples memorização. A horizontalidade de tratamento na relação aluno x professor e o estímulo ao autodesenvolvimento são preceitos básicos dessa formação educacional

3.1.1.1.2. Por ser formado em uma educação liberal tinha ideias progressistas e era reconhecido como um livre pensador, um verdadeiro intelectual que debatia no campo das ideias sem procurar se envolver em conflitos inúteis.

3.1.1.2. Rivail demonstrava grande habilidade na solução de problemas do ensino, ciências e filosofia, por se destacar pela sua inteligência aguçada, ganhou a admiração e respeito do professor Pestalozzi

3.1.1.2.1. Aos 19 anos lançou o seu 1º livro "Curso prático e teórico de aritmética" sendo uma característica marcante de suas obras a simplicidade e clareza.

3.1.1.2.2. Ao longo de sua carreira se envolveu em diversos campos de conhecimento como pedagogia, gramática, física, química, astronomia e fisiologia

3.1.1.3. Da mesma forma como aprendeu, procurou ensinar pela prática das ideias. A realização concreta para Rivail era a única maneira do conhecimento se tornar compreensível e verdadeiramente se transformar em sabedoria.

3.1.1.3.1. Ele chamava essa forma de ensinar de "ensino intuitivo" fundamentada na substituição do verbalismo pela experiência, representações gráficas, observações, ou seja, formas de tornar palpável aos sentidos aquilo que era aprendido nos livros.

3.1.1.3.2. A INTUIÇÃO para ele era a chave para o desenvolvimento. Logo o desenvolvimento da intuição era o meio do desenvolvimento do próprio sujeito.

3.1.1.3.3. Rivail exercito a paciência, a abnegação, a observação, a força de vontade e o amor às boas causas, a fim de melhor poder desempenhar a gloriosa missão que lhe estava reservada.

3.1.2. Allan Kardec- o codificador da doutrina Espírita

3.1.2.1. Interesse- Como interessado pelo magnetismo, Rivail tomou ciência dos fenômenos das mesas girantes por meio de um amigo e magnetizador chamado Fortier. Ele reportou que as mesas não só se moviam mas também enviavam mensagens.

3.1.2.1.1. Intrigado e curioso Rivail em 1855 foi convidado a assistir tais fenômenos na casa da Sra. Plainemaison. Chegando lá verificou que a comunicação se dava por intermédio de uma cesta com uma caneta amarrada, quando 2 médiuns, as senhoritas Baudin, encostavam na cesta as mensagens começavam a serem escritas.

3.1.2.1.2. Essa forma extraordinária, com o concurso de 2 médiuns, que nem mesmo tocavam diretamente a caneta era necessário para tornar inequívoco a presunção de fraude e a conclusão que ali se achava uma inteligência externa

3.1.2.2. Missão- Convencido da peculiaridade dos fenômenos testemunhados Rivail começou um estudo sério a ser realizado ainda na casa dos Boudins. Usando de métodos positivistos que afastavam quaisquer dúvidas a respeito da idoneidade que ali havia os próprios Espíritos informaram ser eles almas de homens comuns, que apenas estavam em outra dimensão.

3.1.2.2.1. Sedento de respostas, Rivail perguntava aos habitantes de além-túmulo, como era aquele novo e insólito lugar que se descortinava frente ao estudo daqueles novos fenômenos.

3.1.2.2.2. Em 1856 Rivail recebe uma mensagem do chamado Espírito de Verdade, dentre os que trouxeram suas mensagens naquela época o que tinha a mais alta envergadura espiritual. Naquela ocasião recebeu a informação de que seria missionário-chefe dos estudos sobre a espiritualidade advertindo-o nos seguintes termos:

3.1.2.2.3. 10 anos depois da mensagem do Espírito de Verdade Kardec registrou: Ref. Obras póstumas, p. 283-285

3.1.2.3. A codificação- quando da publicação de O livro dos Espíritos, Rivail, em virtude de todos os trabalhos anteriores, resolveu assinar como Allan Kardec, nome que segundo Zéfiro, seu guia, ele tivera ao tempo de encarnações passadas como druidas.

3.1.2.3.1. Codificação vem de "código": coleção de leis, regras, preceitos e fórmulas (dicionário Priberam). Logo, Kardec foi o promotor da reunião dos preceitos que regem as relações entre os Espíritos encarnados e desencarnados.

3.1.2.3.2. A 1ª edição de "O livro dos Espíritos"foi em 18 de abril de 1857, ainda com 501 questões. Na 2ª edição é que vem a estrutura que atualmente conhecemos com 1018 perguntas. Nele está exarado os princípios da doutrina Espírita.

3.1.2.3.3. "O livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores" foi lançado em 1861. Essa obra englobou uma anterior que falava sobre o assunto chamada "Instruções práticas sobre as manifestações espíritas" que tinha sido publicada em 1858 porém muito mais completa.

3.1.2.3.4. Em abril de 1864 foi a vez de "Imitação do evangelho segundo o Espiritismo", a partir da 2ª edição, em 1865, surge com o nome atual "O evangelho segundo o espiritismo"

3.1.2.3.5. O céu e o inferno, ou a Justiça divina segundo o Espiritismo"foi lançado em 1865

3.1.2.3.6. Completando o pentateuco em 1868 Kardec publica A gênese- os milagres e as predições segundo o Espiritismo.

3.1.2.3.7. Outras obras: Além do pentateuco Kardec publicava mensalmente de janeiro de 1858 a abril de 1869 a Revista Espírita a que ele intitulava Jornal de estudos psicológicos; O que é o Espiritismo? em 1859; O Espiritismo em sua mais simples expressão; em 1862; Viagem Espírita em 1862; e o Catálogo racional; em 1862.

3.1.2.4. A atuação de Kardec na codificação: Kardec nunca se referia a ele mesmo como autor dos livros da codificação, sempre atribuía aos Espíritos a obra que escrevera. No entanto, uma análise séria e isenta de preconceitos e viéses demonstra facilmente que, no mínimo, foi uma obra a quatro mãos, Kardec de um lado, fazendo perguntas, investigando, editando, colocando observações e explicações e do outro, os Espíritos, respondendo e inspirando o codificador nessa magnífica empreitada.

3.1.2.5. Morte: em 31 de março de 1869 Kardec, que sofria de uma enfermidade cardíaca deixou o plano material marcando, no entanto, seu nome entre os grandes que passaram pelo planeta.