LETRAMENTO E ALFABETIZAÇÃO: AS MUITAS FACETAS.

1. A reinvenção da alfabetização

1.1. Curvatura da vara ou pêndulo: tendência de raciocínio alternativo - ou isto ou aquilo. Ou seja, essa autonomização do processo de alfabetização, em relação do processo de letramento, pode ser inserida nessa expressão.

1.1.1. Concepção holística da aprendizagem da língua escrita, de que decorre o principio de que aprender ler e escrever é aprender a construir sentido "para" e "por meio de."

1.1.1.1. Nos Estados Unidos é chamado de whole language e no Brasil é chamado de construtivismo.

1.1.1.1.1. Em diversos país vão correndo a evolução do processo de alfabetização-letramento, fazendo com que um país possa se inspirar no outro para trazer o melhor método para ser aplicado em sala de aula.

2. A invenção do letramento:

2.1. 1980 - letramento no Brasil, ocorrendo simultaneamente com outros país, como França e Portugal.

2.1.1. Nos Estados Unidos e na Inglaterra focam na discussão, dentro da área da educação, sobre o nível de competência de leitura e escrita da população.

2.1.1.1. Ressalta-se que apesar de ocorrerem, de forma simultânea, entre os países a importância do foco na prática da leitura e da escrita, o contexto pela qual iniciaram é diferente em países subdesenvolvidos e desenvolvidos, como Brasil e Estados Unidos.

2.1.1.1.1. Vários estudos começam ocorrer entorno do conceito de letramento em diferentes país. Kirsch e Jungeblut, pesquisadores, chegaram a conclusão que "o problema não estava no não saber ler e escrever, mas no não-domínio de competências de uso da leitura e da escrita."

3. 20 anos atrás: "as muitas facetas da alfabetização" - Magda Soares.

3.1. A relação de conceitos após quase vinte anos de um artigo para o outro e a "reinvenção" da alfabetização.

3.2. Defesa específica da alfabetização e do letramento tanto na teoria quanto na prática.

3.2.1. Mapa mental feito por: Fraenze Werneck Barcellos Fundão, para a Universidade Católica Brasileira para a matéria de Letramento.

4. A "desinvenção" da alfabetização

4.1. Termo que pretender nomear a progressiva perda de especificidade do processo de alfabetização que parecer vir ocorrendo na escola brasileira nos últimos anos.

4.1.1. Acredita-se que o fator da perda de especificidade da alfabetização é um dos produtos que pontuam o fracasso na aprendizagem.

4.1.1.1. O que antes era algo muito específico em relação ao fracasso da alfabetização hoje torna-se muito mais amplo, pegando as avaliações internas da escola, evasões, repetência, reprovação, etc.

4.1.1.1.1. A mudança conceitual a respeito da aprendizagem da língua escrita que se difundiu no Brasil a partir de 1980.