Relação: Escola x Juventude

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1. Juventude e escola

1.1. Aumento número de vagas mas em contrapartida, sem melhoria qualitativa

1.2. Jovens de classes populares não se sentem parte da escola (não atende sua realidade e necessidades)

1.3. Escola é uma instituição rígida, não se adapta aos interesses dos jovens fazendo com que se sintam deslocados, desmotivados

2. Sobre os Docentes

2.1. Capacidades e sensibilidades devem ser mobilizadas na prática pedagógica para contribuir na elaboração identidária (respeito a diversidade, particularidade de cada indivíduo)

2.2. Empatia, simpatia e delicadeza para lidar com os alunos e suas dificuldades, pois cada um tem um contexto social diferente

2.3. Olhar negativo sobre o aluno, a falta de sensibilidade, faz com que o docente desenvolva o adoecimento docente

3. Docentes bons e ruins

3.1. Os legais mantém boa relação com os alunos

3.2. Os bons além de legais possuem boa prática pedagógica

3.3. Os ruins não mantém boa relação com os alunos e não possuem boa prática pedagógica

3.4. Expectativa dos alunos de serem motivados pelos professores

4. Juventude, uma construção social

4.1. Iniciada na adolescência caracterizada por transformações que levam o indivíduo a buscar maior autonomia, a se comprometer com maiores responsabilidades

4.2. Formada de acordo com a realidade sócio-histórica vivenciada

4.3. Não possui duração preestabelecida

4.4. Rótulos

4.4.1. Projeto de adulto

4.4.2. Sinônimo de liberdade, prazer e comportamentos exóticos

4.4.3. Anulação ou redução do jovem ao campo da cultura

4.5. Atribuída pela mídia como algo negativo (violência, uso de drogas, irresponsabilidade)

5. Reflexões sobre a escola estudada

5.1. Espaço escolar

5.1.1. Sem área de lazer

5.1.2. Associado a uma prisão

5.2. Ideal de aluno

5.2.1. Alunos acabam sendo estigmatizados não pelo que são, mas pelo que o professor espera que sejam

5.2.2. Sem respeitar a identidade individual de cada jovem a escola espera padronizar "ser aluno" de maneira idealizada

5.2.3. Professores esperam que os alunos sejam um grupo homogêneo. Lecionam sobre identidade, autoimagem ao mesmo tempo que não "respeitam" a diversidade

5.3. Alunos se sentem excluídos, então agem de maneira fora do padrão da instituição como uma espécie de autodefesa

5.4. As "panelinhas" são grupos menores de alunos que possuem um mesmo interesse mas não quer dizer que não possuam suas indivualidades

5.5. Sentido da escola

5.5.1. A escola enfatiza o sentido materialista, maratonista ao invés de dar valor na construção humana, no indivuo, na sociedade como um todo

5.5.2. Sentindo que uma faculdade (por exemplo) é algo muito fora de suas realidades os alunos não sentem motivação ou interesse

5.5.3. O motivo que os levam a frequentar a escola é a interação social

5.5.4. A escola é inflexível no sentido de dar uma perspectiva futura que atenda aos objetivos dos alunos, restringindo seu sentido em vestibular e mercado de trabalho

5.6. Autoridade do professor

5.6.1. Os alunos esperam um professor que saiba exercer sua autoridade, mas que também "fale a sua linguagem"

5.6.2. Para Freire a resposta não são os extremos (autoritarismo ou espontaneísmo), mas que devemos buscar a autoridade (conjugada a liberdade)

5.6.3. Ainda segundo Freire, o processo de educar é uma troca, o educador pode ser também o educado e o educado educador