Parasitoses intestinais
by Ale Geron
1. Ingestão de ovos liberados pelas fêmeas na região perianal/anal; Indivíduo coça a região ➡️ leva ovos à boca ➡️ vermes adultos no intestino grosso.
2. Ascaridíase
2.1. Ascaris lumbricoides
2.2. Na maioria assintomática.
2.3. Oclusão intestinal pelo bolo de áscaris ou da migração de larvas par a os pulmões (Löefler); pode causar obstrução bilibar, pancreatite aguda; eliminação de vermes por orifícios.
2.4. Transmissão : ingestão de ovos ➡️ vermes adultos vivem no intestino delgado (jejuno ou íleo).
2.5. Diagnóstico: EPF ➡️ identificação de ovos nas fezes pelos métodos de sedimentação de Lutz ou de Hoffman.
3. Enterobíase
3.1. Enterobius vermicularis
3.2. Clínica: Prurido anal
3.3. fita gomada (método de Graham).
3.4. Tratamento: palmoato de pirvínio, mebendazol e albendazol.
4. Esquistossomose
4.1. Schistossoma mansoni
4.2. Aguda: dermatite cercariana + síndrome febril eosinofílica (de Katayama), hepatoesplenomegalia e polimicrolinfadenopatia.
4.3. Crônica: hipertensão portal com formação de granulomas e fenômenos im unológicos.
4.4. Transmissão : ovos eliminados nas fezes ➡️ águas com caramujo (Biomphalaria) ➡️ cercária ➡️ penetração na pele humana ➡️ vermes adultos parasitam vasos do sistema porta.
4.5. Diagnóstico: Lutz e Kato-Katz / Biópsia de mucosa retal
4.6. Tratamento: praziquantel e oxaminiquine.
5. Estrongiloidíase
5.1. Strongyloides stercoralis
5.2. Clínica: varia de casos as sintomáticos até formas graves disseminadas (principalmente em imunossuprimidos ou em uso de corticoide), sintomas digestivos são os mais comuns, principalmente síndrome dispéptica.
5.3. Transmissão: penetração na pele pela larva filarioide. 1.Pode haver autoinfestação interna: larvas filarioides formadas no intestino ➡️ penetram na mucosa ➡️ ciclo pulmonar. 2. Na autoinfestação externa: a larva penetra na região perianal. Verme adulto ➡️ duodeno-jejuno.
5.4. Diagnóstico: método de Baermann-Moraes (específico para larvas) / Testes sorológicos.
5.5. Tratamento: Formas não complicadas: ivermectina, albendazol. Formas complicadas ou disseminadas: tiabendazol.
6. Giardíase
6.1. Giárdia lambia
6.2. Na maioria assintomáticos, ou diarreia alta não invasiva, má absorção intestinal.
6.3. Pode provocar síndrome dispéptica
6.4. Cistos ➡️ trofozoítos ➡️ intestino delgado ( duodeno e jejuno proximais)
6.5. Diagnóstico: pesquisa de cistos ou antígenos nas fezes.
6.6. Diagnóstico diferencial: doença celíaca ou úlcera péptica
7. Amebíase
7.1. Entamoeba histolytica
7.2. Clínica: colite amebiana: diarreia baixa e invasiva (disenteria). Forma extraintestinal: abcessos, principalmente hepático.
7.3. Ingestão de cistos ( água ou alimentos contaminados ) ➡️ Trofozoítos ( forma parasitária ) ➡️ cólon.
7.4. Diagnóstico: pesquisa de cistos nas fezes ou aspirados de abcessos
7.5. Diagnóstico diferencial (ameboma) : tumor de cólon.
8. Teníase - cisticercose
8.1. Teníase ( Taenia Solium e T. saginata) e Cisticercose (apenas a T. solium
8.1.1. Homem hospeda verme = teníase sintomas GI vagos. Homem hospeda larva = cisticercose. Neurocisticercose NC : déficits focais, crises convulsivas comuns.