Cristianismo Essencial

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1. JESUS É DEUS! Os quatro evangelhos retratam um testemunho harmonioso de Jesus. Para João, Jesus Cristo é o eterno filho por meio do qual, o Pai criou o mundo (Jo 1.29, 8.12). O próprio Jesus afirmou ser Deus e se apropria dos atributos e ações reservados somente a Deus, incluindo o seu nome pessoal Yahweh, o EU SOU (Jo 1.1, 5.18, 8.58). Jesus afirma ser o senhor de Davi (Mt 22.43-46). Ele incita o ódio dos líderes religiosos ao perdoar pecados (Lc 7.49, Mt 9.6, Mc 2,7), Ele afirma ser maior que o templo e até Senhor do sábado (Mt 12.6,8, Lc 6.5). Jesus revela ainda um relacionamento íntimo com Deus, antes da criação do mundo (Jo 17.5). Paulo diz que Jesus recebeu o nome que está sobre todo o nome para que toda língua confesse que Jesus Cristo é Senhor para a glória de Deus Pai (Is 45.23, Fp 2.9-11). Jesus de fato morreu e os quatro evangelhos afirmam isto (Mt 27.57-60, Mc 15.43-46, Lc 23.50-53, Jo 19.38-42). Jesus ressuscitou, e se Ele ressuscitou, então Ele é o eterno Filho de Deus. Em Mc 8.27-29 o apóstolo Pedro afirma a sua visão: “Tu és o Cristo, o filho do Deus vivo”.

2. Encontrando-se na História de Deus - Verdades centrais da fé cristã. Nós estávamos sentados na audiência, assistindo o teatro se desenrolar, quando o Espírito Santo – o diretor do elenco – nos arrastou para o palco, para dentro da ação, inseridos no roteiro. Agora fazemos parte do teatro que é verdadeiro, fazemos parte do povo de Deus! É o drama histórico da fidelidade de Deus que define quem Ele é, quem nós somos e por que devemos confiar nele. (Rm 1.1-4, Rm 8.31,39, Rm 11.33-36, Rm 12.1-2, Ef 2.10). É uma história reveladora na qual Deus nos convida a desempenhar a parte que Ele criou para cada um de nós desde antes da fundação do mundo (Ef. 2.10). Toda a fé cristã se apoia no anúncio público de que Deus agiu na história para salvar a humanidade do pecado e da morte.

3. HÁ TRÊS PESSOAS NA DIVINDADE! No drama bíblico, todos os maravilhosos dons vêm do Pai, no Filho, por intermédio do Espírito. O Deus Pai deu o seu próprio filho, mas é o Deus Filho que dá a sua vida e é o Deus Espírito Santo que habita em nós, portanto, o Pai é a fonte, o Filho é o mediador e o Espírito Santo, aquele que também estava no início da criação (Gn 1.1-2), que é aquele que trabalha no mundo e dentro de nós para concretizar a obra. Há um só Deus, o Pai (Dt 6.4, Ef 4.6), de quem são todas as coisas e para quem existimos, e um só Senhor Jesus Cristo, pelo qual são todas as coisas...(I Co 8.6). João 1.1-2 afirma que no princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus e o Verbo era Deus, Ele estava no princípio com Deus (Jo 1.14, 18). O Filho é outra pessoa que veio ao mundo revelar o seu Pai e vimos a sua glória, glória como do unigênito do Pai. Paulo confirma que tudo foi criado por meio dele e para ele. Ele é antes de todas as coisas. Nele tudo subsiste (Cl 1.15-17). A trindade se faz presente no batismo de Jesus, fato também compartilhado nos quatro evangelhos (Mt 3.13-17, Mc 1.9-11, Lc 3.21-22, Jo 1.32-34) e o próprio Jesus ao deixar a ordenança de batizar as pessoas em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo reforça a presença de três pessoas na Divindade (Mt 28.19). O Pai é a fonte não gerada de todas as coisas, o Filho é o Filho unigênito e o Espírito emana do Pai e do Filho. O Pai deu o seu Filho e o Espírito nos une a ele (At 2.23). Os três em um, trabalhando de modos distintos em direção à conclusão de uma única obra de redenção (Sl 139.16).

