IMAGINOLOGIA

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IMAGINOLOGIA by Mind Map: IMAGINOLOGIA

1. PNEUMONIA (DANILO)

1.1. DEFINIÇÃO

1.1.1. Infecção do parênquima pulmonar

1.1.1.1. Bronquíolos e alvéolos são preenchidos por exsudato inflamatório, comprometendo a troca gasosa.

1.1.1.2. Costuma ser causada por uma bactéria, o Streptococcus pneumoniae (também chamada de pneumococo).

1.2. QUADRO CLÍNICO

1.2.1. Febre Alta

1.2.2. Tosse

1.2.3. Dor Pleurítica

1.2.4. Dispneia

1.2.5. FATORES DE RISCO

1.2.5.1. Tabagistas

1.2.5.2. Diabéticos

1.2.5.3. Imunossuprimidos

1.2.5.3.1. Recém Nascidos e Idosos

1.2.5.4. Dor Torácica

1.2.5.5. Portadores de DPOC

1.3. CARACTERÍSTICAS

1.3.1. SINAL DA SILHUETA

1.3.1.1. Obliteração das bordas de estruturas diferentes com densidades semelhantes.

1.3.2. SEM REDUÇÃO VOLUMÉTRICA SIGNIFICATIVA

1.3.2.1. manifesta-se através de consolidação, diferente da atelectasia que acontece o desvio de estruturas do mediastino.

1.3.3. BRONCOGRAMA ÁEREO

1.3.3.1. os espaços alveolares ao redor da árvore brônquica são preenchidos por secreção e formam esse contraste entre as densidades aérea e liquida.

1.4. DISTRIBUIÇÃO

1.4.1. BRONCOPNEUMONIA

1.4.1.1. Focos múltiplos que acometem os lobos.

1.4.1.1.1. Acontecem nos Lobos Secundários dos segmentos do pulmão.

1.4.1.1.2. Aparência de pequenas bolinhas de algodão (maciça no centro e menos espessas nas bordas).

1.4.2. PNEUMONIA LOBAR

1.4.2.1. Opacidade uniforme nos lobos

1.4.2.1.1. Grande consolidação com broncograma aéreo.

1.4.2.2. Padrão homogêneo

1.5. TIPOS

1.5.1. BRONCOPNEUMONIA

1.5.1.1. inflamação dos brônquios, bronquíolos e alvéolos vizinhos, agrupados em focos

1.5.1.1.1. multifocal é quando há diferentes focos em diferentes lobos.

1.5.2. ATÍPICA

1.5.2.1. causada por micro-organismos menos comuns que os da pneumonia normal, onde se incluem os vírus, o Mycoplasma pneumoniae, a Legionella pneumophila ou a Chlamydophila pneumoniae

1.5.3. COMUNITÁRIA

1.5.3.1. infecção e inflamação dos pulmões adquirida fora do ambiente hospitalar, ou seja, na comunidade.

1.5.3.1.1. causado principalmente pela bactéria Streptococcus pyogenes, mas também pelos agentes:

1.5.4. NOSOCOMIAL/ HOSPITALAR

1.5.4.1. infecções do trato respiratório inferior, diagnosticadas após 48 h da internação do paciente, não estando presentes nem incubadas anteriormente à data de internação.

1.5.5. ASPIRATIVA

1.5.5.1. infecção pulmonar causada pela inalação de secreções da boca, de conteúdo estomacal ou de ambos.

1.5.5.1.1. mais comum em pessoas que tem alteração no reflexo faríngeo.

1.5.6. VIRAL, FÚNGICA OU BACTERIANA

1.5.7. AGENTES FÍSICOS

1.5.7.1. agentes como fumaça (de incêndios principalmente) e produtos químicos podem desencadear a pneumonia.

