1. CISTOS NÃO-ODONTOGÊNICO
1.1. CISTO DO DUCTO NASOPALATINO
1.1.1. Lesão clínica que se localizada dentro do canal incisivo
1.1.2. IDADE
1.1.2.1. Quarta a sexta década de vida
1.1.3. CARACTERÍSTICAS CLÍNICA
1.1.3.1. Tumorações geralmente pequenas e indolores
1.1.4. CARACTERÍSTICAS RADIOGRÁFICAS
1.1.4.1. Área radiolúcida bem delimitada em formato de coração, na região do forame incisivo
1.1.5. TRATAMENTO
1.1.5.1. Marsupialização ou excisão cirúrgica com bom prognóstico e regeneração óssea completa
2. CISTOS ODONTOGÊNICOS
2.1. CISTOS DE DESENVOLVIMENTO
2.1.1. CISTO DENTÍGERO
2.1.1.1. Cavidade patológica que envolve única e exclusivamente a coroa de um dente não erupcionado
2.1.1.2. IDADE
2.1.1.2.1. jovens ou adultos jovens
2.1.1.3. LOCALIZAÇÃO
2.1.1.3.1. Terceiro molar inferior, pré-molares e molares superiores
2.1.1.4. CARACTERÍTICAS CLÍNICAS
2.1.1.4.1. As lesões podem ser pequenas ou extensas; Aumeto volumétrico local e indolor
2.1.1.5. TRATAMENTO
2.1.1.5.1. LESÕES PEQUENAS: enucleação
2.1.1.5.2. LESÕES MAIORES: marsupialização e enucleação
2.1.1.5.3. A possibilidade de erupção do dente afetado deve ser levado em conta antes da sua extração
2.1.2. CISTO DE ERUPÇÃO
2.1.2.1. ORIGEM
2.1.2.1.1. Impossibilidade de rompimento do dente decíduo ou permanente da cavidade bucal
2.1.2.2. CARACTERÍTICAS CLÍNICAS
2.1.2.2.1. Mucosa alveolar edemaciada com cor normal ou arroxeada; Por ser uma lesãp de tecido mole, não apresenta imagem radiográfica
2.1.2.3. TRATAMENTO
2.1.2.3.1. Remoção da lesão, incluindo a mucosa oral
2.1.3. QUERATOCISTO ODONTOGÊNICO
2.1.3.1. ORIGEM
2.1.3.1.1. Remanescentes da lâmina dentária. Associado á mutação gênica: Síndrome de Gorlin-Goltz
2.1.3.2. IDADE
2.1.3.2.1. Segunda e quarta década de vida
2.1.3.3. LOCALIZAÇÃO
2.1.3.3.1. Região posterior de mandíbula
2.1.3.4. CARACTERÍTICAS CLÍNICAS
2.1.3.4.1. Tumefação indolor. Ausência de expansão das corticais. Lesão tende a destruir o osso medular, com pouco envolvimento das corticais.
2.1.3.5. CARACTERÍTICAS RADIOGRÁFICAS
2.1.3.5.1. Imagem radiolúcida unilocular ou multilocular, bem delimitada, em alguns casos associada a um dente incluso. Não patognomônica: Semelhante a diversos cistos e tumores odontogênicos
2.1.3.6. TRATAMENTO
2.1.3.6.1. LESÕES PEQUENAS: Enucleação
2.1.3.6.2. LESÕES GRANDES: Marsupialização e enucleação
2.1.3.6.3. ÍNDICE DE RECORRÊNCIA: Variável
2.1.4. CISTO ODONTOGÊNICO CALCIFICANTE
2.1.4.1. Caracterizado por epitélio com células que podem calcificar
2.1.4.2. CARACTERÍTICAS CLÍNICAS
2.1.4.2.1. Geralmente são assintomáticos. Edemas persistentes e indolores.
2.1.4.3. CARACTERÍTICAS RADIOGRÁFICAS
2.1.4.3.1. Radiolucências uniloculares com bordas bem definidas. Quantidade variável de material radiopaco. Causa reabsorção radicular e está aasociação a um dente
2.1.5. CISTO PERIODONTAL LATERAL
2.1.5.1. IDADE
2.1.5.1.1. Adultos entre quinta e sétima década de vida
2.1.5.2. LOCALIZAÇÃO
2.1.5.2.1. Caninos e pré-molares inferiores
2.1.5.3. CARACTERÍTICAS CLÍNICAS
2.1.5.3.1. Tumefação gengival
2.1.5.4. CARACTERÍTICAS RADIOGRÁFICAS
2.1.5.4.1. Imagem radiolúcida pequena e ovóide, com limites escleróticas
2.1.5.5. TRATAMENTO
2.1.5.5.1. Enucleação, com prognóstico excelente
2.2. CISTOS INFLAMATÓRIOS
2.2.1. CISTO RADICULAR/RESIDUAL
2.2.1.1. ORIGEM
2.2.1.1.1. Proliferação de remanescentes epiteliais do ligamento periodontal em resposta à um processo inflamatório na região. Dente associado à lesão apresenta polpa dentária necrótica.
2.2.1.2. IDADE
2.2.1.2.1. Adultos
2.2.1.3. LOCALIZAÇÃO
2.2.1.3.1. Região anterior da maxila
2.2.1.4. CARACTERÍTICAS RADIOGRÁFICAS
2.2.1.4.1. Identificado acidentalmente no exame radiográfico. Indistinguível do granuloma dentário. Imagem radiolúcida de tamanho variável com limites definidos, associada à um dente com necrose pulpar
2.2.1.5. TRATAMENTO
2.2.1.5.1. Tratamento endodôntico do dente afetado. Enucleação ou marsupialização da lesão.
2.2.1.6. CISTO RESIDUAL
2.2.1.6.1. Mesmas caracteríticas do cisto radicular, porém sem dente associado