ENTREVISTA NA PB

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ENTREVISTA NA PB by Mind Map: ENTREVISTA NA PB

1. Diagnóstico aproximativo inicial;

1.1. I - Clínico e psicodinâmico

1.1.1. Colete dados referentes a sintomas principais, grupo familiar, relação êxito-fracasso. Conceitue alguns passos que deverão ser tomados afim de se alcançar os objetivos

1.1.2. A interpretação é panorâmica

1.2. II - O diagnóstico da motivação do paciente

1.2.1. Observe o repertório de comportamentos do paciente, suas expectativas de cura para a psicoterapia

1.2.2. É um fator essencial: Qnto + motivação

1.2.2.1. Maior o desejo de se compreender e atitude de participação ativa na busca;

1.2.2.2. Reconhece o caráter psicológico de sua queixa.

1.2.2.3. Maior capacidade de introspecção e disposição para transmitir com honestidade o que possa reconhecer de si próprio;

1.2.2.4. Maior expectativa pelos resultados positivos

1.2.2.5. Mais disposto a sacrifícios para alcançar resultados;

1.2.2.6. Maior disposição para experimentar, para tentar mudanças;

1.3. III - O diagnóstico das condições de vida do paciente

1.3.1. • Possibilita que o paciente inicie e mantenha com regularidade o tratamento • Condições de estabilidade geográfica, horários, situação econômica, local de residência, obrigações familiares. • Fatores patogênicos (que contribuem para a enfermidade) e recursos do meio

2. Antecipações mínimas sobre o modo de conduzir a interação na tarefa terapêutica

2.1. Entrevista introdutória do papel do paciente:

2.1.1. Visão geral da psicoterapia;

2.1.2. Caracterização dos respectivos papéis;

2.1.3. Antecipação do surgimento de fenômenos resistências;

2.1.4. Formulação realista das expectativas;

3. Esclarecimento inicial do terapêuta: problemática e orientação terapêutica

3.1. A informação que é devolvida pelo terapeuta. Clarificação do problema e reforço da motivação

3.2. Cabe ao terapeuta oferecer uma imagem global, introdutória acerca do diagnóstico (dinâmico) e do prognóstico ligado a uma perspectiva de tratamento (tipo de tratamento, duração, objetivos, etc.).

3.3. Para o terapeuta é essencial conhecer dados da enfermidade, saber o que pensa o paciente de seus distúrbios e quais as expectativas que alimenta em relação ao tratamento (postura totalmente + ativa) Para o paciente é essencial conhecer o que pensa o terapeuta sobre todos esses pontos.

4. Elaboração conjunta desse panorama (reajustamentos)

4.1. Diálogo aberto entre ambos acerca de suas mútuas expectativas. Função terapêutica específica: imagem do futuro passa a incluir-se ativamente no presente da tarefa.

5. Condições de funcionamento dessa relação (contrato)

5.1. Funcionamento da relação terapêutica: Horários, honorários, duração, etc. Caráter da tarefa a ser empreendida e os papéis respectivos de um e de outro na mesma.

6. Acordos gerais sobre os sentidos e objetivos atribuídos à relação terapêutica

6.1. Considerar não somente o que é possível que o paciente faça, mas também o que ele está disposto a fazer. Consolidação de uma aliança terapêutica. Dúvidas conscientes devem ser consideradas – fornecer informação.

7. Papel da interpretação na primeira entrevista

7.1. Risco de uma reação negativa do paciente (se sentir invadido, desqualificado...)

7.2. Necessidades: Giram em torno do diagnóstico dinâmico, objetivo e estratégia terapêutica – função didática e reforçadora da motivação; Diante de alguns obstáculos que interferem – interpretação transferencial (neutralizar ansiedades que podem precipitar a desistência a curto prazo)

7.3. O essencial na primeira entrevista é instalar o vínculo e esclarecê-lo em seu significado e alcance.