Corrimento Uretral
by Luciana Cordoville
1. Aspecto
1.1. . Mucóide ou purulento, com volume variado.
2. Uretrite não gonocócica
2.1. Sintomática, cujo bacterioscopia pela coloração de gram/cultura são negativas para Gonococo.
2.2. . Vários agentes responsáveis por essas infecções como: >C. trachomatis, >V. urealyticum, >M. hominis e T. vaginalis
2.3. . Transmissão ocorre pelo contato sexual, sendo o período de incubação, no homem, de 14 a 21 dias.
2.3.1. Dois terços das parceiras estáveis de homens com uretrite não gonocócica hospedam a C. trachomatis na endocérvice, podem reinfectar seu parceiro sexual e desenvolver quadro de dip se permanece sem tratamento.
2.3.1.1. Uretrites causadas por C. trachomatis podem evoluir: . Prostatite . Epididimite . Balanite . Conjuntivite (por autoinoculação)
2.4. Caracteriza-se pela presença de corrimentos mucoides, discretos, com disúria leve e intermitente.
3. Diagnósticos
3.1. . Realizado por: >Sinais e sintomas >Achados laboratoriais
4. Uretrites Persistentes
4.1. . Resistência bacteriana . Tratamento inadequado . Não adesão ao tratamento . Reinfecção
4.2. Diagnóstico: . Drenagem purulenta . Bacterioscopia pela coloração da secreção uretral teste positivo de estenose leucocitária
4.3. Tratamento
4.3.1. Uretrite não complicada
4.3.1.1. . Ciprofloxacina, dose única VO . Ceftriaxona, azitromicina VO.
4.3.2. Uretrite complicada (estende-se por 7 dias)
4.3.2.1. . Uretrite por Mycoplasma genitalium: >Azitromicina, 2 comprimidos VO (dose única)
4.3.3. Em menores de 18 anos e gestantes a Ciprofloxacina é contraindicada, sendo a Ceftriaxona o medicamento de escolha