Saneamento Básico

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Saneamento Básico by Mind Map: Saneamento Básico

1. 3. Depuração

1.1. Redundâncias

1.1.1. 1º redundância

1.1.1.1. Acesso não é universal. 16% da população brasileira não tem acesso à água tratada e mais de 100 milhões de brasileiros (47,6%) não são atendidos com a coleta de esgoto.

1.1.1.2. De acordo com a SNIS 35 milhões de brasileiros não têm acesso à água tratada e mais de 100 milhões não são contemplados com coleta dos esgotos.

1.1.1.3. Nova redação

1.1.1.3.1. De acordo com a SNIS (Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento) 16% da população brasileira não tem acesso à água tratada e mais de 100 milhões de brasileiros (47,6%) não são atendidos com a coleta de esgoto.

1.1.2. 2º redundância

1.1.2.1. Doenças: para cada R$1 gasto com saneamento, a prefeitura economiza $4 em saúde pública evitando o tratamento de doenças primárias como diarreira aguda, parasitárias (amebíase, giardíase), bacterianas (cólera, febre tifóide), vira como hepatite, polio, rotavírus e norovírus

1.2. Todo-Parte

1.2.1. 1º relação

1.2.1.1. Rios Mortos: os rios que recebem esgoto sem tratamento e lixo morrem e cheiram mal, sem oxigênio suficiente para ter vida. Rios e córregos canalizados escondidos embaixo da cidade também sofrem com esgoto clandestino.

1.2.1.2. Os rios de onde se capta água para posterior tratamento e uso também é usado para diluir o esgoto. Estima-se que 110 mil km de trechos de rio estão com a qualidade comprometida pelo excesso de carga orgânica devido à poluição hídrica. Alguns rios já recebem tanta carga de esgoto que não conseguem diluir se tornando um esgoto a céu aberto.

1.2.1.3. Serviços de má qualidade. Água sem tratamento chegando à população, parte da população sem coleta de lixo.

1.2.1.4. Nova redação

1.2.1.4.1. Os rios utilizados para descarte/diluir esgoto também são usados para captação para tratamento. Alguns rios já recebem tanta carga de esgoto que não conseguem diluir se tornando um esgoto a céu aberto. Logo, com serviços de má qualidade a água sem tratamento acaba chegando à população, parte da população sem coleta de lixo.

2. 4. Lista refinada de inquietações

2.1. 1. Problemas crônicos

2.1.1. No Brasil, 16% das pessoas não recebem água tratada e 47,6% não são atendidos com a coleta de esgoto sanitário. Faltam investimentos no setor e adoção de políticas públicas eficientes.

2.1.2. Em Goiânia, 99,03% da água captada é tratada e 53,85% do esgoto é coletado por rede de esgotamento sanitário. Veja a tabela com dados do IBGE, 2008

2.1.2.1. Tabela Volume de Água tratada.pdf

2.1.3. Doenças são evitadas, investir R$ 1,00 em saneamento básico e prefeitura economiza R$ 4,00 em saúde pública e ainda evita diversas doenças causadas pelo consumo de água não tratada e a falta de coleta de esgoto, coleta de lixo.

2.2. 2. Incompreensões

2.2.1. Lixo acumulado em locais impróprios acumula água parada, junta insetos e animais transmissores de doenças. Lixo e esgoto lançado em rios e córregos, matam os rios.

2.3. 3. Fraudes

2.3.1. Recursos desviados ou mal aplicados. Redes sem manutenção, envelhecidas e precárias que não recebem melhorias por má gestão. Ligações clandestinas de água e de esgoto que objetivam fraudar o pagamento pelo serviço.

2.4. 4. Conflitos

2.4.1. Captação de água dos rios que também são receptores de esgoto, os rios também são utilizados como diluidores do esgoto, com isso cerca de 110 mil km de rios no país estão poluídos. O sistema de captação de água é dependente do clima, escassez de chuva, os reservatórios secam provocando racionamentos e interrupções no fornecimento de água à população.

