Deficiência na Humanidade

1. Desilusão 1860 - 1890

1.1. Pessimismo quanto a integração da pessoa com deficiência na comunidade, devido a baixa expectativa de cura para essas pessoa .

1.2. Tratamentos realizados até a primeira metade dos anos 1800, tinham como objetivo treinamentos voltados para o desenvolvimento da pessoa.

1.3. Atendimentos sistemáticos e intensivos apenas para pessoas severamente comprometidas, foram-se diluindo e um número crescente de instituições foram sedo criadas.

1.4. Acentuação da diferenças das pessoas com deficiência devido aos avanços da época.

1.5. Pensamento predominante:Traços individuais e evolução da humanidade se davam devido a transmissão genética.

2. Recuo 1890 - 1925

2.1. Marcado pelo movimento eugênico, que fez parte da desilusão onde o pilar de pensamento seria que as pessoas "normais" deveriam controlar as pessoas fraca de espirito (pessoas com deficiência mental) , esse controle deveria ser feito por meio da seleção geracional e racial.

2.2. Testes de inteligência contribuiram para exclusão e separação por grupos das pessoas com deficiência mental.

2.3. Associação de deficiência mental com delinquência e inadaptação social.

3. Movimento gradual 1925 - 1950

3.1. Criação de serviços para atendimento de sodados que retornaram da 1ª guerra mundial com múltiplas deficiências.

3.2. Após essa criação, sentiu-se a necessidade de atender demandas de pessoas deficientes que não vieram apenas das guerras.

3.3. Desenvolvimento e precisão da genética.

3.4. Influências ambientais e fatores hereditários como infecções, traumatismos e problemas endócrinos ganharam forças na concepção de deficiência mental.

3.5. Concepção genética perdeu a força como único motivo da deficiência mental.

3.6. Movimentos de apoio social a pessoas com deficiências.

3.7. Descoberta da doença fenilcetonúria que provocava deficiências múltiplas.

3.8. Repercussão favorável a perspectiva de cura.

4. Notoriedade 1960 - 1970

4.1. Movimento dos direitos humanos em países desenvolvidos favoreceram às pessoas com deficiência.

4.2. Pesquisas multidisciplinares favoreceram o entendimento das várias deficiências.

4.3. Nos EUA foram comprovados ótimos resultados dos programas de intervenção precoce, prevenindo efeitos adversos das deficiências e desvantagens sociais e culturais.

4.4. Países Escandinavos seguiam o princípio que pessoas com deficiência devem ter condições de vida o mais próximo possível do restante das outras pessoas da sociedade.

4.5. Porém apesar doa avanços, as pessoas com múltiplas deficiências e deficiências mais graves não foram beneficiadas.

5. Ação e reação 1980 - até o momento

5.1. Procura pela definição de políticas adequadas possam prover serviços a pessoas com deficiência.

5.2. No Brasil está na Constituição Federal que preconiza o atendimento educacional especializado preferencialmente na rede regular de ensino.

5.3. Lei nº7853/89: Determina matrícula compulsória dos portadores de deficiência nos sistemas educacionais, indistintamente.

5.4. Foco na expansão de oferta de atendimento e melhoria na qualidade, adotando uma constante avaliação das ações realizadas em âmbito nacional.

6. Antiguidade até 1700

6.1. Deficientes mentais eram vistos como demônios ou detentores de dons, poderes ou revelações divinas.

6.2. Pessoa sentiam medo, rejeição respeito ou admiração por pessoas com deficiência.

6.3. Concepção predominante durante a renascença: mais aberto, natural e científico.

6.4. Antes de 1700 não te sem notícias de atendimento a pessoas com necessidades especiais .

7. Emergência de um campo 1700 - 1860

7.1. Mudança da concepção em relação a deficiência.

7.2. Prestação de assistência ao público deficiente.

7.3. Mudança na concepção pedagógica que influenciaram a visão dominante de deficiência mental .

7.4. Todos os saberes e conhecimentos são constituídos sobre dados sensoriais.

7.5. A educação caberia suprir carências de conhecimentos nas pessoas para atingir estágios mais complexos do pensamento

7.6. Acreditava-se que toda criança aprende da mesma forma

8. Redespertamento 1950 - 1960

8.1. Aumento de aceitação a pessoas com deficiências.

8.2. Aumento de atendimento a pessoas com deficiência.

8.3. Mesmo com os avanços otimistas sobre a cura da doença, ainda sim pessoas deficientes eram institucionalizadas e a grande maioria já haviam sofrido esterilização.

8.4. Tolerância e compaixão foram tomando o espaço do medo e rejeição.

8.5. Pessoas com deficiências múltiplas ou com limitações mais graves eram excluídas dos programas educacionais.

9. Época de litígio 1970 - 1980

9.1. Famílias descobriram os recursos judiciais como um meio de fazer valer os direitos de seus filhos ao adequado atendimento.

9.2. Sociedade Brasileira tornou-se mais receptiva e sofreu significativa influência dos direitos humanos.

9.3. Alguns estados brasileiros mais desenvolvidos contavam com legislações locais que recomendavam o atendimento educacional especializado, porém apesar das mudanças nossa sociedade não evolui no sentido de contemplar os alunos com múltiplas deficiências.

9.4. A atenção aos alunos com deficiências múltiplas se dava através de instituições filantrópicas, mais voltadas a cuidados pessoais e assistenciais do que um atendimento educacional.

9.5. Na visão de educadores não havia muito o que fazer com os alunos devido a suas limitações.