4. DEUS É PODEROSO E BOM. Primeiramente, o Deus supremo, a Sua majestade, vai além do nosso poder de compreensão (I Tm 6.15-16), mas precisamos explorar o caráter de Deus enquanto o descobrimos no drama revelador das Escrituras. Deus é independente do mundo em que vivemos, Ele está além deste mundo. Ele é independente, integral, imutável e transcende as categorias de tempo, espaço e liberdade, além de ser onisciente (sabe todas as coisas), onipresente (Pode está onde quiser) e onipotente (Tem todo o poder). Deus é puro Espírito, como Jesus mesmo afirmou (Jo 4.24): Deus é Espírito... Deus é eterno e assim conhece o fim desde o princípio, enquanto que nós somos criaturas de tempo. Deus é livre e nos deu liberdade também para decidir e agir, porém o plano eterno de Deus governa tudo o que acontece, inclusive os nossos atos livres. Aprendemos assim que existe a soberania de Deus, mas também a responsabilidade humana, afinal, nós não temos acesso ao roteiro da História que só Deus tem. Deus é bom por que transborda em amor (I Jo 4.8), compaixão e misericórdia (Ez 33.11, Ex 33.19, Rm 9.15), justiça (Rm 3.26), retidão, santidade, ciúme e fidelidade (II Tm 2.13) tudo isso em nosso favor.

5. DEUS FALA. De Gênesis a Apocalipse percebemos Deus falando com a humanidade. Ele proclama especialmente o seu filho como a semente da mulher – Eva - que esmaga a cabeça da serpente – Diabo - (Gn 3.15), esta é a promessa. Ele ensina as gerações que o cordeiro seria aquele que tiraria o pecado e em João 1.29 vemos o cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo, Jesus Cristo, este é o cumprimento. Deus fala através da sua palavra que foi escrita por vários profetas inspirados pelo Espírito Santo e formaram a Bíblia, a palavra de Deus autoritária, inerrante, clara e suficiente. Jesus Cristo destaca algumas formas pelas quais Deus falou com a humanidade através das escrituras, ao falar de Abel e Zacarias (Mt 23.35), de Noé (Lc 17.26-30), do povo de Israel recebendo o maná no deserto (Jo 6.49) e de Jonas (Mt 12.39-40). Jesus também autorizou seus discípulos a falarem em seu nome e eles reconheceram seus escritos como Escritura Sagrada, como palavra de Deus (II Tm 3.16, II Pe 1.21, I Jo 1.1-4). Assim como nos milagres realizados por Jesus, Deus fala de muitas maneiras, Ele sempre usa pessoas, lugares e coisas para cumprir seus planos extraordinários. São estas escrituras do antigo e do novo testamentos que testificam de Jesus Cristo (Jo 5.39-40), já dizia o próprio Jesus. É uma trama que se desenrola em Jesus Cristo através de toda história.

