1. Infeccado somente pelo T. vaginales
1.1. Degrada o inibidor de protease leucocitária, produto que bloqueia o ataque do HIV as células.
2. T. vaginalis
2.1. IMPORTANCIA
2.1.1. DTS nao viral mais comum
2.1.2. Curável
2.1.3. 90% populacao de baixa renda
2.1.4. Aumenta chance de infeccao por HIV
2.2. MORFOLOGIA
2.2.1. Polimorfa ( Elipsóide, piriforme ou oval)
2.2.2. 4 flagelos anteriores 1 flagelo recorrente (aderido ao corpo celular )
2.2.3. Núcleo elipsóide próximo a extremidade anterior, e pode apresentar um pequeno nucléolo.
2.2.4. Nao possui forma CISTICA, só TROFOZOÍTO
2.2.4.1. Determina a forma de transmissao.
2.2.5. Desprovido de mitocôndria, e presente HIDROGENOSSOMOS.
2.2.5.1. Característica bolhosa da infeccao.
2.2.5.2. Liberacao de H2
2.3. LOCAL DE INFECCAO.
2.3.1. Habita no trato geniturinário do homem e da MULHER.
2.4. FISIOLOGIA
2.4.1. Anaeróbio facultativa
2.4.2. pH ótimo entre 5,0 e 7,5
2.4.3. TC 20 e 40 graus
2.4.4. Fonte de energia: glicose, frutose, maltose, glicogênio e amido.
2.5. TRANSMISSAO
2.5.1. Maes podem contaminar FILHAS no parto
2.5.2. RARO - roupas de cama, toalete, roupas íntimas.
2.6. PATOLOGIA
2.6.1. Homem é o vetor pela ejaculacao, contato sexual.
2.6.2. PORTA DE ENTRADA DO HIV
2.6.2.1. Agressiva resposta imune celular local com inflamacao do epitélio
2.6.2.1.1. Induz a infiltracao de LEUCÓCITOS, LTCD4+, MACRÓFAGOS
2.6.2.2. Pontos hemorrágicos na mucosa
2.6.2.3. 24% dos infectados por HIV tem relacao com o T. vaginales.
2.6.3. PORTA DE SAÍDA
2.6.3.1. Indivíduos infectados HIV
2.6.3.1.1. Pontos hemorrágicos e inflamcao aumenta os níveis do vírus nos fluídos corporais
2.6.4. Outro mecanismo
2.6.4.1. Aumento na secrecao de citocinas ( IL 1,6,8e 10)
2.6.4.1.1. Aumenta a susceptibilidade ao HIV
2.7. PATOGÊNESE
2.7.1. Ph normal da vagina é de (3,8 - 4,5 ) e o microrganismo se desenvolve em Ph maior que 5
2.7.2. Maior probabilidade de se implantar no comeco do ciclo menstrual, pois o local nao está tao acido quanto durante e no final do ciclo.
2.7.3. + GLICOGÊNIO, + ATIVIDADE DE LACTOBACILOS, - pH VAGINAL, DESFAVORECE O DESENVOLVIMENTO DA TRICOMOSE.
2.8. SINAIS E SINTOMAS
2.8.1. HOMEM
2.8.1.1. Uretrite (corrimento uretral), disúria, prostatite, epididimite e infertilidade,
2.8.2. MULHER
2.8.2.1. Corrimento vaginal - claro, amarelo-esverdeado, bolhoso, de odor fétido, mais frequente no período pós menstrual. Dor no baixo abdome, disúria, parto prematuro e recém nascido de baixo peso.
2.9. Alteracao no Ph vaginal favorece a infeccao.
2.10. DIAGNÓSTICO
2.10.1. SOMENTE A CLÍNICA NAO É CONCLUSIVA PARA O T. VAGINALIS.
2.10.1.1. SINTOMATOLOGIA COINCIDENTE COM OUTRAS DST, E CARACTERÍSTICAS ESPECÍFICAS NAO ABRANGE TODAS AS INFECTADAS.
2.10.2. LABORATORIAL
2.10.2.1. HOMEM
2.10.2.1.1. COLETA DE 1 JATO DE URINA PELA MANHA, OU COLETA DE SÊMEN COM UM SWAB. nao ter feito uso de tricomonicidas há 15 dias.
2.10.2.2. MULHER
2.10.2.2.1. COLETA DE SECRECAO VAGINAL E URETRAL, NAO PODE TER FEITO HIGIENIZACAO POR NO MINIMO 18h a 24h antes do exame, e nao ter feito uso de tricomonicidas há 15 dias.
2.10.2.2.2. Melhor coleta nos primeiros dias após menstruacao.
2.11. PROFILAXIA
2.11.1. TRATAMENTO DE INFECTADO E DE PARCEIRO.
2.11.2. MEDIDAS PREVENTIVAS COMUM A TODAS A DST
2.11.3. PRÁTICA DO SEXO SEGURO
2.11.4. USO DE PRESERVATIVO
2.12. TRATAMENTO
2.12.1. METRONIDAZOL - MEDICAMENTO DE PRIMEIRA ESCOLHA.
2.12.2. TINIDAZOL, SECNIDAZOL
2.12.3. PODE-SE REALIZAR O USO TÓPICO E ORAL ( ALCANCAR CORRENTE SANGUÍNEA E O LÚMEN) , EXCETO EM GRÁVIDAS QUE SE LIMITA AO USO TÓPICO.
2.13. ASSINTOMÁTICOS
2.13.1. A identificacao dos assisntómaticos é de grande valia uma vez que esse grupo é maior fonte de proliferacao da infeccao. Exames imunológicos tem êxitos nesses casos permitindo uma triagem adequada, confirmando ou negando o exame parasitologico.