Evidências na evolução

Get Started. It's Free
or sign up with your email address
Evidências na evolução by Mind Map: Evidências na evolução

1. Anatomia Comparada

1.1. Coceito:As diferentes espécies foram transformadas com o passar do tempo, assim surgindo novas espécies, este processo é chamado de evolução. Em um primeiro momento acreditava-se que as espécies eram imutáveis, porém com a adesão de conhecimentos e surgimento de evidências, como fósseis, desencadeou o interesse pelo estudo na área, e, analisando outros fatores, como a genética e semelhanças entre espécies, foi percebido que todos os seres vivos evoluíram e continuam em constante processo de evolução, podendo até causar o surgimento de novas espécies.

1.2. Estruturas homólogas

1.2.1. Estruturas homólogas são muitas vezes erroneamente definidas como estruturas em seres vivos diferentes que têm a mesma origem embrionária, embora funções diferentes. Essa definição, entretanto, não é a usada dentro do meio científico. A definição mais correta para homologia seria: São estruturas de indivíduos, de espécies diferentes ou não, que foram herdadas de um ancestral comum. - O braço do homem é homólogo à pata dianteira do cavalo. - A asa do morcego é homóloga à nadadeira da baleia. - A hemoglobina do quati é homóloga á hemoglobina da pomba. - O espirro num homem é homólogo ao espirro de um cachorro.

1.3. Estruturas análogas

1.3.1. São estruturas semelhantes, de espécies diferentes, que possuem a mesma função, mas não foram adaptadas a partir de um ancestral comum entre os indivíduos a serem comparados. Por exemplo, a asa de uma ave comparada à asa de uma mosca. Ambas foram modificadas, ao longo da evolução, desempenham a mesma função (convergência evolutiva), mas não possuem a mesma origem embriológica.

1.4. Estruturas vestigiais

1.4.1. É importante ressaltar que vestigial não significa que o órgão ou estrutura não tem função, pode-se sim ter alguma nova função, mas com vestígios de uma função antiga presente em algum outro ser vivo com um grau de parentesco. O processo de adaptação é a causa de um órgão perder ou mudar a sua função, ganhando um novo recurso, ou perdendo a função ancestral, dirigida pela deriva genética e/ou pela seleção natural, ocorrendo modificações graduais de estruturas já existentes. As estruturas vestigiais são classificadas como homólogas quando comparadas uma espécie à outra, cujo desenvolvimento tem a mesma origem embrionária, porém em diferentes espécies perderam a sua função ou desenvolveram uma nova função de menor importância, podem ser órgãos, DNA sem função “junk DNA”, ou outro tipo de estrutura no organismo do ser vivo, até mesmo refletindo um "comportamento vestigial". Mesmo que o "vestígio" apareça no desenvolvimento embrionário, a mesma pode desaparecer durante essa fase e não se apresentar na vida adulta.

1.5. Embriologia comparada

1.5.1. O estudo comparado da embriologia de diversos vertebrados mostra a grande semelhança de padrão de desenvolvimento inicial. À medida que o embrião se desenvolve, surgem características individualizantes e as semelhanças diminuem. Essa semelhança também foi verificada no desenvolvimento embrionário de todos animais metazoários. Nesse caso, entretanto, quando mais diferentes são os organismos, menor é o período embrionário comum entre eles.

2. Evidências Moleculares

2.1. As evidências moleculares vêm sendo largamente empregadas nas análises de parentesco entre diferentes grupos de seres vivos. Todos os seres dotados de estrutura celular apresentam o DNA como material genético e os genes, regiões específicas desse ácido nucleico, são transcritos em RNA e posteriormente traduzidos em cadeias proteicas. O DNA, o RNA e as proteínas são, dessa forma, moléculas que ocorrem em todos os organismos dotados de estrutura celular desde que eles surgiram na Terra. Podemos, em última análise, dizer que as semelhanças entre proteínas de espécies diferentes estão na razão direta do seu grau de proximidade, em face de a sequência dos aminoácidos que a constitui ser determinada pelo DNA. Espécies muito próximas, evolutivamente, apresentam maior semelhança na sua composição química do que espécies mais distantes.

3. Fósseis

3.1. Os fósseis são restos de seres vivos ou evidências de suas atividades biológicas preservados em diversos materiais. Essa preservação ocorre principalmente em rochas, mas pode ocorrer também em materiais como sedimentos, gelo, piche, resinas, solos e cavernas e os exemplos mais citados são ossos e caules fossilizados, conchas, ovos e pegadas. A Paleontologia é a principal disciplina científica que utiliza fósseis como objeto de estudo, instaurada com a aceitação dos trabalhos de Georges Cuvier. Nessa área do conhecimento, os fósseis fornecem dados importantes quanto a evolução biológica, datação e reconstituição da história geológica da Terra.

3.1.1. Os fósseis ligam espécies do passado ao presente. Ligam de forma que ambos possuem as mesmas características , e seu desenvolvimento.

4. Biogeografia

4.1. Biogeografia é o estudo da distribuição das espécies e ecossistemas no espaço geográfico e através do tempo geológico. Organismos e as comunidades biológicas variam de uma forma altamente regular ao longo de gradientes geográficos de latitude, altitude, isolamento e área de habitat.