Trajetória e tendências do ensino de administração pública no Brasil: a hora e a vez do dirigent...

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Trajetória e tendências do ensino de administração pública no Brasil: a hora e a vez do dirigente público by Mind Map: Trajetória e tendências do ensino de administração pública no Brasil:  a hora e a vez do dirigente público

1. percebe-se que a disciplina de administração pública guarda vínculos profundos com os momentos vividos no Brasil pelos governos e pelo Estado.

2. 3 As primeiras preocupações: como preparar a administração pública?

2.1. ensino de administração pública já era uma preocupação ainda no Império.

2.1.1. Em 1854, o Deputado Silva Ferraz faz proposta da criação de uma Escola de Administração.

2.1.2. em 1882, Rui Barbosa propõe um curso superior para formar os que viessem a exercer as funções administrativas no Império.

2.1.2.1. Adm pública ligada ao Direito Administrativo.

3. 4 O início da disciplina administração pública: 1930 até 1945

3.1. Contexto: Estruturação e expansão do estado (Estado Novo). Sendo assim, há necessidade de administradores.

3.2. MESP cria em 1931, o Curso Superior de Administração e Finanças.

3.2.1. Direito administrativo ainda sobrepondo-se à ideologia cientifica norte-americana.

3.3. É somente em 1938 que o ensino de administração pública começa a despontar, com a criação do DASP.

3.3.1. com as características da organização burocrática weberiana e as teorias da administração de Taylor e Fayol, inclusive sendo o órgão responsável pela reforma administrativa entre 1938 e 1945.

3.3.1.1. Esses anos marcam a transição da disciplina de administração pública para não mais se identificar como a ciência jurídica, mas sim com a ciência administrativa.

3.4. Fundação Getulio Vargas (FGV). Originada no DASP, que vinha paulatinamente sendo desativado. Foi instituída em 1944 com o objetivo de realizar estudos, divulgar o ideário científico e preparar pessoal especializado para a administração pública e privada.

4. 6 Profissão e currículo sob o intervencionismo estatal: 1964 até 1980

4.1. 1966 o CFE terminaria por regulamentar o ensino de Administração, fixando o conteúdo mínimo e a duração para o curso.

4.1.1. Mas a regulamentação do ensino de administração pública não estava separada e sim integrada ao ensino de administração de empresas.

4.2. Contexto: administradores preocupados com o contorno do mercado de trabalho

4.3. O governo cria uma ampla proliferação de empresas públicas e às formas autárquicas (descentralizadas) de execução das tarefas públicas, aumentando a atividade estatal a fim de aumentar sua capacidade de intervenção, centralização e controle.

4.3.1. O decreto-lei 200, de 1967.

4.3.1.1. Impacto no ensino: declínio do ensino sobre administração pública.

5. 1 O ensino de administração pública no Brasil está relacionado com todos os momentos vividos pela própria disciplina de administração pública no cenário nacional e internacional.

6. retratado ao longo de três séculos: as inquietações com os rumos da administração pública e seus agentes no século XIX, a construção de alternativas importantes na primeira metade do século XX e o questionamento dessas alternativas no final, quando tenta-se realimentar o debate em torno da disciplina para construir novas alternativas de formação no alvorecer do século XXI.

7. 5 A disciplina define seus contornos sob o desenvolvimentismo: 1945 até 1964

7.1. Contexto: Financiamento de projetos desenvolvimentistas que propiciaram condições para a implantação das primeiras escolas de administração pública no Brasil. No plano educacional, a criação das primeiras escolas é um reflexo destes projetos, o que certamente influenciou os rumos do ensino de administração pública no país.

7.2. A partir de 1948, intensificaram-se os esforços para a criação de escolas de administração.

7.3. A Escola Brasileira de Administração Pública (EBAP) nasceu, em 1952, no Rio de Janeiro, como um resultado desses encontros entre os professores da FGV e os professores norte-americanos, destinando-se à formação de profissionais especialistas para a administração pública.

7.3.1. Os desafios a superar, entretando, eram muitos: a inexperiência do Brasil nesse ensino superior, a inexistência de uma comunidade científica nessa área do conhecimento, a precariedade da literatura administrativa de fato, a falta de professores para disciplinas específicas, todos eram problemas a serem resolvidos para que se irradiasse o ensino de administração pública.

7.3.1.1. Em 1962 o governo federal reconhecia o Curso de Formação da EBAP.

7.3.1.2. forjou o currículo de graduação em administração pública; formou docentes neste campo do saber; ensejou a tradução de obras e a publicação de manuais, monografias e artigos para constituir uma literatura adequada (e especializada) à formação acadêmica em AP; incorporou disciplinas de conteúdo e aplicação novas no contexto nacional; logrou recrutar – nacionalmente – um alunado disposto a investir numa carreira que ainda encontrava-se em vias de definição; e pugnou pelo reconhecimento do ensino de administração e pela regulamentação da profissão de administrador no país.

7.4. A influência estrangeira na construção do ensino de Administração se manifestava de forma bem vigorosa, mediado pelo convênio firmado em 1959 pelos governo brasileiro e governo americano, instituindo o Programa de Ensino de Administração Pública e de Empresas (PBA-1).

7.4.1. Enfatizava a necessidade de formar professores para o ensino de Administração pública e de empresas,

7.4.1.1. FGV-EBAP- EAESP-DASP-UFBA-UFRGS- bolsistas para estudos em pós graduaçao e formaçao de quadro docente.