ENTREVISTA NA PB
by Fabrício Silva
1. Diagnóstico aproximativo inicial;
1.1. I - Clínico e psicodinâmico
1.1.1. Colete dados referentes a sintomas principais, grupo familiar, relação êxito-fracasso. Conceitue alguns passos que deverão ser tomados afim de se alcançar os objetivos
1.1.2. A interpretação é panorâmica
1.2. II - O diagnóstico da motivação do paciente
1.2.1. Observe o repertório de comportamentos do paciente, suas expectativas de cura para a psicoterapia
1.2.2. É um fator essencial: Qnto + motivação
1.2.2.1. Maior o desejo de se compreender e atitude de participação ativa na busca;
1.2.2.2. Reconhece o caráter psicológico de sua queixa.
1.2.2.3. Maior capacidade de introspecção e disposição para transmitir com honestidade o que possa reconhecer de si próprio;
1.2.2.4. Maior expectativa pelos resultados positivos
1.2.2.5. Mais disposto a sacrifícios para alcançar resultados;
1.2.2.6. Maior disposição para experimentar, para tentar mudanças;
1.3. III - O diagnóstico das condições de vida do paciente
1.3.1. • Possibilita que o paciente inicie e mantenha com regularidade o tratamento • Condições de estabilidade geográfica, horários, situação econômica, local de residência, obrigações familiares. • Fatores patogênicos (que contribuem para a enfermidade) e recursos do meio
2. Antecipações mínimas sobre o modo de conduzir a interação na tarefa terapêutica
2.1. Entrevista introdutória do papel do paciente:
2.1.1. Visão geral da psicoterapia;
2.1.2. Caracterização dos respectivos papéis;
2.1.3. Antecipação do surgimento de fenômenos resistências;
2.1.4. Formulação realista das expectativas;
3. Esclarecimento inicial do terapêuta: problemática e orientação terapêutica
3.1. A informação que é devolvida pelo terapeuta. Clarificação do problema e reforço da motivação
3.2. Cabe ao terapeuta oferecer uma imagem global, introdutória acerca do diagnóstico (dinâmico) e do prognóstico ligado a uma perspectiva de tratamento (tipo de tratamento, duração, objetivos, etc.).
3.3. Para o terapeuta é essencial conhecer dados da enfermidade, saber o que pensa o paciente de seus distúrbios e quais as expectativas que alimenta em relação ao tratamento (postura totalmente + ativa) Para o paciente é essencial conhecer o que pensa o terapeuta sobre todos esses pontos.
4. Elaboração conjunta desse panorama (reajustamentos)
4.1. Diálogo aberto entre ambos acerca de suas mútuas expectativas. Função terapêutica específica: imagem do futuro passa a incluir-se ativamente no presente da tarefa.
5. Condições de funcionamento dessa relação (contrato)
5.1. Funcionamento da relação terapêutica: Horários, honorários, duração, etc. Caráter da tarefa a ser empreendida e os papéis respectivos de um e de outro na mesma.
6. Acordos gerais sobre os sentidos e objetivos atribuídos à relação terapêutica
6.1. Considerar não somente o que é possível que o paciente faça, mas também o que ele está disposto a fazer. Consolidação de uma aliança terapêutica. Dúvidas conscientes devem ser consideradas – fornecer informação.
7. Papel da interpretação na primeira entrevista
7.1. Risco de uma reação negativa do paciente (se sentir invadido, desqualificado...)
7.2. Necessidades: Giram em torno do diagnóstico dinâmico, objetivo e estratégia terapêutica – função didática e reforçadora da motivação; Diante de alguns obstáculos que interferem – interpretação transferencial (neutralizar ansiedades que podem precipitar a desistência a curto prazo)
7.3. O essencial na primeira entrevista é instalar o vínculo e esclarecê-lo em seu significado e alcance.