Análise de viabilidade econômico- financeira dos investimentos em projetos da indústria naval: um...

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Análise de viabilidade econômico- financeira dos investimentos em projetos da indústria naval: um estudo de caso no Estado do Amazonas by Mind Map: Análise de viabilidade econômico- financeira dos investimentos em projetos da indústria naval: um estudo de caso no Estado do Amazonas

1. 1. As deliberações de investimento carecem ser reguladas na premissa de concepção de valor (riqueza) aos investidores e todas as partes interessadas, de tal maneira que a aplicação de capital em meios de produção, visando o aumento da capacidade produtiva (instalações, máquinas, transporte, infraestrutura) é aceito à medida que o retorno marginal de cada unidade monetária empregada é maior que o seu custo de captação.

1.1. 1.1 Valor presente líquido - resultado líquido do projeto a importâncias presentes.

1.1.1. é uma taxa de dedução hipotética que, quando aplicada a um fluxo de caixa, faz com que os valores dos dispêndios, trazidos ao valor presente, sejam semelhantes as cifras dos retornos dos investimentos, também trazidos ao valor presente.

1.1.1.1. Um projeto de investimento só será aceitado se a TRI for igual ou superior ao custo da oportunidade, sendo assim, quanto maior a TRI, mais atratividade para o projeto.

1.1.2. o VPL é a valor máximo que se pode alçar o custo do investimento hoje, para que esse ainda continue...

1.1.2.1. VPL > 0 —- o projeto deve ser aceito;

1.1.2.2. VPL = 0 —- é indiferente aceitar ou rejeitar

1.1.2.3. VPL < 0 —- o projeto deve ser rejeitado

1.2. -

1.3. 1.2 Taxa interna de retorno

1.4. 1.3 Taxa mínima de Atratividade

1.4.1. TMA é a taxa mediante a qual o investidor consegue ponderar o investimento, se o mesmo está alcançando rentabilidades financeiras. Uma das maneiras de avaliar o investimento é conferir a TIR com a TMA.

1.5. 1.4 Ponto de Equilíbrio

1.5.1. É o coeficiente de volume de vendas ou a receita imprescindível para que a corporação coincida os seus dispêndios.

1.6. 1.5 Margem de Segurança

1.6.1. é a diferença entre o total de receitas arrecadadas pela corporação e a receita total existente no ponto de equilíbrio.

1.6.1.1. Uma folga no nível de vendas da companhia

1.6.1.2. Redução de vendas

1.6.1.3. Prejuízo

1.7. 1.6 Grau de alavancagem operacional

1.7.1. É a variante percentual no lucro operacional em função de certa alteração percentual nas montantes comercializados.

1.7.2. Tal grau de alavancagem informa quantas vezes uma ampliação nas vendas refletirá sobre o lucro operacional da corporação.

1.7.3. Desta maneira, é possível deduzir que a proximidade do nível de vendas com o ponto de equilíbrio, trará maior alavancagem operacional;

1.7.3.1. Fórmula de cálculo de Grau de alavancagem operacional

1.7.3.1.1. -

1.7.3.1.2. Grau de Alavancagem Operacional = Margem de Contribuição/lucro Operacional

1.8. -

1.9. 1.7 Sistema especial de liquidação e de custódia

1.9.1. “O Selic é o depositário central dos títulos que compõem a dívida pública federal interna (DPMFi) de emissão do Tesouro Nacional e, nessa condição, processa a emissão, o resgate, o pagamento dos juros e a custódia desses títulos. É também um sistema eletrônico que processa o registro e a liquidação financeira das operações realizadas com esses títulos pelo seu valor bruto e em tempo real, garantindo segurança, agilidade e transparência aos negócios.”

1.10. -

2. 2. Contextualização, Resultados e Discussões

2.1. 2.1 Polo Naval - Amazonas

2.1.1. A captação de novos negócios se somará ao projeto de implantação do Polo Naval do Amazonas. Segundo o Governo do Estado – Secretaria do Estado de Planejamento e Desenvolvimento Econômico (2016), o projeto prevê, na primeira etapa, a instalação de dois grandes estaleiros, seis médios estaleiros e mais 60 estaleiros de pequeno porte construídos em uma área de 38,8 quilômetros quadrados.

2.1.2. Nesta fase, a expectativa é de criação de 20 mil empregos, com a movimentação de negócios de aproximadamente R$ 1 bilhão com a construção de barcos esportivos e de luxo, lazer, turismo, além de flutuantes, balsas e pequenas embarcações.

2.1.3. A segunda etapa do Polo Naval deve ser implantada no período de até 10 anos, em uma área de 63,47 quilômetros quadrados. A previsão é de geração de 30 mil empregos diretos. A área vai abrigar um grande estaleiro, cinco estaleiros médios e 80 pequenos estaleiros para reparos, náuticas e demais empresas da cadeia produtiva naval.

2.2. 2.2 Investimentos em capital fixo

2.2.1. -

2.2.2. Investimento inicial médio (aproximadamente R$ 4.632.500,00)

2.3. 2.3 Receita bruta

2.3.1. A receita bruta majora gradualmente com o passar dos anos. Isso se deve à previsão de ampliação da produção, em conjunto com o aumento do preço dos bens fabricados. De 2012 para 2016 a produção aumentou em 50%, passando de 4800 toneladas por ano para 7200 toneladas por ano – em média. A receita bruta acresce em 80%, considerando que o preço final igualmente ascendeu em 20% – em média.

2.3.2. A produção estimada cresce em quase 35% nos anos seguintes; mantendo a variação no preço do aço (principal insumo) em média de 10% ao ano, sendo que tal estimativa avalia que o Promef se torne cada vez mais abrangente, pois a demanda nacional e internacional tende a crescer, visto que o PAC 2 fomenta o setor naval cada vez mais.

