1. Elaborar estratégias de detecção e prevenção de prováveis situações de risco.
2. Elaborar estratégias de enfrentamento de situações de violência.
3. Proporcionar uma escuta atenta da criança ou adolescente vítima ou testemunha de violência, promovendo, de logo, seu acolhimento na rede de atendimento.
3.1. Iniciar uma ação coordenada e articulada entre o Conselho Tutelar, Delegacia de Polícia e CREAS, objetivando a efetivação das medidas necessárias à tomada de único depoimento extrajudicial, com apoio da equipe técnica do CREAS, e à garantia e proteção dos direitos da criança e do adolescente.
3.1.1. Inserção da criança ou adolescente e seu grupo familiar em programa de assistência social, a partir do atendimento pelo CREAS, caso seja necessário, para minimizar o dano e favorecer o afastamento do agressor.
3.1.2. Acompanhamento e orientação da criança e adolescente pelo CREAS ou CAPS, conforme a necessidade do caso, objetivando sanar ou minimizar as consequências do abuso sofrido.
3.1.3. Acompanhamento da situação pelo Conselho Tutelar, como forma de fiscalização e garantia dos direitos da criança e do adolescente, principalmente para evitar a permanência ou reiteração da violência ou de algum outro risco.
3.1.4. Promoção, pela Autoridade Policial ou pelo Ministério Público, de medidas cautelares voltadas ao enfrentamento da violência e à sua cessação, bem como das ações judiciais pertinentes.
3.1.4.1. Adoção de procedimentos padronizados no Juízo da Infância e da Juventude, voltados à celeridade da prestação jurisdicional e do atendimento à vítima, testemunhas e seus familiares.