2.4.2. Faltam investimentos no setor. A oferta dos serviços não avança na proporção da demanda, a população de baixa renda, que normalmente constrói suas moradias em locais afastados dificulta a construção de novas redes de água e esgoto. Instalação de novas indústrias, consumidores potenciais de água e descarte de esgoto em grande quantidade também esbarram na oferta insuficiente do serviço de saneamento básico.

2.5. 5. Frustrações

2.5.1. Racionamentos e interrupções no fornecimento do serviço devido ao mau uso da água. O reuso de água deveria ser prioridade pelo consumidor industrial. Altas taxas cobradas por serviço de má qualidade.

2.6. 6. Dilemas

2.6.1. Parta da população habita locais próximos a cursos de água e descartam lixo e esgoto ali mesmo, degradam o meio ambiente e são expostos ao contato com a poluição.

2.7. 7. Paradoxos

2.7.1. Descarte de lixo e esgoto direto na natureza, sem tratamento são despejados nos rios, estes são fonte de captação de água para ser tratada.

2.8. 8. Distorções

2.8.1. Metas de universalização do atendimento à população não são cumpridas. Indicadores atuais de saneamento básico são semelhantes aos dados do século 19.

2.9. 9. Disturbios

2.9.1. Lixões construídos a céu aberto. Disposição inadequada, polui o solo, produz chorume e gases prejudiciais à natureza. Catadores que sobrevivem do lixão, em contato e até morando próximo a esses aterros sanitários.

2.10. 10. Ruídos

2.10.1. Serviços de má qualidade. População sem água tratada e sem a coleta de esgoto e lixo. Vazamentos de esgoto nas vias públicas. Redes de água precárias e ineficientes que provocam uma perda estimada em 38,29% segundo o site Água - Trata Brasil

2.11. 11. Situações emblemáticas

2.11.1. População mais vulnerável social e economicamente sem acesso aos serviços de saneamento básico.

2.11.2. Os avanços de saneamento básico atendem às regiões mais desenvolvidas das cidades, onde os serviços são prestados com maior qualidade.

2.12. 12. Perturbações

2.12.1. O clima influencia diretamente o fornecimento de água. Em tempos de escassez de chuva, há racionamentos e interrupções constantes no serviço.

2.13. 13. Insatisfações

2.13.1. População de baixa renda, habitando em locais impróprios e sem saneamento básico, uma população mais expostas aos riscos de doenças comuns que já deveriam ter sido erradicadas.

2.14. 14. Adversidades

2.14.1. Ineficiência técnica no setor de saneamento básico. Projetos mal elaborados e ineficazes para prestar o serviço com qualidade.

2.14.2. Perdas significativas em todo o sistema, prejuízos que oneram o consumidor e exigem investimentos ainda maiores para atender à demanda e superar as perdas.

2.15. 15. Necessidades

2.15.1. Participação ativa da sociedade na elaboração de novos projetos e busca de soluções.

2.15.2. Aumento na oferta dos serviços, melhoria da qualidade no fornecimento e no processo de tratamento da água e da coleta de esgoto e do lixo.

2.15.3. Intensificar as iniciativas de reciclagem e reaproveitamento do lixo.

2.16. 16. Lapsos

2.16.1. As interrupções de coleta de lixo doméstico e industrial necessitam de uma melhor gestão. Os transtornos pelo acúmulo de lixo nas ruas oferece risco à saúde pública.

2.16.2. Gestão ineficiente, o setor público não consegue uma solução e a participação do setor privado é ainda pequena.

3. 1 - Lista primária de inquietações

3.1. 1. Problemas crônicos

3.1.1. Acesso não é universal. 16% da população brasileira não tem acesso à água tratada e mais de 100 milhões de brasileiros (47,6%) não são atendidos com a coleta de esgoto.

