1. Fenomenologia
1.1. Considera a importância da descrição subjetiva dos sujeitos sobre suas vivências e os sentidos que essas vivências assumem para os sujeitos que as descrevem.
2. Perspectiva histórico-social
2.1. Concepção de ser humano como produto e produtor da sociedade.
2.2. Concepção de ciência como construção social e histórica.
2.3. O conhecimento é produzido nas relações concretas que as pessoas estabelecem dentro dos grupos sociais em que vivem na sociedade.
3. Representações sociais
3.1. Considera o potencial de temas do cotidiano e do senso comum como fontes para a construção conhecimento científico.
3.1.1. Exemplos:
3.1.1.1. Ideologias.
3.1.1.2. Saúde pública.
3.1.1.3. Doenças mentais e sexuais.
3.1.1.4. Educação.
3.1.1.5. Esferas pública e privada da sociedade.
3.1.1.6. Identidades.
3.1.1.7. Relações de gênero.
3.1.1.8. Raça.
3.1.1.9. Etnias.
3.1.1.10. Classe social.
3.1.1.11. Tópicos que envolvem o tema da exclusão social.
4. Estudos culturais
4.1. Considera a transdisciplinaridade para a construção da pesquisa, valendo-se de contribuições de vários campos do conhecimento que auxiliem a explicar ou responder a questão que se investiga.
4.2. Emerge a concepção de discurso, que ajuda a compreender a realidade na qual as pessoas constroem suas relações para além da interpelação da ideologia dominante, mas também como resistência a esta ideologia, mobilizando a produção de novos sentidos e buscando mudanças.
5. Etnografia e pesquisa-ação
5.1. Envolvem a inserção do pesquisador no contexto pesquisado, podendo os sujeitos pesquisados assumirem papéis ativos na construção da pesquisa.
5.2. São modalidades de pesquisa também conhecidas como pesquisa de campo.
5.3. Neste contexto, são importantes:
5.3.1. Diário de campo
5.3.1.1. Enquanto instrumento de registro e fonte de informações, o diário de campo é uma ferramenta importante.
5.3.2. Técnica da observação-participante
5.3.2.1. Por meio desta técnica, o pesquisador busca sempre questionar as relações observadas, assim como o seu próprio papel, por meio da atitude do estranhamento, até tornar familiar o que inicialmente era estranho e ao mesmo tempo estranhar aquilo que parece familiar.
5.3.2.1.1. Dessa maneira, o pesquisador pode questionar eventuais fenômenos considerados “naturais”.