Carcinomas de pele

Get Started. It's Free
or sign up with your email address
Carcinomas de pele by Mind Map: Carcinomas de pele

1. - Extensivo superficial é o mais frequente, o qual caracteriza-se por um crescimento lento e radial e geralmente está associado a nevos. - Nodular é mais comum em homens e caracteriza-se pelo crescimento rápido e vertical. - Lentigo é uma lesão macular que ocorre geralmente na face. - Lentiginoso acral ocorre nas palmas das mãos, plantas dos pés, falanges terminais e membranas mucosas, sendo mais frequente em negros e asiáticos

2. Melanoma

2.1. epidemiologia

2.1.1. incidencia aumentando

2.1.2. 2% dos CA de pele

2.1.3. 79% das mortes por Ca de pele

2.1.4. BR incidencia maior no sul e sudeste devido ao fototipo

2.2. etiopatogenia

2.2.1. origem nos melanócitos, localizados na camada basal da epiderme, sendo assim, a doença primária ocorre preferencialmente na pele, embora possa ser observada na mucosa, globo ocular e leptomeninges

2.2.2. multifatorial

2.2.2.1. incluindo fatores genéticos (são os mais bem estabelecidas como o CdkN2a), história pessoal e familiar de melanoma, imunossupressão, fototipo 1 e 2 de Fitzpatrick, presença de nevos melanocíticos, diagnóstico de xeroderma pigmentoso e fatores ambientais, como, exposição à radiação ultravioleta

2.2.2.1.1. UVB são os maiores responsáveis por causar danos diretos ao DNA, e os UVA os maiores responsáveis por danos indiretos através da formação de dano oxidativo

2.3. Clinica

2.3.1. E.fisico

2.3.1.1. ABCDE

2.3.1.2. dermatoscopia

2.3.1.3. caracteristicas

2.4. diagnostico

2.4.1. biópsia excisional, por ser um procedimento diagnóstico e terapêutico. Deve ter margens de 1 a 3 mm de pele normal e tecido subcutâneo, pois a profundidade é essencial para o estadiamento da lesão

2.4.1.1. anatomopatológico, é imprescindível que o laudo contenha a espessura (escala de Breslow), número de mitoses, nível de Clark (que descreve a invasão neoplásica), presença ou ausência de ulceração, satelitose e comprometimento de margens cirúrgicas.

2.5. tratamento

2.5.1. ampliação de margens cirúrgicas sendo que a espessura do tumor é o que orientará a sua extensão. Para tumores in situ consideram-se suficientes margens de 0,5 a 1cm. Para tumores ≤ 1mm de espessura aceitam-se margens de 1cm e para tumores >1mm de espessura consideram-se margens de >2cm

2.5.1.1. A biópsia de linfonodo sentinela deve ser realizado em tumores maiores de 1 mm de espessura e, caso a biópsia seja positiva, a linfadenectomia deve ser considerada.

2.5.2. Terapia neoadjuvante está indicada para melanoma metastático. A quimioterapia tem sido utilizada como tratamento paliativo.

2.6. O estadiamento segue o sistema TNM

2.7. prognóstico

3. prognostico

3.1. O índice de metastização é baixo

3.2. 1/3 desenvolve outra lesao em 5 anos

4. Não melanoma

4.1. epidemiologia e f.risco:

4.1.1. 30% dos tipos malignos

4.1.2. pessoas com mais de 40 anos

4.1.3. pele clara,exposição solar,hist.familiar

4.2. prevenção

4.2.1. n se expor pronlogado entre 10h-16h

4.2.2. procurar locais com sombra

4.2.3. proteçao adequada como filtro solar min 15 fps,boné,oculos e camisas de manga longa.

5. Tipo Basocelular

5.1. etiopatogenia

5.1.1. áreas fotoexpostas, como nariz (25-30%), orelhas, face, pescoço e dorso das mãos, mas pode surgir em qualquer área do corpo

5.2. epidemiologia

5.2.1. 70% dos canceres de pele nao melanoma

5.2.2. 30% homens a mais q mulheres

5.3. diagnóstico

5.3.1. baseado na queixa do paciente e f. risco

5.3.1.1. pessoas de pele clara com lesões endurecidas, pruriginosas e que sangram facilmente localizadas em áreas de risco, como face e pescoço, além de história de exposição prolongada ao sol durante vários anos sem uso de filtro solar

5.3.1.2. necessario biopsia e estudo anatomopatologico da lesao

5.4. estadiamento

5.4.1. determinar principalmente a localização e o tamanho do tumor visando se decidir o melhor tratamento cirúrgico, quando indicado.

5.5. tratamento

5.5.1. pode ser realizada excisão local ou curetagem

5.5.2. lesões superficiais, o creme Imiquimod 5% tópico pode ser usado

5.5.3. A cirurgia micrográfica de Mohs pode ser usada em áreas sensivelmente sensíveis, como pálpebras, orelhas, nariz e lábios, para lesões maiores ou recorrentes

6. Tipo espinocelular ou escamoso

6.1. epidemiologia

6.1.1. é o segundo mais prevalente

6.2. etiopatogenia

6.2.1. proliferação anormal de queratinócitos epidérmicos e está associado à inflamação crônica, algumas vezes lacerações, escaras, queimaduras (úlcera de Marjolin), além de síndromes de epidermólise bolhosa

6.3. clínica

6.3.1. normalmente apresenta-se em áreas fotoexpostas, mas pode se desenvolver em qualquer local. Geralmente se apresenta como pápulas, placas e nódulos ásperos e eritematosos com bordas e crostas bem demarcadas

6.4. diagnóstico

6.4.1. biópsia, queixa e fatores de risco

6.5. estadiamento

6.5.1. localização e a espessura do tumor

6.5.2. metastiza para linfofnodo proximais

6.6. tratamento

6.6.1. realizado em nível ambulatorial, entretanto, como está associado a um risco aumentado de metástases, os procedimentos cirúrgicos são preferíveis à curetagem ou cauterização. A exérese cirúrgica deve conter margens de 4 a 6mm e os pacientes não candidatos à cirurgia se beneficiam de radioterapia.

6.7. prognostico

6.7.1. taxa de cura de 96%