Cristianismo Puro e Simples - Livro I

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Cristianismo Puro e Simples - Livro I by Mind Map: Cristianismo Puro e Simples - Livro I

1. Capítulo 3 A realidade da Lei

1.1. 1. Nós, seres humanos somos convencidos que há um padrão de comportamento, todavia não agimos de acordo com ele.

1.2. 2. As coisas "obedecem" as leis da natureza, isto é uma pedra ao cair de certa altura ela sempre obedece a lei da gravidade e a atividade da pedra ao cair é o que acontece sempre com as pedras ao cairem de certa altura.

1.3. 3. Agora, com os seres humanos é outra coisa. Nós não obedecemos a Lei da Natureza Humana. Ou seja A Lei da Natureza Humana diz como nós devemos agir e nós não agimos. A LNH mostra como nós nos comportarmos e como nós deveríamos nos comportar. Veja Romanos 7.7-25.

2. Capítulo 4 O que está por trás da Lei

2.1. 1. Visão Materialista: O universo é produto do acaso e a matéria e o espaço sempre existiram sem um propósito. E o que somos hoje é resultado do desenvolvimento da matéria que ao longo de bilhões, bilhões e bilhões de anos acabou surgindo o que nós somos.

2.2. 2. Visão Religiosa: Tem Algo por trás do universo que o criou, trata-se de Algo consciente, que tem propósitos e preferências

2.3. 3. E nós, seres humanos estamos debaixo de uma lei moral que não foi criada por nós, mas que exerce influencia em nós. Todavia, se observa-se somente nossos atos exteriores, chegaria a conclusão que não somos regidos por uma Lei moral, pois a observação mostra apenas o que fazemos, mas a Lei moral dita o que devemos fazer.

2.4. 4. Existe um Poder fora do universo que se revela a nós por meio de uma influência, mandamento que nos diz como devemos nos comportar. E quando não me comporto de acordo com a Lei, isso me faz sentir responsável e desconfortável.

3. Apesar da Lei do Comportamento do Certo e Errado ser um fato atenporal e acultural, falhamos em obedecê-la. Quando requeremos do outro um comportamento justo e limpo, isto não significa que eu vou agir de maneira justa e limpa com ele. Falhamos em adotar o tipo de comportamento que esperamos dos outros.

4. Capítulo 1 A Lei da Natureza Humana

4.1. Apesar de reconhecer esse fato, e isso fica muito claro quando entramos em uma disputa, ora como aquele que requisita, ora como aqule que se justifica. Todavia, não agimos de acordo com esse padrão em absoluto.

4.2. A lei sobre o certo e o errado estabelece regras de conduta entre nós, seres humanos. Todavia, apesar de reconhecê-la como um fato, como seres humanos podemos escolher obedecê-la ou não.

4.3. As Leis presentes em nossa realidade, (1) Gravidade - governa os corpos e estes não podem desobedecê-la. (2) Biológicas - governa os organismos e estes também não podem desobedecê-la. (3) Natureza Humana - peculiar aos seres humanos e estes podem escolher em obedecê-la ou não.

5. Capítulo 2Objeções

5.1. 1. A Lei da Natureza Humana não é somente um instinto gregário (amor materno, instinto sexual, instinto por comida, patriotismo, preservação, auto defesa, instinto de luta) os quais precisam ser despertados, até se tornarem um forte anseio ou desejo de agir de determinada maneira, o que envolve a nossa subjetividade, isto é, eu tenho a minha parcela de ação.

5.2. A Lei Moral está acima dos nossos instintos, pois ela os regula, mandando suprimi-los ou encorajá-los.

5.3. Os impulos são "neutros", não existem impulsos bons ou ruins o que vai determinar a sua validade ou não é a ocasião, são como o que vestimos, a ocasião define a opção. Há momentos que o instinto de luta precisa ser estimulado, em outros reprimido.

5.4. 2. A Lei do Certo e do Errado não é uma convenção social, algo que foi incutido pela educação. Ou que nós tenhamos inventado. As convenções sociais podem ser muito diferentes de acordo com a sociedade, já a Lei do Certo e do errado tem um padrão comum independente da época, da cultura e da sociedade.

5.5. A Lei do Comportamento Digno é uma verdade absoluta e real, o que difere da cultura atual que ensina que não existe verdade absoluta, o certo é admitir que nada é certo, nada é absoluto, e errado é aceitar que existe o que é certo.