Linha do tempo da educação não-formal no Brasil

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Linha do tempo da educação não-formal no Brasil by Mind Map: Linha do tempo da educação não-formal no Brasil

1. Século XXI

1.1. 2003 -Termo Educação Não Formal foi incorporado ao Plano Nacional de Educação em Direitos Humanos

1.2. Ampliação dos estudos em educação não formal

1.2.1. Preocupação em relação ao controle aplicado à Educação Não Formal e sua consequente descaracterização

1.3. Gadotti (2005) rejeita a concepção de Educação Não Formal em oposição à Formal e ressalta a informalidade como uma característica fundamental da educação do futuro

1.4. Garcia (2005): Educação Não Formal não está ligada à Educação Formal, pois ela tem origem em diferentes preocupações e considera experiências não priorizadas na Educação Formal

1.5. 2006: Educação Não Formal como componente curricular dos cursos de Graduação em Pedagogia e Licenciatura

1.6. Demanda por novas práticas pedagógicas

1.7. Educadores criativos, críticos, propositivos e transformadores de uma nova sociedade justa

1.8. Transmissão do conhecimento acadêmico se tornou inteiramente obsoleta

1.9. Individualismo e competitividade

1.9.1. Como enfrentar?

1.10. Aprendizagem da relação (educador e educando

1.10.1. Interação com o grupo

1.10.1.1. Preocupação em destacar o caráter social, ou seja, o vínculo com o grupo ao qual está inserido e as relações com os demais grupos

1.11. Convivência

1.11.1. Luta contra a exclusão

1.11.1.1. Valorização da Diversidade

1.12. Cultura do contexto

1.13. Cidadão participativo e crítico

1.14. Espaços educacionais não formais abrem para os educadores novos campos de trabalho

1.15. Discussões sobre globalização, neoliberalismo, terceiro setor, educação on-line

1.15.1. Reestruturação dos paradigmas sociais

1.16. Educação Não Formal segundo Gohn (2010): processo sociopolítico, cultural e pedagógico de formação para a cidadania

2. Brasil colonial

2.1. Educação não tinha importância

2.2. Não trazia resultados econômicos

2.3. Índios e negros considerados seres inferiores

2.3.1. Século XIX

2.4. Doutrina e catequese para torná-los obedientes e passivos

2.5. Igreja católica e artesãos na maioria das vezes de origem portuguesa como agentes de veiculação dessa educação não-formal

2.6. Educação formal era privilégio da elite branca

3. Século XIX

3.1. Expansão industrialização

3.2. Migrações internas

3.3. Crescente urbanização

3.4. 1834 - Ato Adicional - Províncias (Estados assumem o ensino fundamental e médio)

3.4.1. Ausência de um orçamento adequado para suprir as necessidades da população

3.5. Concepção predominante era de transmissão de conhecimento

3.6. (JOHN DEWEY, 1859-1952): defende um continuum entre as ações e experiências vividas: a educação não-formal foca no intercâmbio social,

4. Século XX

4.1. 1909 - O Presidente Nilo Peçanha criou as Escolas de Aprendizes Artífices nas várias unidades da Federação

4.1.1. Presidente Nilo Peçanha criou as Escolas de Aprendizes Artífices,

4.2. 1934 - Constituinte de 1934

4.3. Precária formação docente

4.4. Ausência de regulamentação

4.5. Economia açucareira e cafeeira demandando formação profissional

4.6. Início do processo de industrialização

4.7. Estado Novo - 1937-1945

4.7.1. Estado assume o treinamento da força de trabalho solicitado pelas empresas e indústrias

4.7.2. A política educacional se destinava a transformar o sistema educacional em um instrumento mais eficaz das classes subalternas e excluídas.

