Contextualização de conceitos de deficiência à luz de indicadores teóricos

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Contextualização de conceitos de deficiência à luz de indicadores teóricos by Mind Map: Contextualização de conceitos de deficiência à luz de indicadores teóricos

1. Séc XX

1.1. Para Vigotiski, 1934: “os deficientes são indivíduos com comprometimentos no organismo devido a padrões genéticos diferenciados, lesões neurais, malformações hereditárias e formação anômala, com ocorrências que levam a um funcionamento diferenciado do organismo físico; e pela dificuldade nas interações sociais e da inadequação da apropriação de conhecimentos necessários para o pleno desenvolvimento humano.”

1.2. Para Pessotti, em 1984:“a ciência compreende a deficiência como um fenômeno metafísico e é justificado por transcender a responsabilidade humana.”

1.3. Segundo Amaral, 1992: “há a tentativa de homogeneizar determinado conjunto com características semelhantes, distanciando-se dos não iguais. Por conseguinte, formam outro conjunto, mas fora da norma, pois não apresentam correspondentes a um modelo preestabelecido.”

1.4. Omete 1996, garante que: "a definição de deficiência perde o caráter oficial e universal, passa a ser contingencial. As pessoas começam a compreender que alguém é deficiente somente em um contexto temporal, espacial e socialmente determinado. Começam a compreender que é necessário especificar os critérios segundo os quais ele é deficiente.”

1.5. Goffman (1998) “pessoas com deficiência são vistas no contexto social em condição de inferioridade e atreladas a um profundo sentido depreciativo, por não terem atingido o pleno desenvolvimento humano.”

2. Séc XXI

2.1. Segundo Oliveira, 2004: “a deficiência é vista como concepção individual: é interpretada como um atributo inerente ao indivíduo. Pode tomar como referência o desvio de um padrão, de uma média de normalidade ou presença de alguma falha ou limite que levam a um mau funcionamento geral ou em alguns aspectos específicos.”

2.2. Fonseca, 2005: “deficiente é a criança que se desvia da média ou da criança normal em: características mentais; aptidões sensoriais; características neuromusculares e corporais; comportamento emocional; aptidões de comunicação; múltiplas deficiências, até ao ponto de justificar e requerer a modificação das práticas educacionais ou a criação de serviços de educação especial no sentido de desenvolver ao máximo as suas capacidades.”

2.3. Gatjens, 2007:“a pessoa com deficiência é considerada como sujeito de direitos, em oposição aos modelos que a viam como objeto de assistência e reabilitação.”

2.4. Segundo Barnes, 2010: “todas as pessoas são, potencialmente, deficientes, pois a deficiência é consequência de fatores sociais e políticos e não um inevitável acontecimento natural.”

3. Séc. XIX

3.1. Segundo Philippe Pinel: “indivíduos com perturbações mentais deveriam ser tratados como doentes, ao contrário do que acontecia até então, quando eram tratados com violência e discriminação.”

4. Roma, Grécia e Idade Média

4.1. Concepção Metafísica

4.2. Segundo Aranha, 2005: os deficientes eram considerados diferentes, um castigo, para igreja eram demoníacos. Foram sacrificados por suas características e falta de utilidades a oferecer para a época.