Reprodução de peixes reofílicos nativos do Brasil: fertilização e qualidade da água

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Reprodução de peixes reofílicos nativos do Brasil: fertilização e qualidade da água by Mind Map: Reprodução de peixes reofílicos nativos do Brasil: fertilização e qualidade da água

1. Quanto maior o pH,maior será a porcentagem de amônia tóxica

2. 8,8 dias em traíra( Hoplias malabaricus)

3. ⬆ da demanda do pescado

3.1. Declínio das populações naturais de peixes

3.1.1. piscicultura supre a demanda

3.1.1.1. Eleva o consumo

3.1.1.2. Aumenta a comercialização e preços acessíveis

4. Ovos telolécitos

4.1. Grande quantidade de vitelo

4.1.1. Permitindo nutrição do embrião

5. Crescente busca por alimentos saudáveis

5.1. ⬆ da renda

5.2. ⬆ populacional

6. Em cativeiro os peixes reofílicos encontram restrições,como:

6.1. Migração para desova

6.2. Profundidade

6.3. Temperatura

6.4. Substrato para desova

6.5. Presença de sexo oposto

6.6. Estímulos que exercem influência sobre a resposta endócrina ligada à reprodução

7. A redução do nível da água foi satisfatória para induzir machos e fêmeas de lambari (Astyanax altiparanae)

8. A reprodução desses peixes requer:

8.1. Simulação de chuvas

8.2. Mudança no nível da água

8.3. Manipulação do fotoperíodo

8.4. Temperatura

9. Na América do Sul, a técnica mais utilizada para a indução da maturação final, é:

9.1. Aplicação de extrato bruto de hipófise de peixes adultos

10. Temperatura

10.1. Exerce influência sobre o metabolismo dos peixes

10.2. Pode afetar maturação gonadal,

10.3. Fertilização

10.4. Desenvolvimento embrionário e larval

10.5. Eclosão

11. O pH deve estar entre 6,0 a 9,0

11.1. Fatores que causam alterações no pH:

11.1.1. Respiração

11.1.2. Fotossíntese

11.1.3. Adubação

11.1.4. Calagem

11.1.5. Poluição

11.2. Para medição do pH são utilizados kits de análise de água,fitas de pH ou equipamento denominado peagâmetro

11.3. Em casos de pH ácido,as junções paracelulares das células branquiais são afetadas

11.3.1. Levando a perda de íons

11.3.1.1. E estimula produção excessiva de muco,prejudicando as trocas gasosas

12. O oxigênio dissolvido (OD) refere-se ao oxigênio molecular (O2) disponível na água

12.1. A medição é realizada por técnica titulométrica ou oxímetro,devem ser realizadas de manhã,bem cedo

12.2. Depende da:

12.2.1. Temperatura

12.2.2. Pressão atmosférica

12.2.3. Salinidade

12.2.4. Atividades biológicas

12.2.5. De características hidráulicas (existência de corredeiras ou cachoeiras)

12.3. E dependem de forma indireta de:

12.3.1. Interferências antrópicas,como lançamento de efluentes nos cursos d'água

12.4. Níveis de OD favoráveis estão acima de 4,0 mg/L

12.5. As algas produzem oxigênio durante o dia e o consomem à noite junto com os peixes

12.5.1. Gerando competição,podendo levar a morte de peixes

12.6. O uso de aeradores artificiais pode ajudar a manter acima dos níveis recomendados

13. A amônia pode ser encontrada na forma de íon amônio ou amônia tóxica

14. O nitrito é um composto nitrogenado proveniente da degradação da matéria orgânica

14.1. Pouca renovação de água e altas taxas de alimentação, ultrapassam os níveis considerados seguros (0,3 mg/L

15. Dureza e alcalinidade são fatores não tóxicos para os peixes, mas interagindo com outros fatores,pode afetá-los

16. O grau de dureza está relacionado com o teor de íons de cálcio e magnésio combinados ao carbonato e/ou bicarbonato ou associados ao sulfato e cloreto