2. Atelectasia (Emanuelle)

2.1. Definição

2.1.1. Colapso ou perda de volume pulmonar, devido à hipoventilação dos pulmões.

2.1.1.1. Pode envolver todo o pulmão, ou um lobo, segmento ou subsegmento.

2.1.1.2. Colapso dos espaços alveolares

2.2. Características Radiográficas

2.2.1. Aumento da opacificação do lobo sem ar

2.2.2. Deslocamento de fissuras

2.2.3. Deslocamento das estruturas hilares e cardiomediastinais

2.2.4. Perda de Volume

2.2.5. Sinal de S de Golden

2.2.6. Imagem triangular

2.2.7. Apagamento do contorno diafragmático e cardíaco.

2.3. Sinais e Sintomas

2.3.1. Tipicamente assintomática

2.3.2. Dispneia

2.3.3. Taquipneia

2.3.4. Hipoxemia

2.3.5. Tosse seca

2.3.6. Redução do frêmito toracovocal (FTV)

2.4. Tipos

2.4.1. Obstrutiva

2.4.1.1. reabsortiva

2.4.1.1.1. bloqueio de uma via aérea

2.4.2. Não obstrutiva

2.4.2.1. Perda de contato entre as pleuras

2.4.2.2. compressão do parênquima

2.4.2.3. disfunção do surfactante

2.4.2.4. substituição do tecido pulmonar

2.4.2.5. forças de aceleração vertical

3. Pneumotórax (Débora)

3.1. O QUE É? É quando ocorre a presença de ar entre as camadas da pleura, provocando um colapso parcial ou total dos pulmões.

3.2. DIAGNÓSTICO: O diagnóstico é feito por meio de exame físico, tomografia ou radiografia do tórax.

3.2.1. RADIOGRAFIA: Na radiografia de tórax, observa-se uma linha pleural paralela à parede torácica, pois ocorre separação das pleuras visceral e parietal pelo ar acumulado no espaço pleural. Para facilitar a visualização solicita-se que o paciente esteja em decúbito lateral. O pneumotórax se mostra como uma lesão hipodensa (pouca densidade). Os pneumotórax hipertensivos, ou seja, aqueles que desviam as estruturas mediastinais.

3.2.1.1. Ar radiotransparente e ausência de imagens pulmonares justapostas entre o lobo ou o pulmão retraído e a pleura parietal são diagnósticos de pneumotórax. O deslocamento traqueal e o desvio do mediastino acontecem com pneumotórax mais amplos.

3.3. SINTOMAS: Os pacientes podem ser assintomáticos ou os sintomas variam de acordo com a quantidade de ar contido no espaço pleural. Os sintomas incluem dor no tórax, tosse e dispneia.

3.4. TIPOS: Pode ser dividido em primário e secundário. Primário é causado pela ruptura de bolhas preexistentes nos pulmões, está associado ao tabagismo. Secundário é consequência de outras doenças como asma, enfisema dentre outras, e acidentes que causem perfuração no tórax.

3.4.1. Pneumotórax hipertensivo é um pneumotórax que causa aumento progressivo na pressão intrapleural a níveis que se tornam positivos por todo o ciclo respiratório e colapsa o pulmão, desloca o mediastino e prejudica o retorno venoso para o coração. O ar continua entrando no espaço pleural, mas não é capaz de sair. Sem tratamento adequado, o retorno venoso prejudicado pode causar hipotensão sistêmica e parada respiratória e cardíaca (atividade elétrica sem pulso) em poucos minutos

3.4.2. O pneumotórax catamenial é uma forma rara de pneumotórax espontâneo secundário que incide dentro de 48 horas do início da menstruação em mulheres na pré-menopausa e, às vezes, na pós-menopausa, em mulheres que tomam estrógeno.

3.4.3. Pneumotórax traumático é uma complicação comum de contusões e lesões torácicas penetrantes.

3.4.4. O pneumotórax iatrogênico é provocado por intervenções médicas, incluindo aspiração transtorácica com agulha, toracocentese, instalação de acesso venoso central, ventilação mecânica e reanimação cardiopulmonar.

3.5. Hidropneumotórax: Presença de ar e de líquido na cavidade pleural

3.5.1. Achados radiológicos: pulmão colabado e o grande nível hidraéreo no espaço pleural.

4. Derrame Pleural (Camila Milenna)

4.1. Entre as duas pleuras, existe uma camada muito fina de líquido, que facilita o deslizamento suave dos pulmões dentro da caixa torácica quando eles se enchem e esvaziam de ar. Mas, o que é ?

