Segurança do Trabalho

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Segurança do Trabalho by Mind Map: Segurança do Trabalho

1. NOÇÕES BÁSICAS DE PRIMEIROS SOCORROS

1.1. •Intervenções imediatas. •Manter as funções vitais ao indivíduo que sofreu acidente, mal súbito ou ferimentos. •É empregado até que o serviço especializado esteja em ação.

1.2. As análises

1.2.1. Análise primária

1.2.1.1. 1- Verifique nível de consciência; 2- Abra as vias aéreas respiratórias; 3- Verifique a respiração; 4- Verifique os batimentos cardíacos; 5- Aplicar colar cervical (inconsciente).

1.2.2. Análise secundária

1.2.2.1. 1- Proceda o exame da cabeça aos pés; 2- Questione a vítima (se possível); 3- Questione as testemunhas (se houver).

1.3. Colocação do colar cervical

1.3.1. – P= 4 dedos – M= 4,5 dedos – G= 5 dedos – Nota: Regulável

1.4. Parada cardiorrespiratória

1.4.1. É a ausência das funções vitais, movimentos respiratórios e batimentos cardíacos. A ocorrência isolada de uma delas só existe em curto espaço de tempo; a parada de uma acarreta a parada da outra. A parada cardiorrespiratória pode levar à morte no período de 3 a 5 minutos.

1.4.2. • Sinais e sintomas – Inconsciência; – Ausência de movimentos respiratórios e batimentos cardíacos.

1.5. Insolação

1.5.1. • Ocorre devido à exposição prolongada dos raios solares sobre o indivíduo.

1.5.2. • Sinais e sintomas – Temperatura do corpo elevada; – Pele quente, avermelhada e seca; – Diferentes níveis de consciência; – Falta de ar; – Desidratação; – Dor de cabeça, náuseas e tontura.

1.5.2.1. • Primeiros socorros – Remover a vítima para lugar fresco e arejado; – Baixar a temperatura do corpo de modo progressivo, envolvendo-a com toalhas umedecidas; – Oferecer líquidos em pequenas quantidades e de forma frequente; – Mantê-la deitada; – Avaliar nível de consciência, pulso e respiração; – Providenciar transporte adequado; – Encaminhar para atendimento hospitalar.

1.6. Intermação

1.6.1. • Ocorre devido à ação do calor em lugares fechados e não arejados (fundições, padarias, caldeiras etc.) intenso trabalho muscular.

1.6.2. • Sinais e sintomas – Temperatura do corpo elevada; – Pele quente, avermelhada e seca; – Diferentes níveis de consciência; – Falta de ar; – Desidratação; – Dor de cabeça, náuseas e tontura; – Insuficiência respiratória.

1.6.2.1. • Primeiros socorros – Remover a vítima para lugar fresco e arejado; – Baixar a temperatura do corpo de modo progressivo, aplicando compressas de pano umedecido com água; – Mantê-la deitada com o tronco ligeiramente elevado; – Avaliar nível de consciência, pulso e respiração; – Encaminhar para atendimento hospitalar.

1.7. Desmaio

1.7.1. • É a perda súbita e temporária da consciência e da força muscular, geralmente devido à diminuição de oxigênio no cérebro, tendo como causas: hipoglicemia, fator emocional, dor extrema, ambiente confinado, etc

1.7.2. • Sinais e sintomas – Tontura; – Sensação de mal estar; – Pulso rápido e fraco; – Respiração presente de ritmos variados; – Tremor nas sobrancelhas; – Pele fria, pálida e úmida; – Inconsciência superficial;

1.7.2.1. • Primeiros socorros – Colocar a vítima em local arejado e afastar curiosos; – Deitar a vítima se possível com a cabeça mais baixa que o corpo; – Afrouxar as roupas; – Encaminhar para atendimento hospitalar.

1.8. Convulsão

1.8.1. • Perda súbita da consciência acompanhada de contrações musculares bruscas e involuntárias, conhecida popularmente como “ataque”. Causas variadas: epilepsia, febre alta, traumatismo craniano, etc.

1.8.2. • Sinais e sintomas – Inconsciência; – Queda abrupta da vitima; – Salivação abundante e vômito; – Contração brusca e involuntária dos músculos; – Enrijecimento da mandíbula, travando os dentes; – Relaxamento dos esfíncteres (urina e/ou fezes soltas); – Esquecimento.

