1. Ecologia da paisagem - recuperação de ecossistemas
1.1. A ecologia de paisagens possui duas principais abordagens: a geográfica e a ecológica
1.2. Dinâmica da ecologia de paisagens
1.3. Mecanismos da ecologia d paisagens que favorecem a dinâmica da restauração ambiental: Estrutura da paisagem, tipo d matrizes, fontes d propágulos, fragmentação, conectividade por corredores ecológicos.
1.4. Auto regeneração do ecossistema: influenciada pelas características de uso e ocupação da área
1.5. Cota altimétrica entre florsta matriz e área degradada, e formas de rlevo
2. Grupos funcionais na recuperação de ecossistemas
2.1. Diversidade de sp ou funcional: síndrome de dispersão, fixação de N, bons forófitos, deciduidade, economia de água, contenção de processos erosivos, ciclagem de nutrientes.
2.2. FRAMEWORK SPECIES: grupo de sp que formam o alicerce e a estrutura do ecossistema e/ou desencadeiam processos ecológicos importantes para a auto-sustentabilidade.
3. Plantas invasoras X Recuperação de ecossistemas
3.1. Invasão biológica: é o estabelecimento de sp animais ou vegetais, vindas d outras regiões, portanto exóticas, em ecossistemas naturais ou manejadas pelo homem, de modo a dominar o ambiente e a causar danos a sp originais e ao próprio equilíbrio do ecossistema, causando até extinção.
3.2. Processo de invasão: Introdução, estabelecimento, expansão, equilíbrio
3.3. Invasão biológica X Cerrado
3.3.1. Algumas plantas exóticas se tornaram invasoras no cerrado: ao se introduzirem, encontram condições ecológicas parecidas com as de seus habitats de origem.
3.3.2. Fatores da sua própria biologia também contribuíram para seu sucesso como invasoras no cerrado: metabolismo C4, heliófilas, altas taxas de crescimento, etc
3.4. Eficiência reprodutiva: ciclo reprodutivo rápido, produção de sementes com alta viabilidade, alta capacidade de dispersão e reprodução vegetativa, e alta capacidade de germinação.
3.5. Alguns impactos: incêndios, alteração do ciclo de nutrientes, luminosidade do solo
3.6. Manejo = controlar
3.7. Controle de plantas invasoras X restauração = técnicas de controle
3.8. Opções de técnicas mecânicas: arranquio,corte raso, sombreamento, queima
4. Mecanismo de sucessão ecológica: chuva de sementes e banco de sementes
4.1. Chuva de sementes: sementes que chegam ao solo por mecanismo de dispersão e ainda não foi incorporado ao banco de sementes
4.1.1. Importância da fauna na dispersão: zoocória, aves frugivoras
4.1.2. Distancia das áreas de fonte produtora: quanto maior a distancia, maior será o nº de sementes presentes na chuva d sementes.
4.1.3. Funções: Formação do banco de plântulas e sementes ( fonte de propágulos para a regeneração natural).
4.1.4. AD: formar novo banco de sementes, colonização, recebem sementes em pouca quantidade, fator limitante, distancia de fragmentos florestais.
4.1.5. Manutenção dos dispersores na área: escolha de sp, oferta de alimento e abrigo e poleiros para forrageio e descanso.
4.1.6. Técnicas de restauração
4.2. Banco de sementes: sementes não germinadas potencialmente capazes de substituir plantas adultas, contendo principalmente sp pioneira.
4.2.1. Importância: fonte de propágulos, estabelecimento de populações, manutenção da diversidade de sp, recrutamento de novos indivíduos em áreas iniciais de sucessão
4.2.2. Sementes viáveis no solo e na serrapilheira. Estado de latência. Sistema dinâmico = chuva de sementes.
4.2.3. Tipo: de banco de sementes
4.2.3.1. Transitório: sementes que germinam dentro d 1 ano após o início da dispersão.
4.2.3.2. Persistentes: sementes que permanecem no solo por mais de 1 ano - reserva do potencial genético acumulado.
4.2.4. Funções
4.2.4.1. Manutenção da diversidade genética
4.2.4.2. Recolonização natural da vegetação em ambientes perturbados
4.2.4.3. Promoção da sucessão ecológica
4.2.4.4. Plântulas emergentes reduzem a erosão e a perda d nutrientes.
4.2.4.5. Alimento para animais.
5. Interação Fauna X flora
5.1. Dispersão:retirada ou liberação dos diásporos para outros sítios
5.1.1. Imp.: Ligação entre a última fase reprodutiva da planta com a primeira fase do recrutamento da população.
5.1.2. Síndrome: conjunto de características da planta, fruto ou sementes que foram desenvolvidas para promover a sua dispersão.
5.1.3. Tipos
5.1.3.1. Anemocórica: utiliza corrente de ar para dispersão e que apresentam adaptações morfológicas para reduzir o peso
5.1.3.2. Autocórica
5.1.3.2.1. Deiscência explosiva ou balística: abertura das valvas do propágulo, que ao romper expelem as sementes para longe da planta mãe.
5.1.3.2.2. Barocoria - Gravidade: Separação da mãe por ação do peso,
5.1.3.3. Hidrocoria: disseminados pelo deslocamento da água da chuva
5.1.3.4. Zoocórica
5.1.3.4.1. Epizoocoria: sementes que contem ganchos, pelos ou substancia pegajosa que prendem ao pelo do animal.
5.1.3.4.2. Endozoocoria: diásporos com algum atrativo ao consumo
5.2. Avifauna na restauração ecológica
5.2.1. Importantes agentes polinizadores e dispersores d sp vegetais.
5.2.2. Hábito diurno, maior facilidade de detecção, capacidade de voo.
5.2.3. Técnica nucleadora: poleiros artificiais : secos e vivos
5.3. Mastofauna na recuperação ecológica
5.3.1. Dispersão de sementes por mamíferos