História Psiquiátrica e Saúde Mental

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História Psiquiátrica e Saúde Mental by Mind Map: História Psiquiátrica e Saúde Mental

1. Reforma Psiquiátrica

1.1. “As iniciativas reformadoras prosseguiram ao longo do século XIX, visando agora dar orientação científica aos estabelecimentos especializados. Na virada do século XX, a reforma passou a se orientar pela crítica à insuficiência do asilo, produzindo, por exemplo, o modelo das colônias agrícolas.

1.2. REFORMA PSIQUIÁTRICA BRASILEIRA

1.3. O processo que denominamos reforma psiquiátrica brasileira data de pouco mais de vinte anos e tem como marca distintiva e fundamental o reclame da cidadania do louco: ‘embora trazendo exigências políticas, administrativas, técnicas - também teóricas - bastante novas, a reforma insiste num argumento originário: os ‘direitos’ do doente mental, sua ‘cidadania’’”.

1.4. Que tem como objetivos e estratégias o questionamento e a elaboração de propostas de transformação do modelo clássico e do paradigma da psiquiatria.

1.5. No Brasil, a reforma psiquiátrica é um processo que surge mais concreta e principalmente a partir da conjuntura da redemocratização, em fins da década de 1970, fundado não apenas na crítica conjuntural ao subsistema nacional de saúde mental, mas também, e principalmente, na crítica estrutural ao saber e às instituições psiquiátricas clássicas, no bojo de toda a movimentação político-social que caracteriza esta mesma conjuntura de redemocratização.

1.6. MARCO LEGAL

1.7. LEI ESTADUAL DA REFORMA PSIQUIÁTRICA - N.º 9.716, de 07 de agosto de 1992 - Dispõe sobre a substituição dos leitos psiquiátricos por uma rede de atenção integral à saúde mental no Estado do RS

1.8. LEI FEDERAL N.º 10.216, de 06 de abril de 2001 - Dispõe sobre a proteção e os direitos das pessoas portadoras de transtornos mentais e redireciona o modelo assistencial em saúde mental.

1.9. LEI ESTADUAL N.º 11.562, 2000 – Trata das atividades de redução de danos entre usuários de drogas endovenosas, visando prevenir e reduzir a transmissão de doenças e da Sida.

1.10. LEI ESTADUAL N.º 11.791, de 22/05/2002 - Regulamenta o funcionamento dos Serviços Residenciais Terapêuticos no Estado

1.11. DISPOSITIVOS LEGAIS

1.12. Pt ANVISA 101/2002 - Regulamentação do funcionamento de serviços psicossociais para atendimento de usuários de álcool e outras drogas

1.13. Pt MS 2.391/2002 – Controle das internações psiquiátricas involuntárias e voluntárias.

1.14. Pt MS 251/2002 - Diretrizes e normas para a assistência hospitalar em psiquiatria e reclassifica os hospitais psiquiátricos na rede SUS

1.15. Portaria MS 816/2002 - Cria o Programa Nacional de Atenção Comunitária Integrada a Usuários de álcool e outras drogas

1.16. Pt MS 52/2004 – Institui o Programa Anual de reestruturação da Assistência Psiquiátrica Hospitalar no SUS

1.17. Pt MS 2.197/2004 - Redefine e amplia a atenção integral para usuários de álcool e outras drogas, no âmbito do Sistema Único de Saúde – SUS.

2. HISTÓRIA DOS MANICÔMIOS

2.1. Asile, madhouse, asylum, hospizio, são alguns dos nomes que denominam as instituições cujo fim é abrigar, recolher ou dar algum tipo de assistência aos "loucos". As denominações variam de acordo com os diferentes contextos históricos em que foram criados.

2.2. O termo manicômio surge a partir do século XIX e designa mais especificamente o hospital psiquiátrico, já com a função de dar um atendimento médico sistemático e especializado

2.3. Pré-História

2.3.1. Ritos Tribais: abandono à própria sorte, morrer de inanição ou ataque de feras.

2.3.2. Idade Antiga

2.3.3. GREGA: Encenações teatrais, cavalgadas,

2.3.3.1. caminhadas e ouvir o som de uma cascata eram métodos para melhorar o humor;

2.3.4. Em alguns casos: tratamento rígido (inanição, correntes e flagelo).

2.3.5. ROMANA: orientação grega;

2.3.6. Sangrias, purgantes e banhos sulfurosos

2.3.7. Idade Média

2.3.7.1. O tratamento aos doentes mentais foi deixado a cargo dos religiosos e as crendices supersticiosas floresceram: os insanos eram flagelados, acorrentados, escorraçados e deixados sem alimentos para espantar os demônios que os possuíam.

2.3.7.2. Toque suave das mãos: monastérios e santuários.

2.3.8. O tratamento aos doentes mentais foi deixado a cargo dos religiosos e as crendices supersticiosas floresceram: os insanos eram flagelados, acorrentados, escorraçados e deixados sem alimentos para espantar os demônios que os possuíam.

2.3.9. Toque suave das mãos: monastérios e santuários.

2.3.10. LOUCOS DE PEDRA

2.3.11. A extração da pedra da loucura, de 1485 (óleo sobre madeira, 48x35cm, Museu do Prado, Madri), do pintor flamengo Hieronymus Bosch (1450 – 1516).

2.3.12. Na Idade Média e no Renascimento, supunha-se que a loucura era causada por uma pedra no cérebro e sua extração seria o “caminho da cura”.

2.3.13. SÉCULO XVII:

2.3.13.1. Doença mental: batalha entre Deus e o Satã pela alma humana. “Caça às bruxas”. Estima-se 20.000 queimados na Escócia. Casas de caridade: prisão e asilo – doentes e criminosos (garantir segurança à população). Masmorras de Paris. Severas purgações, sangrias, chicotes e camisas-de-força aplicados pelos carcereiros.

3. Philippe Pinel

3.1. (1745-1826), diretor dos hospitais de Bicêtre e da Salpêtrière, foi um dos primeiros a libertar os pacientes dos manicômios das correntes, propiciando-lhes uma liberdade de movimentos por si só terapêutica.

3.2. CORRENTES: tratamento "moral", nas práticas psico-pedagógicas, nas terapias afetivas como mais importantes; tratamento físico, crendo ser a loucura um mal orgânico, fruto de uma lesão ou de um mal funcionamento encefálico.

3.3. Modelo Assilar

3.4. Distante

3.5. Seguro

3.6. Fora da Sociedade

3.7. Institucionalização

3.8. Resistencia a alta

3.9. Adaptação ao ambiente

3.10. Internação pelo resto da vida

3.11. Exploração por trabalho não remunerado