Exames bioquímicos para AEN de crianças e adolescentes

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Exames bioquímicos para AEN de crianças e adolescentes by Mind Map: Exames bioquímicos para AEN de crianças e adolescentes

1. AVALIAÇÃO PARA DESNUTRIÇÃO ENERGÉTICO PROTÉICA

1.1. ETIOLOGIA

1.1.1. Baixo peso ao nascer

1.1.2. Práticas alimentares incorretas

1.1.3. Dietas com baixa densidade energética

1.1.4. Demanda de nutriente elevada

1.1.5. Insegurança alimentar

1.1.6. Infecções que podem causar anorexia

1.2. MARASMO X KWASHIORKOR

1.2.1. Marasmo

1.2.1.1. Perda severa de crescimento

1.2.1.2. Detrimento marcante no tecido muscular

1.2.1.3. Dano acentuado no tecido adiposo subcutâneo

1.2.1.4. Ausência de edema

1.2.1.5. Cabelo escasso, frágil e, às vezes, descolorido

1.2.1.6. Criança , normalmente, nervosa e apática

1.2.2. Kwashiorkor

1.2.2.1. Predomina em crianças com menos de 2 anos de vida

1.2.2.2. Presença de edema

1.2.2.3. Lesões típicas de pele

1.2.2.4. Cabelo descolorido

1.2.2.5. Apatia, anorexia

1.2.2.6. Fígado gorduroso e aumentado

1.2.2.7. Hipoalbuminemia

1.3. PRINCIPAIS ALTERAÇÕES BIOQUÍMICAS

1.3.1. Marasmo

1.3.1.1. Fome

1.3.1.1.1. insulina

1.3.1.1.2. Cortisol

1.3.1.1.3. Perda de tecidos corporais

1.3.2. Kwashiorkor

1.3.2.1. Dieta pobre

1.3.2.1.1. Relação proteína e energia

1.4. SOLICITAÇÃO E INTERPRETAÇÃO LABORATORIAL

1.4.1. Os usuais (hemograma, leucograma, plaquetograma, glicemia)

1.4.2. Resposta hormonal e mediada por células na presença de estresse fisiológico

1.4.2.1. Imunoglobulinas

1.4.2.2. Componentes do sistema complemento

1.4.2.3. Fatores de coagulação e fibrionolíticos

1.4.2.4. Inibidores enzimáticos

1.4.2.5. Proteínas associadas ao transporte de lipídios

1.4.2.6. Proteínas de transporte

1.4.2.7. Proteínas com funções duvidosas ou outras funções

1.5. BALANÇO NITROGENADO

1.5.1. Refletem o equilíbrio entre a ingestão de nitrogênio exógeno e a remoção renal de compostos que possuem nitrogênio em sua composição e outras fontes de nitrogênio

1.5.2. Não são consideradas uma avaliação de anabolismo e catobolismo

1.5.3. Empregado para avaliar o fluxo proteico nos pacientes criticamente doentes

1.6. PROTEÍNAS DE TRANSPORTE HEPÁTICO

1.6.1. TRANSFERRINA

1.6.2. PRÉ-ALBUMINA - PAB

1.6.3. PROTEÍNA LIGADORA DE RETINOL

1.6.4. PROTEÍNA C REATIVA

1.6.5. CREATININA

2. INVESTIGAÇÃO LABORATORIAL

2.1. AVALIAÇÃO IMUNOLÓGICA

2.1.1. Testes de hipersensibilidade cutânea retardada

2.1.1.1. AEN em pacientes hospitalizados em estado grave, com doença base ou uso de medicamentos que interfiram na resposta imunológica

