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MERCÚRIO by Mind Map: MERCÚRIO

1. LIBERAÇÃO

1.1. ESSE METAL É RELATIVAMENTE INCOMUM NA CROSTA TERRESTRE E A SUA LIBERAÇÃO OCORRE POR PROCESSOS NATURAIS

2. FONTES

2.1. PODE SER LEVADO, ATRAVÉS DO AR, PARA LAGOS, RIOS E OCEANOS. O MERCÚRIO ATMOSFÉRICO TAMBÉM PODE SER CAPTADO PELAS FOLHAS DOS VEGETAIS, QUE AS TORNAM FONTES DE EXPOSIÇÃO.

2.2. NA DIETA, A INGESTÃO DE MULTIMERCÚRIO OCORRE PRINCIPALMENTE POR ANIMAIS MARINHOS, REPRESENTADOS POR PEIXES PREDATÓRIOS (LÚCIO E A PERCA) OU POR GRANDES ESPÉCIES DO OCEANO (ATUM E O PEIXE ESPADA).

3. EFEITOS

3.1. Sistema nervoso – demência, deficiência de atenção, hipoestesia, ataxia, disartria, danos na visão e audição, distúrbios sensoriais e aumento da fadiga. Em crianças há uma deficiência da linguagem, memória, atenção e autismo.

3.2. Renal – após exposição por elevadas doses destaca-se a ocorrência de poliúria e albuminúria. Reprodução – há risco de abortos ou natimortos, a criança também poderá sofrer sérios problemas neurológicos.

3.3. Imunológicos – a resposta linfocitária é alterada significativamente.

3.4. Cardiovascular – o mercúrio presente nos peixes pode diminuir os efeitos cardioprotetores desse alimento. Outros efeitos são o desenvolvimento de miocardite, braquicardia, pulso irregular e alterações no ECG.

3.5. Atividade motora – Fadiga muscular

3.6. Genotóxicos – Danos citogenéticos em linfócitos.

3.7. Os fetos são vulneráveis ao metilmercúrio desde o início dos processos de desenvolvimento cerebral, como a divisão celular, diferenciação e migração, que são prejudicados pela interação do mercúrio com os grupos tiois da tubulina, principal proteína da constituição dos microtúbulos neuronais.

4. O QUE É?

4.1. METAL PESADO, LÍQUIDO EM TEMPERATURA AMBIENTE

5. FOMAS

5.1. COMPOSTOS ORGÂNICOS

5.1.1. METILMERCÚRIO

5.1.1.1. O selênio interfere na distribuição do metilmercúrio nos tecidos, na sua excreção e na relação mercúrio inorgânico/metilmercúrio nos tecidos. Todavia, o selenito, produto de biotransformação do selênio, eleva a concentração de metilmercúrio no cérebro. As interações entre os dois podem ser explicadas pela formação de complexos proteína-selênio-mercúrio e, ainda, pela formação intracelular de corpos de inclusão. O selênio diminui a passagem de mercúrio através da barreira placentária, além de reduzir a concentração de mercúrio no leite.

5.1.2. FENILMERCÚRIO

5.1.3. ETILMERCÚRIO

5.2. SAIS INORGÂNICOS

5.3. MERCÚRIO ELEMENTAR

6. TOXICOCINÉTICA

6.1. Estima-se que 95% do MeHg presente em peixes sejam completamente absorvidos pelo organismo humano. A absorção de mercúrio inorgânico pelo trato digestivo é estimada em média de 7% , podendo variar de 5 a 10%.

6.2. Uma vez absorvido, na corrente sanguínea, o MeHg penetra nos eritrócitos. Mais de 90% do MeHg está ligado a hemoglobina. A concentração nos eritrócitos é dez vezes maior que a concentração plasmática. O MeHg está ligado, também parcialmente as proteínas plasmáticas.

6.3. O consumo de peixes com elevadas concentrações de MeHg resulta somente 5% do mercúrio inorgânico no sangue e em cerca de 20% do mercúrio inorgânico no cabelo. Esse composto é facilmente transferido ao feto e ao cérebro do feto.

6.4. A meia vida do MeHg no organismo é em média de 50 dias, podendo variar de 20 a 70 dias. Cerca cerca de 10% da carga corpórea de MeHg é encontrada no cérebro onde é lentamente desmetilada a mercúrio inorgânico.