1.8.2.1. • Primeiros socorros – Colocar a vítima em local arejado, calmo e seguro; – Proteger a cabeça e o corpo de modo que os movimentos involuntários não causem lesões; – Afastar objetos existentes ao redor da vitima; – Lateralizar a cabeça em caso de vômitos; – Afrouxar as roupas e deixar a vítima debater-se livremente; – Nas convulsões por febre alta diminuir a temperatura do corpo, envolvendo-o com pano embebido por água;

1.9. Ferimentos externos

1.9.1. • São lesões que acometem as estruturas superficiais ou profundas do organismo com grau de sangramento, laceração e contaminação variável.

1.9.2. • Sinais e sintomas – Dor e edema local; – Sangramento; – Laceração em graus variáveis; – Contaminação se não adequadamente tratado.

1.9.2.1. • Primeiros socorros – Priorizar o controle do sangramento; – Lavar o ferimento com água; – Proteger o ferimento com pano limpo, fixando-o sem apertar; – Não remover objetos empalados; – Não colocar qualquer substância estranha sobre a lesão; – Encaminhar para atendimento hospitalar.

1.10. Hemorragias

1.10.1. É a perda de sangue devido ao rompimento de um vaso sanguíneo (artérias, veias e capilares).

1.10.2. Hemorragia externa

1.10.2.1. • Sinais e sintomas – Sangramento visível; – Nível de consciência variável decorrente da perda sanguínea; – Palidez de pele e mucosa.

1.10.2.1.1. • Primeiros socorros – Comprimir o local com um pano limpo; – Elevar o membro quando possível; – Comprimir os pontos arteriais – Prevenir o estado de choque; – Aplicar torniquete (amputação, esmagamento de membro); – Encaminhar para atendimento hospitalar.

1.10.3. Hemorragia interna

1.10.3.1. • Sinais e sintomas – Sangramento geralmente não visível; – Nível de consciência variável dependente da intensidade e local do sangramento.

1.10.3.1.1. • Primeiros socorros – Manter a vítima aquecida e deitada, acompanhando os sinais vitais e atuando adequadamente nas intercorrências; – Agilizar o encaminhamento para o atendimento hospitalar.

1.10.4. Hemorragia nasal

1.10.4.1. • Sinais e sintomas – Sangramento nasal visível.

1.10.4.1.1. Primeiros socorros – Colocar a vítima sentada, com a cabeça ligeiramente voltada para trás, e apertar-lhe a(s) narina (s) durante cinco minutos; – Caso a hemorragia não ceda, comprimir externamente o lado da narina que está sangrando e colocar um pano ou toalha fria sobre o nariz. Se possível, usar um saco com gelo; – Encaminhar para atendimento hospitalar.

1.11. Estado de choque

1.11.1. • É a falência do sistema cardio circulatório devido à causas variadas, proporcionando uma inadequada perfusão e oxigenação dos tecidos.

1.11.2. • Sinais e sintomas – Inconsciência profunda; – Pulso fraco e rápido; – Aumento da frequência respiratória; – Perfusão capilar lenta ou nula; – Tremores de frio.

1.11.2.1. • Primeiros socorros – Colocar a vítima em local arejado, afastar curiosos e afrouxar as roupas; – Manter a vítima deitada com as pernas mais elevadas; – Manter a vítima aquecida; – Lateralizar a cabeça em casos de vômitos; – Encaminhar para atendimento hospitalar

1.12. Queimaduras

1.12.1. Sinais e sintomas • 1º Grau – Atinge somente a epiderme; – Dor local e vermelhidão da área atingida. • 2º Grau – Atinge a epiderme e a derme; – Apresenta dor local, vermelhidão e bolhas d’água. • 3º Grau – Atinge a epiderme, derme e alcança os tecidos mais profundos, podendo chegar até o osso.

1.12.1.1. • Primeiros socorros – Isolar a vítima do agente causador; – Diminuir a temperatura local, banhando com água fria (1º Grau); – Proteger a área afetada com plástico; – Não: perfurar bolhas, colocar gelo, aplicar medicamentos, nem produtos caseiros; – Retirar parte da roupa que esteja em volta da área queimada; – Retirar anéis e pulseiras, para não provocar estrangulamento ao inchar. – Encaminhar para atendimento hospitalar;

1.12.2. Queimadura nos olhos

1.12.2.1. • Primeiros socorros – Lavar os olhos com água em abundância durante vários minutos; – Vedar o(s) olho(s) atingido(s) com pano limpo; – Encaminhar para atendimento hospitalar.

