MERCÚRIO
by João Marcos Pereira
1. LIBERAÇÃO
1.1. ESSE METAL É RELATIVAMENTE INCOMUM NA CROSTA TERRESTRE E A SUA LIBERAÇÃO OCORRE POR PROCESSOS NATURAIS
2. FONTES
2.1. PODE SER LEVADO, ATRAVÉS DO AR, PARA LAGOS, RIOS E OCEANOS. O MERCÚRIO ATMOSFÉRICO TAMBÉM PODE SER CAPTADO PELAS FOLHAS DOS VEGETAIS, QUE AS TORNAM FONTES DE EXPOSIÇÃO.
2.2. NA DIETA, A INGESTÃO DE MULTIMERCÚRIO OCORRE PRINCIPALMENTE POR ANIMAIS MARINHOS, REPRESENTADOS POR PEIXES PREDATÓRIOS (LÚCIO E A PERCA) OU POR GRANDES ESPÉCIES DO OCEANO (ATUM E O PEIXE ESPADA).
3. EFEITOS
3.1. Sistema nervoso – demência, deficiência de atenção, hipoestesia, ataxia, disartria, danos na visão e audição, distúrbios sensoriais e aumento da fadiga. Em crianças há uma deficiência da linguagem, memória, atenção e autismo.
3.2. Renal – após exposição por elevadas doses destaca-se a ocorrência de poliúria e albuminúria. Reprodução – há risco de abortos ou natimortos, a criança também poderá sofrer sérios problemas neurológicos.
3.3. Imunológicos – a resposta linfocitária é alterada significativamente.
3.4. Cardiovascular – o mercúrio presente nos peixes pode diminuir os efeitos cardioprotetores desse alimento. Outros efeitos são o desenvolvimento de miocardite, braquicardia, pulso irregular e alterações no ECG.
3.5. Atividade motora – Fadiga muscular
3.6. Genotóxicos – Danos citogenéticos em linfócitos.
3.7. Os fetos são vulneráveis ao metilmercúrio desde o início dos processos de desenvolvimento cerebral, como a divisão celular, diferenciação e migração, que são prejudicados pela interação do mercúrio com os grupos tiois da tubulina, principal proteína da constituição dos microtúbulos neuronais.
4. O QUE É?
4.1. METAL PESADO, LÍQUIDO EM TEMPERATURA AMBIENTE
5. FOMAS
5.1. COMPOSTOS ORGÂNICOS
5.1.1. METILMERCÚRIO
5.1.1.1. O selênio interfere na distribuição do metilmercúrio nos tecidos, na sua excreção e na relação mercúrio inorgânico/metilmercúrio nos tecidos. Todavia, o selenito, produto de biotransformação do selênio, eleva a concentração de metilmercúrio no cérebro. As interações entre os dois podem ser explicadas pela formação de complexos proteína-selênio-mercúrio e, ainda, pela formação intracelular de corpos de inclusão. O selênio diminui a passagem de mercúrio através da barreira placentária, além de reduzir a concentração de mercúrio no leite.
5.1.2. FENILMERCÚRIO
5.1.3. ETILMERCÚRIO