6. DEUS FEZ O MUNDO E NÓS O ESTRAGAMOS. Conforme lemos em Salmos 146.6, 33.6,9 e 50.1, Deus criou o mundo e tudo o que nele há e no desenrolar da história percebemos que por ser Deus o Pai, Filho e Espírito Santo, nosso Deus está acima de nós, entre nós e dentro de nós, fazendo sua palavra se concretizar. O pacto que Deus fez com Adão no princípio da criação é o contexto no qual Deus nos criou (Sl 8.3-4). O outro contexto tão importante quanto o primeiro chamamos de escatologia que corresponde ao alvo de Deus ao criar os seres humanos, onde toda a criação desfrutaria para sempre da liberdade dos filhos de Deus, afinal, a imagem de Deus é o que somos. Adão e Eva que eram dotados de sabedoria, Adão por exemplo, nomeou todos os animais , não era uma pessoa ingênua. Eles se recusaram a exercer o domínio real deles, permitindo que satanás entrasse na conversação pactual e se tornam réus do pecado. O mal, portanto, não é um princípio na própria criação, mas é a distorção intencional das boas dádivas em um arsenal direcionando contra o reino de Deus. Com o desenrolar do drama bíblico, vemos com clareza crescente que o pecado original nos torna igualmente condenados e corruptos (Sl 51.4-5). Um pecado que afeta a pessoa por completo. Uma depravação total que significa que não parte em nós que fique de fora da escravidão ao pecado e à morte (Is 64.6, Rm 14.23, Jr 17.9). Nós fomos projetados e criados com integridade, mas depois da queda, perdemos a habilidade moral de obter a retidão que Deus requer (Rm 5.12, 7.14, 3.10-11, Jo 8.44,). Precisamos ser libertos do cativeiro do pecado para sermos verdadeiramente livres e assim realizar nossa humanidade. Para a humanidade presa na sentença de morte, Deus insere o anúncio surpreendente do evangelho (Gn 3.15), este é o pacto da graça que se concretiza com a vinda do redentor, Jesus o Cristo (Gn 3.21, Hb 4.1).

7. DEUS FEZ UMA PROMESSA. As Histórias do antigo testamento na verdade, estão todas conectadas, cada uma como um novo episódio no desenrolar do drama da redenção. Abraão falhou, Moisés falhou, Sansão falhou, Davi, o homem segundo o coração de Deus, também falhou (I Sm 13.14), mas Jesus Cristo cumpriu o propósito de Deus (Gn 3.15, Mt 3.17). Jesus afirma que Ele é aquele sobre quem a escritura fala (Jo 5.39, Lc 24.25-27). Lendo as escrituras como um todo, encontramos que Jesus Cristo, não apenas era o Deus encarnado, mas descobrimos que Ele é profeta, sacerdote e rei fiel, o que Adão e sua descendência não conseguiu ser (Hb 2.10-15). Deus paz um pacto com Abraão (Gn 12-17), com Moisés, com Davi (I Sm 13-16) e em todas Deus promete fazer uma nova aliança (Jr 31.31-34) não fundamentado na obediência como os anteriores, o seu cumprimento dependeria apenas da graça de Deus. Este é o pacto da graça da nova aliança para cumprimento das promessas onde diz Deus: Vós sereis o meu povo e seu serei o vosso Deus (Jr 30.22).

8. ALEGRIA AO MUNDO! Para cumprimento das promessas de Deus ao seu povo, nasce o redentor, sem a semente do pecado, concebido pelo Espírito Santo de Deus e inserido na humanidade como o Filho de Deus em carne (Lc 1.34-35, Jo 1.1-3). Deus ligou uma pessoa da semente de uma mulher, também semente de Sara e Abraão (Gl 3.16-18), da tribo de Judá, semente do rei Davi para o cumprimento da sua esperada promessa (Mt 1.1, Lc 3,38). Muitas estratégias foram criadas por satanás para impedir a ação de Deus no mundo, mas todas fracassaram. Apocalipse 12 descreve bem através de uma linguagem simbólica os acontecimentos entre a primeira vinda de Cristo como uma criança e a sua segunda vinda futura como juiz e rei. Jesus é apresentado como o Filho de Deus por sua natureza divina, mas também como Filho de Deus pela sua natureza humana (Sl 2.2-4, Is 42.1, Jo 3.16), pois Ele escolheu fazer a vontade de Deus e realizar a sua obra redentora (Jo 4.34). Jesus Cristo é o cumprimento de tudo a que a lei apontava. Nós só podemos ser declarados justos diante de Deus e feitos filhos de Abraão, somente por intermédio da fé em Jesus Cristo, a semente na qual as nações seriam abençoadas. Ele é a fonte de todas as bênçãos espirituais (Ef. 1.3-14).

