Get Started. It's Free
or sign up with your email address
Neuroartropatia de Charcot by Mind Map: Neuroartropatia de Charcot

1. Definição

1.1. Doença Progressiva que leva a destruição articular e de estruturas circuncidantes

1.2. Etiologias além de DM

1.2.1. Hanseníase

1.2.2. Etilismo

1.2.3. Neurossífilis

1.2.4. Siringomegalia

1.2.5. Alterações de sensibilidade congenitas e adiquiridas

2. Epidemiologia

2.1. 1 a 2.5% dos pacientes diabéticos

2.2. 10 anos após dx de DM2

2.2.1. 20-25 anos após dx de DM1

2.3. H>M

2.4. 30% bilateral

3. Teorias Etiológicas

3.1. Neurotraumática

3.1.1. Microtraumas de repetição geram microfraturas por estresse e remodelação adaptativa sob carga

3.2. Neurovascular

3.2.1. Aumento do fluxo sangúineo por shunts A-V

3.2.1.1. Absorção e enfraquecimento ósseo

3.3. Aumento da atividade da tríade RANK/RANKL/OPG

4. Classificações

4.1. Eichenholtz

4.1.1. 0

4.1.1.1. Edema articula e sinais flogísticosr

4.1.1.2. Rx normal

4.1.1.3. Cintilo +/RM +

4.1.2. I

4.1.2.1. Fragmentação

4.1.2.1.1. Fraturas-Luxações

4.1.3. II

4.1.3.1. Coalescência

4.1.3.1.1. Diminuição do edema, calo e rubor. No raio X há formação de novo osso e esclerose subcondral

4.1.4. III

4.1.4.1. Reabsorção

4.1.4.1.1. Sem edema

4.1.4.1.2. Consolidação e remodelamento

4.2. Brodsky

4.2.1. Mais utilizada

4.2.2. Estágios 4 e 5 acrescidos posteriormente

4.2.3. Tipo I é o mais frequente (60%)

4.2.3.1. Deformidade Mata-Borrão

4.2.4. Tipo II 2o mais frequente (20%)

4.2.4.1. Instabilidade

4.2.5. Tipo III

4.2.5.1. A

4.2.5.1.1. Instabilidade Varo/Valgo

4.2.5.2. B

4.2.5.2.1. Raro

5. Fatores de Risco

5.1. Obesidade

5.2. Aumento da pressão plantar

5.3. Neuropatia

5.4. Idade

5.5. Trauma

5.6. Contratura Aquiles/Tríceps sural

6. Diagnóstico

6.1. Clínico + Imagiológico

6.2. Sinais Flogísticos

6.3. Média 3.3 graus C mais quente que pé contralateral

6.4. Semmes-Weinstein monofilamento (5.07)

7. Tratamento

7.1. Conservador

7.1.1. 1a linha de tto

7.1.1.1. Restrição de carga durante fase aguda

7.1.1.1.1. Avaliação radiográfica semanal

7.1.1.1.2. American diabetes Association

7.1.1.2. Gesso Contato Total

7.1.1.2.1. Trocas a cada 2-4 semanas por 2 a 4 meses

7.1.1.2.2. CROW

7.1.1.3. Adequação de calçados

7.1.1.3.1. Acolchoamento de calçados no geral

7.1.1.3.2. Calçado em mata-borrão a partir de Eichenholtz 3 evita úlcera plantar

7.1.1.4. Medicamentos

7.1.1.4.1. Bifosfonados

7.1.1.4.2. Tratamento de dor neuropática

7.1.1.4.3. Anestésicos tópicos

7.1.1.5. 75% taxa de sucesso

7.2. Cirúrgico

7.2.1. A la carte

7.2.1.1. Exostectomias

7.2.1.2. Artrodeses/Osteotomias

7.2.1.3. Amputação

7.2.1.3.1. Falha de cirurgia prévia

7.2.1.3.2. Infecção recorrente

7.2.1.3.3. Necrose

7.2.1.4. OverPlating/Superconstrução

7.3. Estágios de Pinzur

7.3.1. I

7.3.1.1. Pé plantígrado e com colinearidade (paralelismo) do eixo do tálus e do primeiro metatarsal na radiografia lateral com carga

7.3.1.1.1. Gesso

7.3.2. II

7.3.2.1. Pé não plantígrado, sem colinearidade ou que acentua a deformidade durante o tratamento com gesso, devendo ser estabilizado.

7.3.2.1.1. Tratar como estágio III ou IV

7.3.3. III

7.3.3.1. Pacientes de baixo risco

7.3.3.1.1. não obesos, sem úlcera ativa, sem osteomielite e com boa densidade óssea.

7.3.4. IV

7.3.4.1. Alto Risco

7.3.4.1.1. obesos, com osteomielite ou pobre densidade óssea