17. A determinação dos níveis de amônia,nitrito,dureza e alcalinidade pode ser realizada por meio de kits colorimétricos

18. Na fêmea, induz à maturação ovocitária,ovulação e desova

19. No macho,a indução hormonal promove:

19.1. Maior hidratação testicular

19.1.1. Gerando um aumento do volume seminal

19.2. A dose hormonal varia de acordo,com:

19.2.1. A substância utilizada

19.2.2. Método de administração

19.2.3. Peso do animal

19.3. A eficácia varia de acordo com a espécie

20. Na reprodução artificial,

20.1. A fêmea recebe 2 doses de hormônio

20.1.1. A 1° dose (preparatória) possui 10% da dose total

20.1.2. A 2° (decisiva) 90% da dose total

20.1.2.1. Após aplicação da dose decisiva,há um tempo até a desova

20.1.2.1.1. Vai depender da:

20.1.2.1.2. Para estimar o momento da desova, é importante conhecer a hora-grau

20.1.3. Os intervalos mais adotados estão entre 8 a 12 h

20.1.4. Bons resultados na indução da desova são obtidos quando:

20.1.4.1. a 2° dose é aplicada em um período com temperatura da água ascendente

20.2. O macho recebe 1 dose,concominante com a segunda da fêmea

21. Aspectos importantes:

21.1. Técnica de indução à reprodução

21.1.1. Pode ser feita utilizando hormônios exógenos

21.1.1.1. Extrato de hipófise de frango

21.1.1.2. Rã touro

21.1.1.3. Algumas espécies de peixes, como: salmonídeos e carpa

21.1.1.4. Gonadotrofina coriônica humana (hCG)

21.1.1.5. Hormônios liberadores de gonadotrofinas (GnRH)

21.1.1.6. Antagonistas de dopamina

21.2. Tipo de desova

21.2.1. Desova por extrusão

21.2.1.1. Vantagens:

21.2.1.1.1. Redução dos custos

21.2.1.1.2. Ampliação do tempo para o manejo dos gametas

21.2.1.1.3. Permite cruzamento para melhoramento genético

21.2.1.2. A fertilização é realizada a partir do método a seco

21.2.1.2.1. Consiste em reunir gametas masculinos e femininos em um recipiente

21.2.2. Desova seminatural

21.2.2.1. Os ovócitos liberados são fertilizados pelos machos no próprio tanque

21.2.2.1.1. Recolhidos

21.2.2.2. Vantagens:

21.2.2.3. Maior taxa de fertilização

21.2.2.4. Sobrevivência dos reprodutores

21.2.3. Desvantagens:

21.2.3.1. Necessidade de retirada dos ovos do tanque

21.2.3.1.1. Podendo danificar os embriões

21.3. Taxa de fertilização e eclosão dos ovos

21.4. Acompanhamento do desenvolvimento embrionário e larval

21.4.1. Início da fertilização do ovócito e a eclosão das larvas

21.4.2. Após a fertilização

21.4.2.1. O ovo continua absorvendo água

21.4.2.1.1. Forma o espaço perivitelínico

21.4.3. Desenvolvimento embrionário dividido em:

21.4.3.1. Ovo recém fertilizado

21.4.3.1.1. Desde a fertilização até a organização dos polos animal (blastodisco) e vegetativo

21.4.3.2. Segmentação

21.4.3.2.1. Divisões verticais no blastodisco originando os blastômeros

21.4.3.3. Blastulação

21.4.3.3.1. Blastodisco estratificado e alto

21.4.3.4. Gastrulação

21.4.3.4.1. Células do blastodisco deslocam-se e separam-se em epiblasto e hipoblasto

21.4.3.5. O epiblasto e a lâmina sincicial perivitelina expandem-se como um manto,

21.4.3.5.1. Recobrindo o vitelo,culminando com o fechamento do blastóporo

21.4.4. A maioria das larvas de peixes de água doce eclode transparente

21.4.4.1. Com boca e mandíbulas ainda não formadas,

21.4.4.2. Olhos com pouca pigmentação

21.4.4.3. Saco vitelínico grande

21.4.5. As larvas nutrem-se do vitelo, que é reabsorvido através da endocitose via camada sincicial vitelínica

21.5. Normalidade e sobrevivência das larvas

22. Outros pontos importantes:

22.1. Monitoramento

22.2. Controle da qualidade da água

23. A manipulação do fotoperíodo pode estimular ou inibir a maturação gonadal

24. Implantes subcutâneos de liberação prolongada de um análogo de GnRH,hCG e extrato hipofisário de salmão

24.1. Método confiável para induzir a vitelogênese em enguia europeia (Anguilla japonica)

25. Absorção do saco vitelínico de 2,5 dias em jundiá cinza (Rhamdia quelen