3.1.2. Falta investimentos no setor e execução de políticas públicas de planejamento urbano

3.1.3. Doenças: para cada R$1 gasto com saneamento, a prefeitura economiza $4 em saúde pública evitando o tratamento de doenças primárias como diarreira aguda, parasitárias (amebíase, giardíase), bacterianas (cólera, febre tifóide), vira como hepatite, polio, rotavírus e norovírus

3.1.4. Mosquitos: os mosquitos da malária febre amarela, dengue, zika e chikungunya proliferam em áreas sem saneamento básico, onde o esgoto e o lixo não coletado acumulam água parada.

3.1.5. Rios Mortos: os rios que recebem esgoto sem tratamento e lixo morrem e cheiram mal, sem oxigênio suficiente para ter vida. Rios e córregos canalizados escondidos embaixo da cidade também sofrem com esgoto clandestino.

3.2. 2. Incompreensões

3.2.1. Os riscos à saúde pública e ao meio ambiente não são considerados.

3.2.2. Saneamento básico: trata-se do mínimo necessário ao ser humano. Posto que controla diversas doenças prejudiciais à saúde humana.

3.3. 3. Fraudes

3.3.1. Recursos desviados ou mal aplicados. Destinação de receitas não estão canalizadas à manutenção e ampliação da infraestrutura das redes de água e esgotamento sanitário

3.3.2. Ligações clandestinas, consumidores que violam medidores para não pagar pelo serviço.

3.4. 4. Conflitos

3.4.1. Os rios de onde se capta água para posterior tratamento e uso também é usado para diluir o esgoto. Estima-se que 110 mil km de trechos de rio estão com a qualidade comprometida pelo excesso de carga orgânica devido à poluição hídrica. Alguns rios já recebem tanta carga de esgoto que não conseguem diluir se tornando um esgoto a céu aberto.

3.4.2. O sistema de captação de água é dependente do clima. A falta de chuva reflete imediatamente em racionamentos e interrupções no fornecimento de água. A demanda da população e crescente aumento de indústrias é muito maior que os investimentos em infraestrutura de captação de água e coleta e tratamento de esgoto.

3.5. 5. Frustrações

3.5.1. Racionamentos constantes e interrupções no fornecimento de água provocados pelo mau uso da água. O reuso da água que deveria se tornar uma prática rotineira, principalmente por indústrias, avança muito lentamente.

3.5.2. Taxas cobradas que não refletem a qualidade do serviço ofertado

3.5.3. De acordo com a SNIS 35 milhões de brasileiros não têm acesso à água tratada e mais de 100 milhões não são contemplados com coleta dos esgotos

3.6. 6. Dilemas

3.6.1. Moradias construídas próximos a afluentes de água que são utilizados para o descarte do esgoto

3.6.2. Parte da população cujo acesso ao serviço de saneamento é comprometido é exposta a um ambiente que facilita a transmissão de doenças como dengue e zika, cólera, hepatite. Que naturalmente atinge à população assistida pelo saneamento básico

3.6.3. Agressão e destruição do meio ambiente fontes naturais de água e alimento

3.7. 7. Paradoxos

3.7.1. Descarte de lixo e esgoto na natureza, principalmente em cursos de água doce que é a fonte produtora de água para consumo humano.

3.7.2. Indicadores de saneamento básico na atualidade, século 21, semelhantes aos dados do século 19.

3.8. 8. Distorções

3.8.1. Meta de universalização dos serviços de água e esgoto não são cumpridas. Os Planos Municipais de Saneamento precisam ser cumpridos e o saneamento tem que ser adotado como política de gestão.

3.8.2. Gestão Municipal precisa adotar medidas contínuas de melhoria e construção de novas redes. Muitas obras são iniciadas mas não são concluídas, gerando mais custos à população.

3.9. 9. Distúrbios

3.9.1. Lixões: uma forma inadequada de disposição final de resíduos sólidos, simples descarga do lixo sobre o solo, sem medidas de proteção ao meio ambiente ou à saúde pública.

