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MAX WEBER by Mind Map: MAX WEBER

1. PODER E DOMINAÇÃO EM MAX WEBER

1.1. O poder é alcançado e representado através da dominação, pois aquele que domina, tem o poder sobre seus dominados.

1.1.1. PODER:

1.1.1.1. Probabilidade de impor a própria vontade dentro de uma relação social, contra toda a resistência e qualquer que seja o fundamento dessa probabilidade.

1.1.2. DOMINAÇÃO:

1.1.2.1. Probabilidade de obediência ou legitimação a certo mandato, obediência a uma ordem entre pessoas especificas.

1.1.2.2. Obediência ou legitimação é a relação entre dominadores e dominados.

2. A ÉTICA PROTESTANTE E O ESPÍRITO DO CAPITALISMO

2.1. Para Weber o capitalismo é algo muito além do lucro, é uma série de fatores que juntos vão se transformar no sistema, sendo ele racional e organizado, e oriundo de conquistas através de empresas, corporações, uma junção.

2.1.1. Logo, a ética protestante e o espírito do capitalismo foi uma junção fundada a partir de pesquisas, nas quais Weber percebeu que a disciplina mais forte dos protestantes se ligava diretamente no modo de agir e trabalhar, funcionava melhor o espírito capitalista, já que para se conquistar uma sociedade capitalista com sucesso tais características eram cruciais.

2.1.1.1. LUCRO:

2.1.1.1.1. São os fatores mais individuais que estão buscando o lucro, ou seja, cada indivíduo está em busca de seu próprio lucro.

2.1.1.2. CAPITALISMO:

2.1.1.2.1. Sendo diferente do de lucro, o capitalismo não é algo individual, seu espírito vai se originar de uma complexidade de regras e fatores como normas, que juntos se transformarão no sistema.

2.1.1.2.2. No entanto, o espírito capitalista abordado por Weber foi oriundo de uma pesquisa na qual ele percebeu que o capitalismo se dava muito mais em nações onde a maioria da população era protestante.

3. QUEM ERA?

3.1. Era considerado um dos autores mais influentes, seus trabalhos possuem enorme abrangência de assuntos e voltam-se para áreas do pensamento político, do direito, da história e da economia. Weber estava mais preocupado com aspectos mais próximos ao indivíduo justamente por acreditar que não era apenas a estrutura das instituições ou a situação econômica do sujeito que motivaria suas ações.

4. ESTADO SEGUNDO WEBER

4.1. Era a dominação do homem sobre o homem, por ser uma Comunidade humana que pretendia com êxito o monopólio do uso Legítimo da Força ou da Violência física, dentro de um determinado território.

4.1.1. ESTADO:

4.1.1.1. Instituição Social que prevalece sobre todas as outras. Sociedade Politicamente Organizada. Uma instituição organizada política, social e juridicamente.

5. AÇÃO SOCIAL

5.1. É um conceito que Weber estabelece para as sociedades humanas e essa ação só existe quando o indivíduo estabelece uma comunicação com os outros.

5.1.1. Ação social racional com relação a fins:

5.1.1.1. Ocorre quando o propósito da ação justifica a intenção e os caminhos percorridos para alcançar determinado objetivo, na qual o sujeito utiliza meios racionais para conquistar um resultado satisfatório.

5.1.2. Ação social racional com relação a valores:

5.1.2.1. Ocorre quando o indivíduo orienta suas práticas de acordo com valores sociais, subjetivos ou crenças pessoais, ele age em conjunto com o que considera correto, benéfico para o próximo e geralmente é fruto de tradições, como religiosas ou familiares.

5.1.3. Ação social afetiva:

5.1.3.1. Ocorre quando a conduta é movida por sentimentos, tais como orgulho, vingança, loucura, paixão, inveja, medo.

5.1.4. Ação social tradicional:

5.1.4.1. Ocorre quando as fontes motivadoras são os costumes ou os hábitos arraigados.

6. RACIONALIZAÇÃO

6.1. As distinções entre racionalidade relacionada a fins e a racionalidade quanto a valores estão diretamente ligadas ao conceito de ação social (ação realizada por um sujeito em um meio social que, necessariamente, possua um sentido determinado por seu autor.)

6.1.1. Se relaciona com as mudanças estruturais, culturais e sociais que as sociedades modernas passaram no decorrer do tempo. Diferenciando-se a partir do contexto nos quais eles são observados.

6.1.1.1. Racionalidade formal:

6.1.1.1.1. Está relacionada com as formas metódicas e calculistas do sistema jurídico e econômico das sociedades modernas. Está ligada, assim, aos aparelhos institucionais que se estruturam de forma burocrática, em uma hierarquia delimitada por regras fixas.

6.1.1.2. Racionalidade substantiva:

6.1.1.2.1. Aproxima-se da racionalidade formal, mas se diferencia em sua conduta, que não é voltada para fins. Isso quer dizer que ela leva em consideração o contexto social em que se insere, sendo racional quanto à disposição dos valores que orientam aquele mundo social específico.

7. DESENCATAMENTO DO MUNDO

7.1. A modernidade construiu-se em meio aos conflitos ideológicos da razão objetiva instrumental, utilizada como ferramenta de abordagem de questões do pensamento humano e de sua realidade, e o pensamento tradicional foi progressivamente abandonado.

7.1.1. Weber acreditava que características do mundo social que se baseavam na tradição, como a crença religiosa, dissolveram-se.

7.1.1.1. Criando o “desencantamento do mundo”, no qual o sujeito moderno passou a se despir de costumes e crenças baseados em tradições herdadas ou aprendidas que se apoiavam nos pilares fixos das religiões ou da “magia”.