2.1.1.2. Contagem de linfócitos circulantes

2.1.1.2.1. Valores aceitáveis > 1200 cél/mm^3

2.1.1.2.2. Valores moderadamente reduzidos = entre 1200 e 800 cél/mm^3

2.1.1.2.3. Valores reduzidos = abaixo de 800 cél/mm^3

2.2. DOSAGEMS DE PROTEÍNAS PLASMÁTICAS

2.2.1. Dosagem sérica de albumina

2.2.1.1. Valor normal maior ou igual a 3,5 g/dL

2.2.1.2. Depleção leve = 3,5 a 2,8 g/dL

2.2.1.3. Depleção moderada = 2,7 a 2,1 g/dL

2.2.1.4. Depleção grave = Inferior a 2,1 g/dL

2.2.2. Transferrina

2.2.2.1. Valor normal = 170 a 250 mg/dL

2.2.3. Fibronectina

2.2.3.1. Valor normal = 30 a 40 mg/dL

2.3. ANÁLISES BIOQUIMICAS IMPORTANTES

2.3.1. ANEMIA FERROPRIVA

2.3.1.1. Diagnóticos

2.3.1.1.1. Testes hematológicos simples aliados à história clínica e ao teste terapêutica

2.3.1.2. Fatores que favorecem a instalação da anemia

2.3.1.2.1. Antecedentes perinatais e mórbidos

2.3.1.2.2. Processos infecciosos e parasitários

2.3.1.2.3. Anamnese alimentar dirigida

2.3.1.2.4. Uso de medicamento

2.3.1.2.5. Estrutura familiar

2.3.1.2.6. Sinais e sintomas inerentes a anemia

2.3.1.3. Testes confirmatórios

2.3.1.3.1. Hb (g/dl) 6 meses a 6 anos

2.3.1.3.2. VCM

2.3.1.3.3. Ferritina

2.3.1.3.4. Ferro sérico

2.3.1.3.5. CLF (capacidade de ligação de ferro)

2.3.1.3.6. Transferrina IST

2.3.1.3.7. Receptor de transferrina

2.3.1.3.8. Protoporfirina PEL

2.3.2. ESTÁGIOS DE DEFICIÊNCIA DE FERRO

2.3.2.1. HEMOGLOBINA

2.3.2.1.1. Processo infeccioso diminui a hemoglobina independente da presença de anemia

2.3.2.1.2. Desidratação e a ingestão excessiva de líquidos ocasiona alterações

2.3.2.2. ÍNIDICES HEMATIMÉTRICOS

2.3.2.2.1. Microcitose = Volume capsular médio (VCM)

2.3.2.2.2. Hi´pocromia (HCM ou hemoglobina corpuscular média)

2.3.2.3. RDW

2.3.2.3.1. Coeficiente entre a variação eritrocitária

2.3.2.3.2. Obtido nos contadores eletrônicos

2.3.2.3.3. Útil no diagnóstico diferencial das anemias

2.3.2.4. FERRITINA SÉRICA

2.3.2.4.1. Reflete o estoque de ferro no organismo

2.3.2.4.2. Pode elevar-se falsamente na vingência de um processo infeccioso

2.3.2.4.3. Representa o equilíbrio entre o ferro absorvido, o utilizado na síntese de hemoglobina, o liberado pela destruição dos eritrócitos e o tamanho do depósito

2.3.2.5. CLF (CAPACIDADE DE LIGAÇÃO DE FERRO)

2.3.2.5.1. O aumento desse parâmetro é resultado de carência de ferro

2.3.2.6. PROTOPORFIRINA

2.3.2.6.1. Representa a penúltima etapa na biossíntese do heme, na ferropenia há quantidade insuficiente de ferro

2.3.2.7. RECEPTOR DE TRANSFERRINA SÉRICA

2.3.2.7.1. Medi as necessidades tissulares de ferro

2.3.2.8. PUNÇÃO DE MEDULA ÓSSEA

2.3.2.8.1. Pode mostrar hiperplasia eritrocitária com predominância de normoblastos ou de microeritroblastos policromatófilos

2.3.2.9. SITUAÕES DE DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL

2.3.2.9.1. Síndromes talassêmicas

2.3.2.9.2. Intoxicação por chumbo

2.3.2.9.3. Infecções crônicas

2.3.2.9.4. Traço talassêmico

2.3.2.9.5. Anemia sideroblástica

3. CARÊNCIAS VITAMÍNICAS

3.1. VITAMINA A

3.1.1. Deficiente: menor que 10 mcg/dL

3.1.2. Baixo: entre 10 e 19,9 mcg/dL

3.1.3. Normal: entre 20 e 49,9 mcg/dL

3.1.4. Alto: maior que 50 mcg/dL

3.2. VITAMINA D

3.2.1. <12,5 nmol/L - Deficiência de vitamina D (raquitismo)

3.2.2. Entre 12,5 e 50 nmol/L - refletem insuficiência de vitamina D (pode ocorrer hiperparatireoidismo secundário)

3.2.3. Entre 50 e 100 nmol/L - sugere hipovitaminose, depleção dos estoques corpóreo de vitamina D e aumento discreto do PTH

3.2.4. Entre 100 e 200 nmol/L - Concentrações adequadas de vitamina D

3.2.5. >250 nmol/L - Sugerem quadro de intoxicação pela vitamina D

3.3. TIAMINA

3.3.1. Teste da transcetolase

3.3.2. Tratamento = correção da dieta e administração de 5 a 20 mg da vitamina até o desaparecimento total dos sintomas

3.4. RIBOFLAVINA

3.4.1. Dosagem realizada através da análise da glutamina redutase no eritrócito que encontra-se reduzida em caso de deficiência

3.5. PIRIDOXINA

3.5.1. Teste de sobrecarga de triptofano - Avaliação da deficiência

3.5.2. Hemograma evidencia anemia microcítica e hipocrômica, mas a concentração sérica de ferroo está normal

3.6. VITAMINA C

3.6.1. Diagnótico por meio da dosagem de ácido ascórbico

3.6.2. Valores inferiores a 0,2 mg% no plasma sugerem hipovitaminose