Vigilância epidemiológica

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Vigilância epidemiológica by Mind Map: Vigilância epidemiológica

1. Meningites

1.1. Viral

1.1.1. Etiologia

1.1.1.1. gêneros Enterovirus e Arbovirus

1.1.2. Reservatório

1.1.2.1. Homem

1.1.3. Transmissão

1.1.3.1. Via oral fecal

1.1.4. Vigilância

1.1.4.1. monitorar e detectar surtos

1.1.5. Definições de caso

1.1.5.1. Suspeita

1.1.5.1.1. Em caso de sintomas

1.1.5.2. Confirmação

1.1.5.2.1. Testes clínicos e laboratoriais

1.1.6. Notificação

1.1.6.1. Casos suspeitos e confirmados

1.2. Bacteriana

1.2.1. Etiologia

1.2.1.1. Niesseria meningitidis

1.2.2. Reservatório

1.2.2.1. Homem

1.2.3. Transmissão

1.2.3.1. Contato direto por meio de secreções respiratórias.

1.2.4. Vigilância

1.2.4.1. Monitorar situação epidemiológica, resistência bacteriana, disseminar informações e medidas de controle e prevenção.

1.2.5. Definições de caso

1.2.5.1. Suspeita

1.2.5.1.1. Síndrome de irritação

1.2.5.2. Confirmada

1.2.5.2.1. Testes clínicos e laboratoriais

1.2.6. Notificação

1.2.6.1. Casos suspeitos e confirmados

2. Sarampo

2.1. Agente etiológico

2.1.1. Vírus do gênero Morbillivirus

2.2. Transmissão

2.2.1. Via direta por secreção nasofaríngea expelida ao falar e tossir

2.3. Definição de caso

2.3.1. Exantema maculopapular + 1 sintoma especifico e confirmado com teste clínico e laboratorial

2.4. Vigilância epidemiológica

2.4.1. Identificação e notificação em caso de suspeita

2.4.2. Medidas de controle e inspecionar condições de risco

2.5. Notificação

2.5.1. Em caso de suspeita

2.6. Reservatório

2.6.1. Homem

3. Hepatites

3.1. Agente etiológico

3.1.1. HAV, HBV, HCV, HDV, HEV

3.2. Reservatório

3.2.1. Homem

3.3. Transmissão

3.3.1. - HAV, HEV: fecal oral - HBV, HCV, HDV: sangue, esperma, secreção vaginal, fomites - ou transmissão vertical

3.4. Vigilância

3.4.1. investigação das fontes de infecção e transmissão comum. Além de prevenir evolução para uma doença crônica

3.5. Notificação

3.5.1. casos confirmados e surtos Confirmação: indivíduo que apresente sensibilidade aos reagentes testados

4. Tuberculose

4.1. Agente etiológico

4.1.1. Mycobacterium tuberculosis

4.2. Reservatório

4.2.1. Homem

4.3. Transmissão

4.3.1. aerossóis (vias áreas) -Pessoa a pessoa -Via fômites (roupas, lençóis, copos e outros objetos)

4.4. Período de transmissibilidade

4.4.1. enquanto o doente estiver eliminando bacilos

4.5. Vigilância

4.5.1. 1-Reduzir transmissão: através da identificação dos doentes e da busca de contato dessa pessoa (tipo de convívio, relação no trabalho ou em casa) 2-Tratamento adequado: associação medicamentosa adequada, doses certas, uso por tempo suficiente. Além disso, o tratamento da tuberculose deve ser supervisionado no serviço de saúde 3-Hospitalização: indicada somente em situações de confirmação de meningite tuberculosa, intolerância medicamentosa, intercorrências clinicas

4.6. Diagnóstico

4.6.1. Laboratorial a) baciloscopia direta do escarro: método prioritário b) cultura do escarro: indicado para suspeitos de TB (negativos ao exame direto do escarro) c)exames radiológicos: casos suspeitos e exclusão de outras doenças pulmonares associadas

4.7. Definição de caso

4.7.1. Suspeito:individuo com sintomatologia clinica sugestivas (tosse há mais de 3 semanas, febre, perda de peso e apetite) + radiologia compatível com tuberculose -Confirmado:critérios clínicos e laboratoriais+ epidemiológicos *2baciloscopia diretas positivas ou 1 baciloscopia direta positiva e cultura positiva ou 1 baciloscopia direta positiva e imagem radiológica sugestiva -Descartado:exames laboratoriais negativos

4.8. Notificação

4.8.1. em casos confirmados, a unidade de saúde sera responsável pela notificação

4.9. Tratamento

4.9.1. 6 meses de uso de medicamentos -2 primeiros meses uso de etambutol, isoniazida, rifampicina, pirazinamida -4 ultimos meses uso de rifampicina e isoniazida

5. Sífilis

5.1. Agente etiológico

5.1.1. bactéria gram (-) Treponema pallidum, do grupo das espiroquetas.

5.2. Reservatório

5.2.1. Homem

5.3. Transmissão

5.3.1. a sífilis pode ser transmitida por relação sexual sem camisinha com uma pessoa infectada (sexual), ou ser transmitida para a criança durante a gestação ou o parto (vertical) ou por transfusão sanguínea/ contato direto com sangue contaminado - rara (sanguínea).

5.4. Período de Incubação

5.4.1. de 10 a 90 dias (média de 21 dias) a partir do contato sexual infectante na sífilis adquirida e em gestante.

