1. Grécia
1.1. Dois modelos
1.1.1. Esparta
1.1.1.1. Principal ideal pedagógico de Esparta era formar cidadãos temerosos aos deuses, patriotas, bravos, fortes, verdadeiros guerreiros, o que asseguraria sua superioridade militar;
1.1.1.2. Valorizavam atividades guerreiras e a prática de exercícios físicos, afim de preparar o corpo para uma possível situação de guerra;
1.1.1.3. Educação pública e obrigatória, desde os 7 anos o Estado tomava a criança para estudar de maneira lúdica até os 12, quando começava o treinamento militar até os 16 anos;
1.1.1.4. Política de eugenia: melhoramento da espécie
1.1.1.5. Sociedade
1.1.1.5.1. Em Esparta toda terra pertencia ao Estado que distribuía lotes aos cidadãos. O investimento militar ocorria devido a presença de escravos oque poderia ameaçar o poder político. A sociedade espartana não estimulava o debate.
1.1.2. Formação cultural aberta que valorizava o indivíduo e suas capacidades de construção do próprio mundo interior social;
1.1.3. Atenas
1.1.3.1. Grande importância era dada para educação física e intelectual;
1.1.3.1.1. Em Atenas surgiu as primeiras preocupações com a formação intelectual integral do homem com a Paidéia;
1.1.3.2. Em Atenas até os 7 anos a educação da criança ficava nas mãos da família ou das amas e escravas, após isso os meninos iniciavam a educação física, musical e alfabetização, dos 16 aos 18 a educação era voltada a preparação militar
1.1.3.3. Sofistas: grupo que surgiu a partir do interesse ateniense pelo processo educativo, eram estes mestres da argumentação, professores viajantes que davam aulas de eloquência.
1.1.3.4. Sociedade
1.1.3.4.1. Escravos, mulheres e estrangeiros não eram considerados cidadãos atenienses, apenas homens, casados, possuidores de bens em Atenas, filhos de pais atenienses.
1.1.3.5. A educação ateniense não era obrigatória e nem gratuita, poucos tinha acesso a educação e aos que não tinham restava o trabalho manual que era desprezado pelos pensadores gregos;
1.2. Caracterítisticas
1.2.1. Laicização: afastamento da religião do sistema educacional;
1.2.2. Racionalidade: a razão permitiu o desenvolvimento da lógica, da crítica e principalmente da filosofia;
1.2.3. Universalização: organização grega em cidades estados possibilitou a expansão dessa cultura
1.2.4. Observações: somente os membros da aristocracia tinha direito e acesso a educação. As atividades educativas não ocorriam apenas na escola.
2. Roma
2.1. Características
2.1.1. O desenvolvimento cultural de Roma foi ocasionado pelo contato com outros povos, tendo-se em vista assimilação cultural;
2.1.2. Incentivo às artes e escritores, fundação de bibliotecas e organização de ensino superior;
2.1.3. A educação era elitista, seu objetivo era formar um sujeito racional, pragmático, capaz de pensar de modo correto e de se expressar de modo convincente;
2.1.4. A educação estava mais voltada para as atividades cotidianas e a ação política;
2.1.5. A educação romana era considerada cosmopolita porque foi difundida nas províncias do Império;
2.1.6. Os professores gregos foram sujeitos importantes que ensinaram em diversos lugares do Império;
2.2. Divisão das escolas
2.2.1. Escolas elementares: ler, escrever e contar, acompanhadas de um pedagogo as crianças eram submetidas a rígida disciplina
2.2.2. Escolas secundárias: aprendia-se cultura nas suas diversas formas (música, geometria, astronomia etc.)
2.2.3. Escolas de retórica:estudo de textos literários, seus estilos e treinamento para o declamtion.
2.2.4. Escola gramática retórica: ligada a classe dirigente para domínio social e escolhas político-militares
2.2.5. Escolas técnicas, profissionalizantes, relacionadas ao ofício e ao aprendizado de artes e ofícios.
2.2.6. Surgimento das escolas cristãs, ao mesmo tempo em que existiam a pagãs (romanização e unificação do Império/ Edito de Milão em 313), a partir do século 2;
2.2.7. O objetivo era a formação dos futuros sacerdotes/melhor conhecimento das Escrituras