2.3.2.1. Últimos anos

2.3.2.2. 2020 - 2021

2.3.2.3. Valor total ( em milhões; por: tonelada/ano * valor unitário de venda processada)

2.3.2.4. R$297,62

2.4. 2.4 Custos: Variáveis e Fixos

2.4.1. Variáveis

2.4.1.1. O custo variável de fabricação para balsas entre 2012 e 2016 é aproximadamente, em média R$ 233.333,34 ao mês. Este custo descrito engloba um período de quatro (04) meses de funcionamento da unidade para construção de uma balsa petroleira de 2500m3 de capacidade de armazenamento e um período de doze (12) meses de funcionamento da unidade para construção de um empurrador com dois (02) motores de seiscentos (600) cavalos-vapor de potência cada um (cv).

2.4.2. Fixos

2.4.2.1. Nos custos fixos enquadram aos salários e encargos alusivos as trinta (30) pessoas que irão trabalhar na balsa petroleira e/ou empurrador. Os custos fixos representam, em média, 49 % dos custos totais.

2.5. 2.5 Avaliação econômica de um projeto de construção naval

2.5.1. Último ano

2.5.2. 2020-2021

2.5.3. Renda líquida anual (em milhões)

2.5.4. R$168,15

2.5.5. -

2.5.6. O ponto de equilíbrio recomenda a menor quantidade a ser fabricada para que o empreendimento não ofereça nem lucro nem detrimento (prejuízo). Em uma percepção ótima, o custo unitário cresce a uma taxa de 10% ao ano; proporcionando assim, que conforme se aumenta o fabrico de empurradores e balsas petroleiras, o custo operacional igualmente reduz, fazendo com que o lucro acresça.

2.6. 2.6 Avaliação da rentabilidade do capital

2.6.1. O fluxo econômico concebe o valor da renda líquida aditivado ao valor anual da depreciação do capital fixo. De acordo com a Tabela 3, o fluxo econômico majora gradualmente, onde do primeiro intervalo de estudo (2012 a 2013) para o segundo intervalo de projeção (2014 a 2015) o aumento é de aproximadamente 58%. Perante o Valor Presente Líquido (VPL) avaliado com a Taxa Mínima de Atratividade (TMA), o fluxo do terceiro intervalo de projeção para o quarto intervalo de projeção, aumenta 45% devido ao aumento de fabricação. Identicamente ocorre do quarto intervalo de projeção para o quinto intervalo de projeção, que a produção acresce outra vez, o valor do fluxo majora 42%, passando de R$ 118.120.000,00 para R$ 168.150.000,00.

2.6.1.1. 2.6.1 Rendimento do capital investido

2.6.1.1.1. 2.6.1.1 Enfoque do VPL

2.6.1.1.2. -

2.6.1.1.3. 2.6.1.2 Ponto de vista da TIR

2.7. 2.7 Discussões finais

2.7.1. -

2.7.2. O empreendimento comprova ser viável nos indicadores empregados; pois nos apresenta implicações econômicas e financeiras positivas. Entretanto, do ponto de vista da demanda, permanecem determinadas ressalvas, porquanto a maioria dos contratos é voltada ao governo e empresas de grande porte; fazendo assim, que se forme uma bolha de mercado muito específica, onde apenas corporações de abastardo capital de giro conseguem penetrar.Ponderando o Valor Presente Líquido (VPL), a Taxa Interna de Retorno (TIR) e o Grau de Alavancagem Operacional (GAO) pode-se entender que a concepção é viável, possuindo uma taxa mínima de retorno do capital superior a 60% ao ano em um horizonte de cinco anos. Isso se deve ao fato do VPL ser positivo e a TIR ser maior do que a taxa mínima de rentabilidade do capital aplicado na Caderneta de Poupança, que é gerida pelo BACEN. O valor encontrado para a TIR está em volta de 62,00% ao ano, superando a taxa mínima de rentabilidade de capital que o BACEN estipula.

2.7.3. A apreciação do ponto de equilíbrio exibe que com o acréscimo da fabricação o custo unitário diminui e a margem de lucro tende a ser maior. Contudo uma advertência é o retardamento existente para o regresso do capital investido no negócio; levando-se a refletir que existem projetos que retornam uma alta soma (VPL altamente positivo) e com elevada rentabilidade (TIR acima da taxa de atratividade), mas cujo horizonte de regresso de investimento é extenso, significando que a corporação terá de gerenciar uma longa temporada de prejuízo até o alcance do lucro.

2.7.4. Do mesmo modo, observando a Tabela 4, o gestor financeiro necessita apreciar o impacto de uma possível variação nas vendas, sobre as decorrências operacionais, para a companhia poder efetuar certos ajustes na sua precificação ou na composição dos seus custos.

2.7.5. Para que o empreendimento alcance elevada rentabilidade, e o investimento tenha regresso em curto espaço de tempo, recomenda-se ao empreendedor, dependendo de seu lastro financeiro, fabricar em grande escala. Aconselha-se ainda que se produza uma política e/ou processo de redução das perdas, que representam até 8% dos custos totais. Todavia, compete destacar que esta viabilidade é muito suscetível a transformações político-econômicas e apresenta um prazo de recuperação dos investimentos a partir do quinto ano dos cinco anos estimados do empreendimento (Subtítulo da sessão 4.6.1.1).

2.7.6. Mostrando assim, que tal estudo carece de um modelo matemático acurado que interpole o máximo de variáveis possíveis; expressando o máximo de incertezas e/ou flutuações para as quais o empreendimento está sujeito; como cálculo preciso do risco financeiro, derivado da utilização de endividamento (Debêntures).