4.1.1. O derrame pleural, ou água na pleura, é caracterizado pelo acúmulo excessivo de líquido no espaço entre a pleura visceral e a pleura parietal

4.2. Os sintomas:

4.2.1. Tosse, dor aguda no peito ou falta de ar.

4.2.2. Quadro clínico:

4.2.2.1. dor pleurítica, dispneia e tosse.

4.3. Tipos:

4.3.1. Transudato

4.3.1.1. Claro e transparente, sem células, com baixa concentração de proteínas, indicando um acúmulo de um líquido semelhante ao líquido pleural normal.

4.3.1.2. Causas:

4.3.1.2.1. Insuficiência cardíaca. Cirrose. Síndrome nefrótica. Insuficiência renal avançada. Hipotireoidismo descompensado. Diálise peritonial.

4.3.2. Exsudato

4.3.2.1. Rico em proteínas e células inflamatórias, tem aparência mais viscosa e opaca, por vezes, com sinais de sangue misturado.

4.3.2.2. Causas:

4.3.2.2.1. Pneumonia. Tuberculose. Cânceres com metástases para a pleura. Mesotelioma. Linfoma. Embolia pulmonar. Lúpus. Artrite reumatoide. Outras doenças auto-imunes.

4.3.3. Hemotórax, Quilotórax, Empiema, Urinotórax.

4.3.3.1. Sangue (hemotórax): Geralmente causado por lesão na região do tórax; Linfa (quilotórax): A presença de líquido linfático geralmente está relacionada por uma lesão ou obstrução de um vaso linfático do pulmão; Pus (empiema): Normalmente devido a uma infecção; Urina (urinotórax): Pouco frequente, pode acontecer se o paciente estiver com drenos para urina nos rins e houver obstrução desses dispositivos.

4.4. Diagnóstico:

4.4.1. Exame Fisico:

4.4.1.1. Expansibilidade torácica diminuída; Redução ou abolição – do frêmito toracovocal e do murmúrio vesicular; Estertores finos; Macicez ou submacicez à percussão; Sopro respiratório e ausculta da voz anasalada ou voz “caprina”, percebida no limite superior do derrame.

4.4.2. Exames complementares:

4.4.2.1. Radiografia de tórax;

4.4.2.1.1. Radiografia Póstero-anterior (PA): Velamento homogêneo, com densidade de partes moles (3), localizado inferiormente, no hemitórax, obliterando o ângulo do seio costofrênico. Parábola de Damoiseau ou sinal do menisco. Preenchimento do seio costofrênico a partir do acúmulo de aproximadamente 200 ml de líquido. DP Subpulmonar: aparente elevação do hemidiafragma. Outros achados: Desvio do mediastino contralateral ao DP em caso de grandes volumes; Atelectasia ipsilateral; Inversão diafragmática.

4.4.2.1.2. Radiografia Ântero-Posterior (AP): Comumente realizada em pacientes de unidades intensivas Acúmulo do líquido livre em porções dependentes da gravidade Achados: Aumento da opacidade do hemitorax correspondente com preservação da trama vascular; Perda da silhueta aguda do hemidiafragma ipsilateral; Elevação do hemidiafragma; Espessamento aparente das fissuras pulmonares.

4.4.2.1.3. Radiografia em Decúbito lateral, com raios horizontais (incidência de Laurell): Evidencia líquido livre na cavidade pleural por efeito da gravidade; Evidencia mesmo pequenos volumes de líquido, principalmente à expiração profunda; Avaliação de volume mínimo para toracocentese: distância parede torácica- borda pulmonar > 10 mm; Idealmente realizar em ambos os decúbitos laterais.

4.4.2.2. Exames de sangue do líquido pleural, se necessário com toraconcentese (retirada do líquido por meio de punção) para realização de biópsia.

4.4.2.3. A vídeopleuroscopia e a angiografia por tomografia podem ser realizados, se os anteriores não forem conclusivos para o diagnóstico da causa do derrame.