9. JESUS É SENHOR. Para se conhecer sobre Jesus Cristo a fonte são as escrituras sagradas, como um todo, pois assim Ele mesmo o demonstrou (Lc 24.27). Neste episódio os discípulos em Emaús não puderam reconhecê-lo, pois a forma de se conhecer Jesus sempre é através das escrituras. Para se descobrir que Jesus é Senhor, somente à luz da história bíblica. Jesus, o salvador, também é rei do seu reino. Ele é o Emanuel (Mt 1.21-23, Is 7.14), o Deus conosco, o fiel filho de Davi (Mt 21.9) que se assenta no trono eterno (2Sm 7, Hb 4.15). Ele é a forma pela qual Deus se aproxima de nós sem que sejamos consumidos, nele temos vida, bênçãos e alegria eterna. Como no princípio, Jesus é a luz que liberta o mundo da escuridão (Ef 2.1-5). Cristo é Senhor sobre todos, não apenas sobre a criação, mas sobre a igreja com sua graça salvadora. Sendo Jesus Cristo o Senhor das nossas vidas, devemos obedecê-lo e olhar firmemente para Ele como autor e consumador da nossa fé (Hb 12.1-2). Jesus é a resposta para nossas questões mais profundas e o cumprimento das promessas bíblicas.

10. O QUE ESTAMOS ESPERANDO? Quando se tem esperança, pode se suportar circunstâncias adversas, terríveis. A esperança cristã se constitui nas promessas de Deus cumpridas em Cristo, através da qual nos dá uma habilidade singular de aceitar a realidade da enfermidade, da fraqueza e da morte, pois não é o fim (Rm 8.24-25, 2Co 4.17). Podemos não saber tudo que vem depois, mas sabemos que será muito melhor (ICo 2.9). Morrer com Cristo é está na presença de Deus (Sl 16.10-11, 49.7-15, Ec 12.7, 2Co 5.8, Fp 1.23). Isto é o que esperamos, novos céus e nova terra, corpos glorificados (Rm 8.23) e a presença de Deus por toda uma eternidade. Assim como foram exterminadas as nações idólatras e maus nos tempos de Josué, assim serão exterminados aqueles que não fazem parte do reino de Deus, o reino do Filho do seu amor (At 17.31, Ap 1.17-18, Rm 2.5,9, ITs 5.1-3, 2Ts 1.7-8, Jd 7.13, 2Pe 3.7). Uma grande festa está preparada aos que vencerem com Cristo (Is 25.6, 55.1,3, Rm 8.18). O retorno de Jesus Cristo será para ressurreição dos mortos e julgamento das nações. Ele liderará o seu povo para a glória eterna. Que maravilhosa esperança que há para aqueles que fazem parte do seu reino!

11. ENQUANTO ISSO: CHAMADOS. Nossa missão é cumprir a ordem do nosso Senhor Jesus Cristo: Ide por todo o mundo e pregai o evangelho a toda criatura. É transformar o mundo no reino de Cristo, salvar almas da perdição, deste mundo fadado à destruição. É ser testemunha viva do poder de Deus, do seu amor, da sua proteção e preocupação com cada uma das suas criaturas. Faz-se necessário se apresentar a Deus como sacrifício vivo, santo e agradável a Deus (Rm12.1). Não estamos construindo um reino, estamos recebendo um reino a ser partilhado. Partilhado com a família, com a igreja, com todos os que ainda não estão inseridos no reino de Deus (At 2.39). Somos chamados para servir ao nosso próximo, trazendo-o as boas novas do triunfo salvador de Cristo (Rm 8.2). Devemos, portanto, abandonar qualquer enredo no qual estejamos trabalhando e nos aprofundar no enredo de Deus e assim o Espírito Santo nos colocará como um personagem na maior história já contada.