Pelotização

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Pelotização by Mind Map: Pelotização

1. Beneficios da diversificação

1.1. Aceleração do Ritmo de Crescimento da Empresa Mudança de Direção: refere-se a situações em que a diversificação possibilita um reposicionamento competitivo da empresa, incremento da Eficiência Técnico-Produtivas, estabilização e Dinamização das Vendas

1.2. Condicionantes internos

1.2.1. nível de especialização de cada empresa está correlacionado a duas dimensões. A primeira delas diz respeito à maneira como se articulam as diversas atividades de uma empresa presente em diferentes mercados, compreendendo aspectos orga-nizacionais da sua estrutura interna.

1.2.2. Outro elemento que desempenha papel importante na definição dos condicionantes internos do processo de diversificação é a existência de serviços produtivos ociosos.

1.2.3. A análise original de Penrose pode ser complementada por interpretações que concebem as empresas como organizações dotadas de competências específicas, que evoluem ao longo do tempo como resultado de processos internos de aprendizado e em função de mudanças adaptativas realizadas diante das alterações nas condições ambientais.

1.2.3.1. A diversificação pode combinar duas lógicas – coerência técnico-produtiva e financeira – como é o caso de empresas que fazem parte de grandes grupos econômicos. Nesse caso, não obstante a possibilidade das empresas individualmente procurarem explorar níveis de sinergia no processo de expansão para novos mercados, é provável que essa expansão se subordine à es-tratégia de crescimento mais geral do grupo a que pertencem.

1.2.4. Condicionanates Externos

1.2.4.1. O primeiro deles refere-se ao potencial de crescimento do mercado nas atividades originais da empresa, o qual, ao ser confrontado com o potencial de acumulação gerado pela empresa (decorrente de lucros retidos disponíveis para reinvestimento), pode estimular a expansão para novos mercados.

1.2.4.2. O segundo aspecto envolve a maneira como elementos específicos das estruturas de mercado, e os padrões de competição associados predeterminam direções mais factíveis a serem exploradas na diversificação.

2. Nova capacidade

2.1. A primeira delas envolve a criação de uma capacidade de produção totalmente nova, expressa em uma nova unidade produtiva. A esse tipo de estratégia, é comum correlacionar-se a noção de crescimento interno.

2.2. A segunda alternativa com-preende a aquisição ou a fusão com uma empresa já atuante no mercado objeto da diversificação.

2.2.1. O crescimento externo se diferencia do interno na medida em que, enquanto o último resulta num aumento da capacidade produtiva não só da empresa, mas também da indústria em questão e de outras atividades a ela articuladas, o primeiro só altera a capacidade da própria empresa que adotou a estratégia, funcionando, no nível da indústria, como mera transferência de pro-priedade.

2.3. s custos relacionados ao processo de aquisição estão diretamente associados às avaliações sobre possíveis desdobramentos do processo em termos da competitividade das empresas, realizadas, respectivamente, pela empresa adquirente e pela adquirida.

2.3.1. Por fim, é importante considerar possíveis impactos desse tipo de operação sobre as condições das barreiras à entrada nas indústrias associadas. Quanto a esses impactos, dois aspectos devem ser considerados. Por um lado, as operações de fusões e aquisições de caráter “diversificante” permitem que as empresas contornem eventuais barreiras à entrada nos mercados que são objeto de seu interesse, na medida em que passam a dispor de uma fatia do mercado previamente ocupada.

3. No entanto, o processo de diversificação, ao ser viabilizado, amplia o espaço da concorrência para mais além de mercados particulares, convertendo-se em instrumento que permite às empresas sustentar suas posições relativas diante de outras empresas também diversificadas, em um contexto as-sociado à evolução do sistema econômico como um todo.

3.1. Nesse sentido, é comum, na realização de análises empíricas, a caracterização dos processos de diversificação produtiva das empresas a partir da utilização, como fonte básica de informações, de dados levantados a partir de classificações setoriais de atividades indus-triais realizadas por órgãos estatísticos oficiais.

4. Definição

4.1. Nesse processo, a empresa se esforça continuamente para encontrar escoadouros para sua produção atual e futura, mobilizando recursos gerados a partir de sua acumulação interna e/ou de fontes externas de financiamento.

4.1.1. borda as conexões entre diversificação e crescimento da empresa, enfatizando a discussão das possíveis direções que o processo de diversificação pode tomar – analisadas em termos do grau de similaridade com as atividades originais da empresa – bem como dos seus condicionantes internos e externos.

5. Processo de Diversificação

5.1. Nesse caso, é pos-sível estabelecer uma distinção entre processos de diversificação concêntrica – nos quais essa similaridade é explicitamente explorada como fonte de vantagens competitivas – e processos de diversificação em conglomerado, nos quais tal aspecto não é considerado pelas empresas na definição das suas estratégias de expansão para novos negócios.

5.2. Estrutura

5.2.1. A diversificação horizontal consiste na introdução de produtos que, de alguma forma, estejam relacionados aos produtos originais da empresa em termos do mercado atingido e que possam ser vendidos pelos canais de distribuição já estabelecidos ou a partir da extensão destes.

5.2.2. No caso da integração vertical, a empresa assume o controle sobre diferentes estágios (ou etapas) associados à progressiva trans-formação de insumos em produtos finais.

5.3. Análise

5.3.1. A diversificação concêntrica pode assumir diferentes formas de acordo com o grau de semelhança entre as competências requeridas para operar de forma eficaz as diversas unidades da empresa diversificada. Na diversificação concêntrica, o aspecto crucial refere-se à exploração do núcleo de competências essenciais da empresa