1.13. Corpo estranho nos olhos

1.13.1. • É a introdução acidental de poeiras, grãos diversos, etc na cavidade do globo ocular.

1.13.2. • Sinais e sintomas – Dor; – Ardência; – Vermelhidão; – Lacrimejamento

1.13.2.1. • Primeiros socorros – Não esfregar os olhos; – Lavar o olho com água limpa; – Não remover o corpo estranho manualmente; – Se o corpo estranho não sair com a lavagem, cobrir os dois olhos com pano limpo; – Encaminhar para atendimento hospitalar.

1.14. Intoxicações e envenenamentos

1.14.1. • O envenenamento ou intoxicação resulta da penetração de substância tóxica/nociva no organismo através da pele, aspiração e ingestão.

1.14.2. • Sinais e sintomas – Dor e sensação de queimação nas vias de penetração e sistemas correspondentes; – Hálito com odor estranho; – Sonolência, confusão mental, alucinações e delírios, estado de coma; – Lesões cutâneas; – Náuseas e vômitos; – Alterações da respiração e do pulso.

1.14.2.1. • Primeiros socorros • Pele – Retirar a roupa impregnada; – Lavar a região atingida com água em abundância; – Substâncias sólidas devem ser retiradas antes de lavar com água; – Agasalhar a vítima; – Encaminhar para atendimento hospitalar. • Aspiração – Proporcionar a ventilação; – Abrir as vias áreas respiratórias; – Encaminhar para atendimento hospitalar • Ingestão – Identificar o tipo de veneno ingerido; – Provocar vômito* somente quando a vítima apresentar-se consciente, oferecendo água; – *Não provocar vômitos nos casos de inconsciência, ingestão de soda cáustica, ácidos ou produtos derivados de petróleo; – Encaminhar para atendimento hospitalar.

1.15. Picadas e ferroadas de animais peçonhentos

1.15.1. • Animais peçonhentos são aqueles que introduzem no organismo humano substâncias tóxicas. Por exemplo, cobras venenosas, aranhas e escorpiões. • Se possível deve-se capturar ou identificar o animal que picou a vítima, mas sem perda de tempo com esse procedimento. Na dúvida, tratar como se o animal fosse peçonhento.

1.15.2. • Sinais e sintomas – Marcas da picada; – Dor, inchaço; – Manchas roxas, hemorragia; – Febre, náuseas; – Sudorese, urina escura; – Calafrios, perturbações visuais; – Eritema, dor de cabeça; – Distúrbios visuais; – Queda das pálpebras; – Convulsões; – Dificuldade respiratória

1.15.2.1. • Primeiros socorros - Cobras – Manter a vítima deitada. Evite que ela se movimente para não favorecer a absorção de veneno; – Se a picada for na perna ou braço, mantenha-os em posição mais baixa que o coração; – Lavar a picada com água e sabão; – Colocar gelo ou água fria sobre o local; – Remover anéis, relógios, prevenindo assim complicações decorrentes do inchaço; – Encaminhar a vítima imediatamente ao serviço de saúde mais próximo, para que possa receber o soro em tempo; – Não fazer garroteamento ou torniquete; – Não cortar ou perfurar o local da picada.

1.15.3. • Sinais e sintomas - Escorpiões/Aranhas – Dor; – Eritema; – Inchaço; – Febre; – Dor de cabeça.

1.15.3.1. • Primeiros socorros – Os mesmos utilizados nas picadas de cobras; – Encaminhar a vítima imediatamente ao serviço de saúde mais próximo, para avaliar a necessidade de soro específico.

1.16. Picadas e ferroadas de insetos

1.16.1. • Há pessoas alérgicas que sofrem reações graves ou generalizadas, devido a picadas de insetos (abelhas e formigas).

1.16.2. • Sinais e sintomas – Eritema local que pode se estender pelo corpo todo; – Prurido; – Dificuldade respiratória (Edema de glote).