5.5. Suscetibilidade, vulnerabilidade e imunidade

5.5.1. susceptibilidade universal, anticorpos produzidos em infecções anteriores não são protetores (a pessoa pode adquirir sífilis sempre que se expuser ao Treponema), o tratamento adequado dos casos diagnosticados promove remissão dos sinais e sintomas em poucos dias e lesões tardias já instaladas não são revertidas com antibioticoterapia.

5.6. Período de Transmissibilidade

5.6.1. requer a presença de lesões (cancro duro, lesões úmidas, etc). O contágio é maior nos estágios iniciais de infecção (sífilis primária e secundária) com presença de treponemas nessas lesões, as quais são pouco sintomáticas. Na transmissão vertical, qualquer fase gestacional, sendo influenciada pelo estágio da infecção na mãe (maior nos estágios primário e secundário) e pelo tempo em que o feto foi exposto.

5.7. Definição de caso

5.7.1. Adquirida

5.7.1.1. - suspeita: presença de úlcera, linfedenopatias, pápulas, alopecia, condiloma e madarose - confirmada: teste reagente, treponema e não treponema

5.7.2. Congênita

5.7.2.1. - suspeita: baixo peso, hepatoesplenomegalia, lesões cutâneas, sofrimento respiratório e febre - confirmada: exames iguais aos da adquirida

5.8. Notificação

5.8.1. é de notificação compulsória regular (em até 7 dias) todo caso confirmado como sífilis adquirida ou em gestante ou congênita.

5.9. Período de infecção

5.9.1. o tempo de evolução é variável, geralmente interrompido com o tratamento

5.9.2. o tempo de evolução é variável, geralmente interrompido com o tratamento

5.10. Vigilância

5.10.1. Sifilis congênita

5.10.1.1. os objetivos são monitorar o perfil epidemiológico da sífilis congênita e suas tendências; identificar casos de sífilis congênita para subsidiar as ações de prevenção e controle, intensificando-as no pré-natal e acompanhar e avaliar as ações para a eliminação da sífilis congênita.

5.10.2. Sifilis adquirida e em gestantes

5.10.2.1. os objetivos são: identificar os casos para subsidiar as ações de prevenção e controle da sífilis e síflis congênita; monitorar o perfil epidemiológico e suas tendências; monitorar a sífilis adquirida de acordo com seu estadiamento e desencadear a investigação das fontes de infecção e transmissão comuns.

6. Violência

6.1. Tipos

6.1.1. Autoprovocada

6.1.2. Interpessoal

6.1.3. Coletiva

6.2. Formas

6.2.1. Física

6.2.2. Sexual

6.2.3. Psicológica

6.2.4. Tortura

6.2.5. Abandono

6.2.6. Trabalho infantil

6.2.7. Intervenção legal

6.2.8. Tráfico de pessoas

6.2.9. Violência financeira

6.3. Vigilância epidemiológica

6.3.1. É dever monitorar e identificar os casos notificados, caracterizando o tipo de violência e seus fatores de risco / proteção.

6.3.2. Identificar as áreas de maior vulnerabilidade, formulando políticas públicas eficientes para o monitoramento e proteção integral.

6.4. Notificação

6.4.1. Compulsória

6.4.1.1. Confirmado

6.4.1.2. Suspeito

6.4.2. Imediata

6.4.2.1. Violência sexual

6.4.2.2. Tentativa de suicídio

6.5. Cuidados

6.5.1. Acolhimento

6.5.2. Atendimento

6.5.3. Atitude profissional

6.5.4. Abordagem multiprofissional

6.5.5. Núcleo de prevenção à violência

7. Arboviroses

7.1. Dengue

7.1.1. Agente etiológico

7.1.1.1. arbovírus do gênero Flavivírus, pertencente à família Flaviviridae, contemplando quatro sorotipos, o 1,2,3 e 4;

7.1.2. Vetores hospedeiros

7.1.2.1. os vetores são os mosquitos do gênero Aedes, sendo nas Américas a espécie o Aedes aegypti o responsável da transmissão da dengue;

7.1.3. Transmissão

7.1.3.1. a transmissão se da pela picada do Aedes aegypti, no ciclo homem - Aedes aegypti - homem;

7.1.4. Período de incubação

7.1.4.1. Varia de 3 a 15 dias, sendo, em média, de 5 a 6 dias

7.1.4.2. Varia de 3 a 15 dias, sendo, em média, de 5 a 6 dias

7.1.5. Vigilância

7.1.5.1. medidas de controle da proliferação do vetor, por exemplo, por meio de controle de focos de acúmulo de água;

7.1.6. Definições de caso

7.1.6.1. ( dengue clássica ): manifestação de febre alta ( 39° a 40° ) de início abrupto, seguido de cefaléia, mialgia, prostração, artralgia, anorexia, astenia e emêse. Ocasionalmente pode ocorrer hepatomegalia, desde o aparecimento da febre;

7.1.7. Notificação

7.1.8. Notificação

7.1.8.1. quando for confirmada

8. Tipos de vigilância

8.1. Sanitária

8.1.1. pensa e realiza ações que buscam reduzir, acabar e prevenir riscos à saúde relacionados com a produção e circulação de bens e o meio ambiente.

8.2. Em saúde ambiental

8.2.1. prevenção e controle de riscos ambientais.

8.3. Em saúde do trabalhador

8.3.1. ações que promovem a saúde ao reduzir as condições que predispõe a certas doenças bem como diminuir a morbimortalidade.

8.4. Em situação de saúde

8.4.1. acompanhamento territorial a fim de compreender as questões de saúde de um local.

8.5. Epidemiológica

8.5.1. observar, controlar e adotar medidas de prevenção contra doenças.

9. -