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Arte e mídia by Mind Map: Arte e mídia

1. Discussão política

1.1. A tecnologia se faz cada vez mais presente no nosso dia-a-dia

1.1.1. diversos aspectos da vida são facilitados e melhorados por ela

1.1.2. contudo, ela traz efeitos colaterias

1.1.2.1. exclusão social

1.1.2.2. acentua diferença entre classes

1.1.2.3. não possuem um acesso democrático

1.1.2.4. substituem meios tradicionais e históricos de comunicação

1.2. desenvolvimento tenológico nas mãos velhas instituições

1.3. Falta de postura crítica por parte do meio artístico, com um discurso legitimador

1.3.1. visão utópica do que a tecnologia pode promover, sem uma real observação do meio em que se está inserido

1.4. Falta de critérios para avaliar o trabalho de arte e mídia

1.5. Vilém Flusser

1.5.1. divergente tanto da posição tecnófila quanto da posição tecnófoba

1.5.2. Compara nossa época à Antiguidade

1.5.2.1. Define o atual estágio como pós-histórico

1.5.2.1.1. Escritura através de máquinas através da articulação de imagens

1.5.2.1.2. Colapso do texto e hegemonia da imagem

1.5.3. Escreve o livro: Filosofia da caixa preta

1.5.3.1. Utiliza da fotografia para análise das sociedades pós-históricas

1.5.3.1.1. Inicia a automatização da produção

1.5.3.1.2. Utilizada apenas como base para a análise de outros modelo tecnológicos ou midiáticos

1.5.3.1.3. Com o surgimento do computador ficou claro que a imagem técnica é um resultado de processos de codificação e conceitos científicos

1.5.3.2. Definição de caixa preta

1.5.3.2.1. Éuma parte complexa de um circuito que é omitida para fins de simplificação

1.5.3.2.2. É um dispositivo que só pode ser acessado através de inputs e da observação de sua resposta (outputs)

2. No Brasil

2.1. Pioneiros

2.1.1. Abraham Palatnik

2.1.2. Jorge Antunes

2.1.3. Waldemar Cordeiro

2.1.3.1. Pioneira da computer art no Brasil

2.1.3.2. Organizador da Arteônica,

2.1.3.2.1. Uma das primeiras feiras internacionais de computer art

2.2. Sintonizada e sincronizada com o que era produzido no exterior

2.3. Abordagem diferente de outros locais, com um veio crítico mais forte

2.3.1. Traziam temas como a ditadura em que o país vivia naquele momento

2.4. Eventos atuais que promovem a arte e mídia no Brasil

2.4.1. Emoção Art.ficial

2.4.2. Festival Internacional de Arte Eletrônica Videobrasil

3. Diferenciação entre os meios

3.1. Pensamento da divergência

3.1.1. Os campos da arte se interseccionam

3.1.1.1. O centro desses campos seria a especificidade do meio, o que os distingue dos demais

3.1.2. A diferenciação da especificidades do cinema, televisão, vídeo e fotografia sendo que todos compartilham de elementos similares

3.1.2.1. "o meio é a mensagem" Marshall McLuhan

3.1.3. A divergência pode se tornar limitante e improdutiva

3.2. Pensamento de convergência

3.2.1. Os campos da artes se interseccionam, se cruzam, se sobrepõe, entram em conflito, se expandem e estão em constantes movimento

3.2.1.1. Por vezes, inclusive o centro dos campos é desestabilizado

3.2.1.2. Novo patamar da história dos meios

3.2.2. À exemplo da definição de cinema de Youngblood

3.2.2.1. Não deixar mais o cinema limitado ao seu aspecto já tradicional, mas tornar televisão e vídeo em cinema também

3.2.2.1.1. "Cinema" do grego kínema-ématos + gráphien = "escrita do movimento"

3.2.2.2. Dá uma nova vida ao cinema

3.2.3. Campos expandidos

3.2.4. Bellour reflete sobre a passagem entre os meios

3.2.4.1. Passagens entre analógico e digital, entre atual e virtual, entre figurativo e abstrato

3.2.5. Os novos meios se instauram rapidamente pois tem algo dos velhos

4. do inglês "media arts"

4.1. Experiências artísticas que utilizem recursos tecnológicos recentemente desenvolvidos

4.1.1. -eletrônica -informática -engenharia biológica

4.1.2. vai além da utilização da tenologia na produção de arte

4.1.2.1. reflexão sobre o porque esses dois termos estão juntos e o que isso acarreta

5. A arte sempre foi produzida com os meios do seu tempo

5.1. a tecnologia não é desenvolvida visando a criação de arte

5.1.1. busca a produção em massa, a automatização

5.1.1.1. visa o uso diário e banal

5.2. o uso de tecnologia na arte atualmente se faz inevitável

5.2.1. busca o singular, o singelo, o sublime

5.2.1.1. questiona, traz estranhamento e incerteza

5.2.2. instrumento crítico de seu próprio tempo

5.2.2.1. Antoni Muntadas

5.2.2.1.1. expõe a repetição e padronização do conteúdo televisivo

5.2.2.2. ao estar inserida nos meios, consegue discutir seu funcionamento

5.2.3. reinvenção das máquinas semióticas

5.2.3.1. vai contra a finalidade original dos meios

5.2.3.1.1. William Gibson

5.2.3.1.2. Nam June Paik

5.2.3.1.3. Frederic Fontenoy e Andrew Davidhazy

5.2.3.2. subverte e recusa a finalidade industrial das máquinas

5.2.3.2.1. Conlon Nancarrow com a Pianola

5.2.3.3. busca traçar uma diferença nítida entre a mídia de massa e a arte

5.3. a modificação da arte pela tecnologia também se faz inevitável

5.3.1. criações como o cinema tornam nubladas as diferenciações entre a produção midiática e a artística

5.3.2. Os produtos da indústria podem alcançar a categoria de arte

5.3.2.1. A geração a partir da indústria não a torna submissa a mesma e nem homologa o pensamento da instituição

5.3.3. reconhecimento dos novos meios como novas possibilidades

5.3.3.1. não julgar a partir de padrões pré-estabelecidos algo que ainda será estudado

5.3.4. tira a arte de seu espaço privado

5.3.4.1. traz novos meios de acesso e, consequentemente, novos públicos

5.3.4.2. rejeita ao mesmo tempo em que se insere na sociedade tecnocrática