1.16.2.1. • Primeiros socorros – Retirar os ferrões introduzidos pelo inseto sem espremer; – Aplicar gelo ou lavar o local da picada com água corrente; – Encaminhar a vítima imediatamente ao serviço de saúde mais próximo, para avaliar a necessidade de soro específico.

1.17. Choque elétrico

1.17.1. • É o fenômeno da passagem da corrente elétrica pelo corpo quando em contato com partes energizadas.

1.17.2. • Sinais e sintomas – Parada cardiorrespiratória; – Queimaduras; – Lesões traumáticas.

1.17.2.1. • Primeiros socorros – Interromper imediatamente o contato da vítima com a corrente elétrica, utilizando luvas isolantes de borracha de acordo com a classe de tensão, com luvas de cobertura ou bastão isolante; – Certificar-se de estar pisando em chão seco, se não estiver usando botas com solado isolante; – Realizar avaliação primária (grau de consciência, respiração e pulsação); – Aplicar as condutas preconizadas para parada cardiorrespiratória, queimaduras e lesões traumáticas; – Encaminhar para atendimento hospitalar.

1.18. Fratura

1.18.1. • Fratura é o rompimento total ou parcial de qualquer osso. Existem dois tipos de fratura:

1.18.2. – Fechadas: sem exposição óssea;

1.18.2.1. • Procure a presença de: – Deformações; – Inchaço; – Espasmo da musculatura; – Feridas; – Palidez.

1.18.2.2. • Primeiros socorros - Imobilizar com tala ou material rígido.

1.18.3. – Expostas: o osso está ou esteve exposto

1.18.3.1. • Procure a presença de: – Dor à manipulação; – Crepitação óssea; – Enchimento capilar lento; – Diminuição da sensibilidade; – Redução da temperatura.

1.18.3.2. • Primeiros socorros -Cobrir o ferimento com pano limpo; -Estancar o sangramento; -Prevenir contra o estado de choque.

1.19. Entorse-distensão-luxação

1.19.1. – Entorse é a separação momentânea das superfícies ósseas articulares, provocando o estiramento ou rompimento dos ligamentos; – Distensão é o rompimento ou estiramento anormal de um músculo ou tendão; – Luxação é a perda de contato permanente entre duas extremidades ósseas numa articulação.

1.19.2. • Sinais e sintomas – Dor local intensa; – Dificuldade em movimentar a região afetada; – Hematoma; – Deformidade da articulação; – Inchaço.

1.19.2.1. • Primeiros socorros – Manipular o mínimo possível o local afetado; – Não colocar o osso no lugar; – Proteger ferimentos com panos limpos e controlar sangramentos nas lesões expostas; – Imobilizar a área afetada antes de remover a vítima; – Se possível, aplicar bolsa de gelo no local afetado; – Encaminhar para atendimento hospitalar.

1.20. Lesões da coluna vertebral

1.20.1. – A coluna vertebral é composta de 33 vértebras sobrepostas, localizada do crânio ao cóccix, e no seu interior há a medula espinhal, que realiza a condução dos impulsos nervosos. – As lesões da coluna vertebral mal conduzidas podem produzir lesões graves e irreversíveis de medula, com comprometimento neurológico definitivo (tetraplegia ou paraplegia). – Todo o cuidado deverá ser tomado com estas vitimas para não surgirem lesões adicionais.

1.20.2. • Sinais e sintomas – Dor local intensa; – Diminuição da sensibilidade, formigamento ou dormência em membros inferiores e/ou superiores; – Paralisia dos segmentos do corpo, que ocorrem abaixo da lesão; – Perda do controle esfincteriano (urina e/ou fezes soltas).

1.20.2.1. • Primeiros socorros – Cuidado especial com a vítima inconsciente; – Imobilizar o pescoço antes do transporte, utilizando o colar cervical; – Movimentar a vítima em bloco, impedindo particularmente movimentos bruscos do pescoço e do tronco; – Colocar em prancha de madeira; – Encaminhar para atendimento hospitalar.

1.21. Transporte de acidentados

1.21.1. • O transporte de acidentados deve ser feito por equipe especializada em resgate (Corpo de Bombeiros, SAMU, outros). • O transporte realizado de forma imprópria poderá agravar as lesões, provocando sequelas irreversíveis ao acidentado. • A vítima somente deverá ser transportada com técnicas e meios próprios, nos casos onde não é possível contar com equipes especializadas em resgate.