3.9.2. A presença de catadores de lixo, trabalhando e vivendo nos lixões, expostos à doenças, riscos de incêndio causados pelos gases gerados na decomposição dos resíduos.

3.10. 10. Ruídos

3.10.1. Serviços de má qualidade. Água sem tratamento chegando à população, parte da população sem coleta de lixo

3.10.2. Vazamento de esgoto sanitário nas vias públicas, rede sem manutenção ou deficitária

3.11. 11. Situações emblemáticas

3.11.1. Parte da população mais vulnerável social e economicamente não tem acesso à estrutura de bens e serviços de saneamento.

3.11.2. Os avanços em saneamento básico ocorrem nas regiões da cidade que são mais desenvolvidas, enquanto que regiões de periferia não possuem acesso aos serviços

3.12. 12. Perturbações

3.12.1. O padrão de distribuição das chuvas variam naturalmente. Eventos extremos de excesso ou escassez de chuvas vão gerar racionamentos e interrupções no sistema de fornecimento de água.

3.12.2. Infraestrutura das redes de água e esgoto deficitárias, velhas, sem manutenção, frequentes rompimentos de adutoras provocando interrupção total ou parcial no sistema.

3.13. 13. Insatisfações

3.13.1. Moradores de locais sem saneamento básico ganham salários menores do que a população com acesso a água, coleta e tratamento de esgotos.

3.13.2. Infraestrutura precária ou inexistente propicia o contato humano com esgotos à céu aberto. Normalmente os moradores nestas áreas são de baixa renda e vulneráveis a doenças comuns, o efeito disso é uma elevação nos índices de atendimento nos postos de saúde pública.

3.14. 14. Adversidades

3.14.1. Ineficiência técnica no setor de saneamento. Ideias equivocadas de que o setor trata somente de um serviço social, como se não estivesse inserido em um contexto econômico e de negócios.

3.14.2. Perdas significativas em todo o sistema, perda de água tratada, sem reuso eficiente, regulações inadequadas. Fatores que dificultam a ampliação de investimentos em decorrência dos prejuízos decorrentes da ineficiência e das perdas técnicas.

3.15. 15. Necessidades

3.15.1. Participação ativa da população nas decisões que envolvem os serviços de saneamento básico. Exercendo o direito de opinião e cobrando dos entes públicos ações efetivas na execução doas Planos de Saneamento Básico

3.15.2. Aumentar a oferta dos serviços. Atendimento da demanda até alcançar a universalização do fornecimento de água, coleta e tratamento do esgoto, coleta de lixo.

3.16. 16. Lapsos

3.16.1. Interrupção da coleta de lixo doméstico e industrial. Acúmulo de lixo nas calçadas, mal cheiro, atraem insetos e animais transmissores de doenças.

3.16.2. Gestão ineficiente na coleta e tratamento do lixo. Os programas de reciclagem não avançam. Os desafios do reaproveitamento se resumem a ações públicas. Não há soluções apresentadas que incluam o setor privado. O setor público já se provou ineficiente na gestão do lixo, coleta e reaproveitamento

4. 2.Fontes de Coleta

4.1. Primária

4.1.1. https://www.ibge.gov.br/estatisticas/multidominio/meio-ambiente/9073-pesquisa-nacional-de-saneamento-basico.html?=&t=o-que-e

4.1.2. https://www.ibge.gov.br/estatisticas/multidominio/meio-ambiente/9073-pesquisa-nacional-de-saneamento-basico.html?=&t=destaques

4.1.3. Tabela Volume de Água tratada.pdf

4.2. Secundária

4.2.1. SNIS-Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento: SNIS - Série Histórica

4.2.2. Home - Trata Brasil

4.2.3. Painel Saneamento Brasil - Explore os indicadores

4.2.4. Conjuntura

4.3. Interna

4.3.1. Rodadas de discussão trabalhadas entre a a dupla, sobre as fontes primárias e secundárias e as diversas inquietações listadas.