4.8. Novas exigências do mercado

4.8.1. Oferecidas escolas técnicas profissionalizantes

4.9. 1942 - O Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI) criado pelo Decreto-Lei 4.048 do então presidente Getúlio Vargas, com a missão de formar profissionais para a incipiente indústria nacional

4.10. Pós-Guerra

4.10.1. Indefinições na educação

4.11. 1946 - Lei Orgânica do Ensino Agrícola

4.11.1. Decreto Lei 9613 de 20/08/1946

4.11.1.1. Esta lei estabelece as bases de organização e de regime do ensino a agrícola, que é o ramo do ensino até o segundo grau, destinado essencialmente à preparação profissional dos trabalhadores da agricultura

4.12. Criação do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial SENAC

4.13. 1950 - Campanha Defesa Escola Pública

4.13.1. Escola Pública como elemento de promoção social e estabilidade de conflitos

4.14. Anos 60 - Popularização dos termos Educação Informal e Educação Não Formal com a publicação de The Worlds International Crisis (P. H. Coombs, 1968).

4.15. Educação não formal se dava por meio de sindicatos corporativistas ligados ao Estado

4.16. 1961

4.16.1. Aprovado Projeto LDBEN - Lei 4.024/61

4.16.1.1. Treze anos no Congresso

4.16.1.1.1. Verbas públicas poderiam ser repassadas para rede particular de ensino

4.17. Década 80 - "Década perdida"

4.17.1. Até então o interesse pela educação não formal era inexpressivo

4.17.1.1. Educação Não Formal era considerada uma extensão da Educação Formal, de menor importância

4.17.2. Estagnação econômica e social

4.17.3. A recessão econômica possui maior impacto nos países latino-americanos, africanos e asiáticos fomentando a geração de ONGs

4.17.4. Perda de qualidade de vida

4.17.4.1. Aumento da criminalidade

4.17.4.1.1. Doenças

4.17.5. Recrudescimento dos direitos dos trabalhadores

4.17.6. Aumento das demandas sociais

4.17.6.1. Demandas educacionais na sociedade

4.17.6.1.1. Demanda por educação escolar

4.17.7. 1985 - Diretas já

4.17.8. 1986 - Fórum Nacional de Educação em defesa da escola pública e gratuita

4.17.8.1. Reivindicava-se um projeto para educação como um todo, voltados para um cidadão pleno: acesso à cultura, informações, ciência, tecnologia

4.17.9. Constituição de 88 -todo o ensino público se tornou gratuito e assegurou-se, como direito público e subjetivo, o ensino fundamental

4.17.10. - Libâneo (1988) afrma que nas modalidades de Educação Formal e Não Formal há intencionalidade, porém as Trajetórias e reflexões sobre educação não formal não são formalizadas

4.17.11. Gestão democrática como princípio da educação pública

4.18. Década de 90

4.18.1. Avanço do neoliberalismo

4.18.1.1. Privatizações

4.18.2. Crise financeira de ONGs latino-americanas e precisam se redefinir interna e externamente para seguirem funcionando.

4.18.3. Mudanças na economia, na sociedade, no mundo do trabalho

4.18.3.1. Exige o desenvolvimento de novas competências e habilidades

4.18.4. 1995 - Plano Diretor de Reforma do Aparelho do Estado

4.18.4.1. Estado reforça seu papel de promotor, regulador e provedor de serviços sociais como educação e saúde e reduz o papel de execução e prestação direta desses serviços

4.18.5. 1996 - Nova LDBEN

4.18.5.1. (LDBEN) de 1996 reconhece a existência de contextos educativos fora do âmbito escolar

4.18.5.1.1. Alargamento do significado da educação para além da escola

4.18.6. Educação não-formal destaca-se no cenário nacional

4.18.7. Educação Não Formal atuando para qualificação profissional

4.18.8. Aprendizagem em grupo

4.18.9. Reavivar a cultura dos indivíduos nela envolvidos

4.18.10. Terceiro setor

4.18.11. - 1997: relatório da Comissão Internacional sobre Educação para o século XXI (ONU): educação como indispensável à humanidade na construção dos ideais da paz, da liberdade e da justiça social

4.18.12. 1999 - Lei n º 9.790, de 23/03/99

4.18.12.1. Dispõe sobre a qualificação de pessoas jurídicas de direito privado, sem fins lucrativos, como Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público, institui e disciplina o Termo de Parceria, e dá outras providências

4.18.12.1.1. Estímulo estatal para a ação cidadã?

4.18.13. 1999 – Gohn defende a relevância da educação não formal como possibilidade de criação de novos conhecimentos, para além do alcance da escola