1.21.1.1. • Uma pessoa - De Apoio • Passe o seu braço em torno da cintura da vítima e o braço da vítima ao redor de seu pescoço.

1.21.1.2. • Uma pessoa - Nas costas • Dê as costas para a vítima, passe os braços dela ao redor de seu pescoço, incline-a para frente e levante-a.

1.21.1.3. • Uma pessoa - Cadeirinha • Faça a cadeirinha conforme abaixo. Passe os braços da vítima ao redor do seu pescoço e levante a vítima.

1.21.1.4. • Duas pessoas - Segurando pelas extremidades • Uma segura a vítima pelas axilas, enquanto a outra, segura pelas pernas abertas. Ambas devem erguer a vítima simultaneamente

1.21.1.5. • Três pessoas • Uma segura a cabeça e costas, a outra, a cintura e a parte superior das coxas. A terceira segura a parte inferior das coxas e pernas. Os movimentos das três pessoas devem ser simultâneos, para impedir deslocamentos da cabeça, coluna, coxas e pernas.

1.21.1.6. • Quatro pessoas • Semelhante ao de três pessoas. A quarta pessoa imobiliza a cabeça da vítima impedindo qualquer tipo de deslocamento.

2. CÓDIGO DE ÉTICA

2.1. O Código de Ética do Técnico em Segurança do Trabalho existe para exercer o trabalho profissional com a competência, zelo, lealdade, dedicação e honestidade, observando as prescrições legais e regulamentares da profissão e resguardando os interesses dos trabalhadores conforme Portaria 3214 suas NRs. e demais legislações prevencionistas.

2.2. Todos os pontos apontados no Código são importantes. Mas os principais estão no CAPÍTULO V, DOS COLEGAS. Que conta com cinco artigos sendo eles: Art.26 – A conduta do técnico com os demais profissionais em exercício na área de segurança e saúde no trabalho deve se basear no respeito mútuo, na liberdade e independência profissional de cada um, buscando sempre o interesse comum e o bem estar da categoria. Art.27 – Deve ter para com os colegas apreço, respeito, consideração e solidariedade, sem, todavia, eximirse de denunciar atos que contrariem os postulados éticos à Comissão de Ética da instituição em que exerce seu trabalho profissional e, se necessário, às instituições representativas da categoria. Art.28 – Abster-se da aceitação de encargo profissional em substituição a colega que dele tenha desistido para preservar a dignidade ou os interesses da profissão ou da classe, desde que permaneçam as mesmas condições que ditaram o referido procedimento. Art.29 – Não tomar como suas ou desqualificar os trabalhos, iniciativas ou soluções encontradas por colegas, sem a necessária citação ou autorização expressa. Art. 30 – Não prejudicar legítimos interesses ou praticar de maneiras falsas ou maliciosas, direta ou indiretamente, a reputação, a situação ou a atividade de um colega.

2.3. Os atributos que considero importante são: Inspecionar locais, instalações e equipamentos da empresa e determinar fatores de riscos de acidentes. Propor normas e dispositivos de segurança, sugerindo eventuais modificações nos equipamentos e instalações e verificando sua observância, para prevenir acidentes. Inspecionar os postos de combate a incêndios, examinando as mangueiras, hidrantes, extintores e equipamentos de proteção contra incêndios. Comunicar os resultados de suas inspeções, elaborando relatórios. Investigar acidentes ocorridos, examinando as condições da ocorrência, para identificar suas causas e propor as providências cabíveis. Participar de reuniões sobre segurança no trabalho, fornecendo dados relativos ao assunto, apresentando sugestões e analisando a viabilidade de medidas de segurança propostas, para aperfeiçoar o sistema existente. Treinar os funcionários da empresa sobre normas de segurança, combate à incêndios e demais medidas de prevenção de acidentes.

2.4. Conta com IX capítulos que falam sobre:

2.4.1. Capítulo I DA ATIVIDADE PROFISSIONAL Capítulo II DO PROFISSIONAL Capítulo III DOS DEVERES Capítulo IV DA CONDUTA Capítulo V DOS COLEGAS Capítulo VI DAS OBRIGAÇÕES Capítulo VII DA CLASSE Capítulo VIII DOS DIREITOS Capítulo IX DAS PENALIDADES

3. NORMAS REGULAMENTADORAS

3.1. • Atualmente existem 37 NRs.

