Parasitoses intestinais
by Lara Gabriela
1. Ascaridíase
1.1. Ascaris lumbricoides
1.2. Na maioria assintomática.
1.3. Oclusão intestinal pelo bolo de áscaris ou da migração de larvas par a os pulmões (Löefler); pode causar obstrução bilibar, pancreatite aguda; eliminação de vermes por orifícios.
1.4. Transmissão : ingestão de ovos ➡️ vermes adultos vivem no intestino delgado (jejuno ou íleo).
1.5. Diagnóstico: EPF ➡️ identificação de ovos nas fezes pelos métodos de sedimentação de Lutz ou de Hoffman.
2. Enterobíase
2.1. Enterobius vermicularis
2.2. Clínica: Prurido anal
2.3. Ingestão de ovos liberados pelas fêmeas na região perianal/anal; Indivíduo coça a região ➡️ leva ovos à boca ➡️ vermes adultos no intestino grosso.
2.4. fita gomada (método de Graham).
2.5. Tratamento: palmoato de pirvínio, mebendazol e albendazol.
3. Esquistossomose
3.1. Schistossoma mansoni
3.2. Aguda: dermatite cercariana + síndrome febril eosinofílica (de Katayama), hepatoesplenomegalia e polimicrolinfadenopatia.
3.3. Crônica: hipertensão portal com formação de granulomas e fenômenos im unológicos.
3.4. Transmissão : ovos eliminados nas fezes ➡️ águas com caramujo (Biomphalaria) ➡️ cercária ➡️ penetração na pele humana ➡️ vermes adultos parasitam vasos do sistema porta.
3.5. Diagnóstico: Lutz e Kato-Katz / Biópsia de mucosa retal
3.6. Tratamento: praziquantel e oxaminiquine.
4. Estrongiloidíase
4.1. Strongyloides stercoralis
4.2. Clínica: varia de casos as sintomáticos até formas graves disseminadas (principalmente em imunossuprimidos ou em uso de corticoide), sintomas digestivos são os mais comuns, principalmente síndrome dispéptica.
4.3. Transmissão: penetração na pele pela larva filarioide. 1.Pode haver autoinfestação interna: larvas filarioides formadas no intestino ➡️ penetram na mucosa ➡️ ciclo pulmonar. 2. Na autoinfestação externa: a larva penetra na região perianal. Verme adulto ➡️ duodeno-jejuno.
4.4. Diagnóstico: método de Baermann-Moraes (específico para larvas) / Testes sorológicos.
4.5. Tratamento: Formas não complicadas: ivermectina, albendazol. Formas complicadas ou disseminadas: tiabendazol.
5. Giardíase
5.1. Giárdia lambia
5.2. Na maioria assintomáticos, ou diarreia alta não invasiva, má absorção intestinal.
5.3. Pode provocar síndrome dispéptica
5.4. Cistos ➡️ trofozoítos ➡️ intestino delgado ( duodeno e jejuno proximais)
5.5. Diagnóstico: pesquisa de cistos ou antígenos nas fezes.
5.6. Diagnóstico diferencial: doença celíaca ou úlcera péptica
6. Amebíase
6.1. Entamoeba histolytica
6.2. Clínica: colite amebiana: diarreia baixa e invasiva (disenteria). Forma extraintestinal: abcessos, principalmente hepático.
6.3. Ingestão de cistos ( água ou alimentos contaminados ) ➡️ Trofozoítos ( forma parasitária ) ➡️ cólon.
6.4. Diagnóstico: pesquisa de cistos nas fezes ou aspirados de abcessos
6.5. Diagnóstico diferencial (ameboma) : tumor de cólon.
7. Teníase - cisticercose
7.1. Teníase ( Taenia Solium e T. saginata) e Cisticercose (apenas a T. solium
7.1.1. Homem hospeda verme = teníase sintomas GI vagos. Homem hospeda larva = cisticercose. Neurocisticercose NC : déficits focais, crises convulsivas comuns.