PANCREATITE CRÔNICA

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PANCREATITE CRÔNICA by Mind Map: PANCREATITE CRÔNICA

1. Classificação

1.1. Pancreatite tropical

1.1.1. Comum nas regiões a 30 graus da linha do equador (Índia)

1.1.2. Relacionado à ingestão de mandioca e mutações de SPINK

1.2. Pancreatite autoimune

1.2.1. Tipo 1

1.2.1.1. Mais comum

1.2.1.2. Presença de densos infiltrados linfoplasmacísticos periductais

1.2.1.3. Coloração positiva para Imunoglobulina G4

1.2.2. Tipo 2

1.2.2.1. Infiltrado de neutrófilos, e células plasmáticas que destroem e obliteram o epitélio do ducto pancreático

1.3. Pancreatite idiopática

2. Manifestações clínicas

2.1. Dor inicialmente precipitada pela ingesta oral

2.2. Náuseas e vômitos são comuns de acordo com que a doença progride

2.3. Casos graves: sangramentos, osteopenia e osteoporose

2.4. Casos graves: sangramentos, osteopenia e osteoporose

2.5. Diabetes melito

2.6. Icterícia ou colangite (5 a 10%)

3. Tratamento

3.1. Clínico

3.1.1. Equipe multidisciplinar + plano terapêutico

3.1.2. Incentivados à cessação do tabagismo e etilismo

3.1.3. 1• linha = AINEs

3.1.4. Tramadol ou Propoxifeno

3.1.5. Sedativos

3.1.6. Dor crônica: antidepressivos triciclicos, IRSS, IRSN

3.1.7. Enzimas pancreáticas + IBP

3.2. Endoscópico

3.2.1. Tratamento da obstrução do ducto pancreático sintomático com dilatação + colocação de stent de polietileno

3.3. Cirúrgico

3.3.1. Depende dos sintomas e da presença/ausência de dilatação ductal pancreática

3.3.2. Se ducto pancreático dilatado (>7mm) - Descompressão

3.3.3. Se ducto pancreático normal - Ressecção

3.4. Dilatação do ducto pancreático secundária aos cálculos ou extensões ductais

4. Inflamação resistente + fibrose irreversível

4.1. Atrofia do parênquima pancreático

5. Fatores de risco

5.1. Abuso de álcool (70 a 80% dos casos)

5.2. Tabagismo

5.3. Mutações genéticas

6. Diagnóstico

6.1. Tomografia Computadorizada

6.1.1. Ducto pancreático dilatado (68%)

6.1.2. Atrofia do parênquima (54%)

6.1.3. Calcificações pancreáticas (50%)

6.1.4. Outros: derrame peripancreático, edema pancreático focal, ducto biliar dilatado e contorno do parênquima pancreático irregular

6.1.5. Útil também para diagnóstico das complicações

6.2. Ressonância Magnética

6.3. Colangiopancreatografia por Ressonância Magnética com injeção de secretina

6.4. Colangiopancreatografia Retrógrada Endoscópica

6.4.1. Se TC e CPRM contra-indicadas ou falha como diagnóstico

6.5. Ultrassom endoscópica

6.5.1. Estágios iniciais da doença

6.5.2. Critérios de Rosemont

6.6. Histopatológico

6.6.1. Padrão-ouro

6.6.2. Não há indicação de biópsia por agulha guiada por ultrassom

6.7. Testes funcionais

6.7.1. Diagnóstico de insuficiência exócrina pancreática