3.2. • Elaboradas e aprovadas em 1978 pelo Ministério do Trabalho e Emprego. • As NRs visam fornecer orientações para evitar acidentes e doenças que possam ocorrer no ambiente de trabalho. • Todas as entidade (públicas ou privadas) devem considerar estas NRs quando regidas pela CLT (Consolidação das Leis do Trabalho). • O objetivo é orientar as ações de empregador/empregado para promover um ambiente de trabalho seguro e saudável.

3.3. As que estudamos na matéria são as NRs:

3.4. NR 1 Disposições Gerais

3.4.1. • Estabelece as disposições gerais, o campo de aplicação, os termos e as definições comuns às Normas Regulamentadoras - NR relativas à Segurança e Saúde no Trabalho (SST).

3.5. NR 4 Serviços especializados em engenharia de segurança e em medicina do trabalho

3.5.1. Promover a saúde e proteger a integridade do trabalhador no local de trabalho

3.6. NR 5 Comissão interna de prevenção de acidentes

3.6.1. Prevenir acidentes e doenças decorrentes do trabalho, de modo a tornar compatível permanentemente o trabalho com a preservação da vida e a promoção da saúde do trabalhador.

3.7. NR 6 Equipamento de proteção individual - EPI

3.7.1. Todo dispositivo ou produto, de uso individual usado pelo trabalhador, destinado à proteção de riscos suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no trabalho.

3.8. NR 7 Programa de controle médico de saúde ocupacional

3.8.1. Promoção e preservação da saúde do conjunto dos seus trabalhadores.

3.9. NR 9 Programa de prevenção de riscos ambientais

3.9.1. Preservação da saúde e da integridade dos trabalhadores, através da antecipação, reconhecimento, avaliação e consequente controle da ocorrência de riscos ambientais existentes ou que venham a existir no ambiente de trabalho, tendo em consideração a proteção do meio ambiente e dos recursos naturais.

3.10. NR 10 Segurança em instalações e serviços de eletricidade

3.10.1. Estabelece os requisitos e condições mínimas objetivando a implementação de medidas de controle e sistemas preventivos.

3.11. NR 11 Transporte, movimentação, armazenagem e manuseio de materiais

3.11.1. Reduzir o número de acidentes no ambiente de trabalho

3.12. NR 12 Segurança no trabalho em máquinas e equipamentos

3.12.1. Define referências técnicas, princípios fundamentais e medidas de proteção para resguardar a saúde e a integridade física dos trabalhadores e estabelece requisitos mínimos para a prevenção de acidentes e doenças do trabalho nas fases de projeto e de utilização de máquinas e equipamentos, e ainda à sua fabricação, importação, comercialização, exposição e cessão a qualquer título, em todas as atividades econômicas.

3.13. NR 13 Caldeiras, vasos de pressão e tubulações e tanques metálicos de armazenamento

3.13.1. Estabelece requisitos mínimos para gestão da integridade estrutural de caldeiras a vapor, vasos de pressão, suas tubulações de interligação e tanques metálicos de armazenamento nos aspectos relacionados à instalação, inspeção, operação e manutenção, visando à segurança e à saúde dos trabalhadores.

3.14. NR 14 Fornos

3.14.1. Regulamenta as recomendações de utilização, manutenção e construção de fornos industriais em ambientes de trabalho.

3.15. NR 15 Atividades e operações insalubres

3.15.1. Descreve as operações, atividades e agentes insalubres presentes nas atividades laborais. Aborda também os limites de tolerância e o valor do adicional de insalubridade, de acordo com os seus níveis em cada ambiente de trabalho e atividade.

3.16. NR 17 Ergonomia

3.16.1. Estabelece parâmetros que permitam a adaptação das condições de trabalho às características psicofisiológicas dos trabalhadores, de modo a proporcionar um máximo de conforto, segurança e desempenho eficiente.

3.17. NR 20 Segurança e saúde no trabalho com inflamáveis e combustíveis

3.17.1. Estabelece requisitos mínimos para a gestão da segurança e saúde no trabalho contra os fatores de risco de acidentes provenientes das atividades de extração, produção, armazenamento, transferência, manuseio e manipulação de inflamáveis e líquidos combustíveis.

3.18. NR 23 Proteção contra incêndio

3.18.1. Todos os empregadores devem adotar medidas de prevenção de incêndios, em conformidade com a legislação estadual e as normas técnicas aplicáveis.

3.19. NR 24 Condições sanitárias e de conforto nos locais de trabalho

3.19.1. Define os requisitos técnicos que devem ser adotados para a implementação dos vestiários, sanitários, refeitórios, bebedouros e de outras instalações nos canteiros de obra e locais de atividade, garantindo local apropriado para serem realizadas as atividades.

3.20. NR 25 Resíduos industriais

3.20.1. Aqueles provenientes dos processos industriais, na forma sólida, líquida ou gasosa ou combinação dessas, e que por suas características físicas, químicas ou microbiológicas não se assemelham aos resíduos domésticos, como cinzas, lodos, óleos, materiais alcalinos ou ácidos, escórias, poeiras, borras, substâncias lixiviadas e aqueles gerados em equipamentos e instalações de controle de poluição, bem como demais efluentes líquidos e emissões gasosas contaminantes atmosféricos.

3.21. NR 26 Sinalização de segurança

3.21.1. Devem ser adotadas cores para segurança em estabelecimentos ou locais de trabalho, a fim de indicar e advertir acerca dos riscos existentes.

3.22. NR 28 Fiscalização e penalidades

3.22.1. Define quais são os parâmetros de fiscalização dos locais de trabalho, e os requisitos legais que deverão ser atendidos quanto as fiscalizações, bem como as penalidades pelo descumprimento dos requisitos legais.

3.23. NR 33 Segurança e saúde nos trabalhos em espaços confinados

3.23.1. Descreve os requisitos e orientações sobre segurança, bem como os dados relativos aos trabalhos em espaço confinado.

3.24. NR 36 Segurança e saúde no trabalho em empresas de abate e processamento de carnes e derivados

3.24.1. Tem o intuito de estabelecer os padrões mínimos de saúde, segurança, higiene e qualidade do setor de abate de animais e produtos derivados, destinados ao consumo humano, sendo desta forma capaz de avaliar, controlar e monitorar os riscos existentes no setor.

4. MAPA DE RISCO

4.1. • Reunir as informações necessárias para estabelecer o diagnóstico da situação de segurança e saúde no trabalho na empresa • Possibilitar, durante a sua elaboração, a troca e divulgação de informações entre os trabalhadores, bem como estimular sua participação nas atividades de prevenção.

4.2. Etapas para elaboração

4.2.1. • Conhecer o processo de trabalho no local analisado

4.2.2. • Identificar os riscos existentes no local analisado, conforme a classificação da tabela.

4.2.3. • Identificar as medidas preventivas existentes e sua eficácia

4.2.4. • Identificar os Indicadores de saúde

4.2.5. • Conhecer os levantamentos ambientais já realizados no local

4.2.6. • Elaborar o Mapa de Riscos, sobre o layout da empresa, indicando através de círculo

4.3. • Após discutido e aprovado pela CIPA, o Mapa de Riscos, deverá ser afixado em cada local analisado, de forma claramente visível e de fácil acesso para os trabalhadores. • No caso das empresas da Indústria da construção, o Mapa de Riscos do estabelecimento deverá ser realizado por etapa de execução dos serviços, devendo ser revisto sempre que um fato novo e superveniente, modificar a situação de riscos estabelecida.

4.4. RISCOS Físico (verde) Químico (vermelho) Biológico (marrom) Ergonômico (amarelo) Acidente (azul)

4.5. SIMBOLOGIA Tamanhos: leve, médio e elevando Cores: verde, vermelho, marrom, amarelo e azul

4.6. Como montar um mapa de risco:

4.6.1. • Identificar os riscos presentes no ambiente • Ouvir as pessoas que trabalham no local a respeito das atividades cotidianas • Com base nas informações, a CIPA faz a classificação dos Riscos • São adicionados círculos de acordo com o risco e a sua gravidade nos locais • Diversos riscos em um mesmo local são representados por somente um

4.6.2. • Os mapas de risco devem ficar em locais apropriados • O objetivo é conscientizar sobre os Riscos para redução/eliminação dos mesmos • Devem ser revistos periodicamente para aumento ou diminuição do tamanho ou remoção dos círculos