1. ≥20/22 semanas completas (para descartar aborto) e <37 semanas.
2. Espontânea ou Eletiva
2.1. Espontânea - Por RPMO, alteração hormonal, incompetência istmo-cervical, dilatação do colo.
2.1.1. Parto prematuro espontâneo e membranas intactas --> bactérias + comum= forte associação com Estreptococo B Hemolítico
2.1.1.1. bacterioscopia e cultura de secreção vaginal e de perianal para descartar Estrepto B Hemolítico.
2.2. Eletiva - Complicações (DHEG, SF, RCIU, DM descompensada)
3. Complicações Neonatal
3.1. Principalmente se antes de <32 semanas - Síndrome do desconforto respiratório; - Hemorragia intracraniana; - Enterite necrotizante; - Septicemia.
3.2. complicações neonatais são significativas para os prematuros com idade gestacional < 32 semanas, e ainda mais graves para aqueles considerados prematuros extremos, ou seja, < 28 semanas
4. Dominância Progesteronica
4.1. Inibição do parto - reduz ocitocina, estrógenos, gap e cálcio livre. Aumenta receptores Beta (contra o estrógeno)
4.1.1. Quando diminui a progesterona e aumenta o estrógeno = Contração
5. Causas
5.1. DPP, PP, RPMO (Corioamnionite), Gestação múltipla, polidrâmnio, mal formações fetais/uterinas, RCIU, parto prematuro anterior, infecções
5.1.1. Infecções liberam IL-1, IL-6, IL-8, TNF alfa --> dilatam e afinam o colo IL-1--> Contratilidade uterina
6. Fisiopatologia
6.1. 1. Ativação eixos hipotálamo-hipófise-adrenal (estresse) - enzima 17 alfahidroxilase 2. Inflamação e infecção (corioamnionite e cervicite) 3. Sangramento decidual: produção de trombina 4. Distensão ou contratilidade uterina patológica
6.1.1. = Contrações aumento de ocitocina e gap e diminuição de prostaglandina
7. Conduta
7.1. Prevenção: Consulta Pré-concepcional, Pré-Natal + cuidadoso (+ frequente), tocolise e corticoide
7.1.1. Prevenção primaria é atuar antes de a mulher engravidar. Secundário é um pré-natal mais cuidadoso, através de exames de marcadores, tococardiografia. O terciário é atuar já no parto prematuro.
7.1.2. Tococardiografia Externa: É preocupante quando tiver 4 ou mais contrações/hora em IG ≤30 semanas ou tiver 6 ou mais contrações/hora em IG >30 semanas.
7.2. tratamento profilático com antibiótico para Estreptococos B (se PP)
7.2.1. Penicilina G cristalina 5 milhões de UI EV e Manutenção= 2,5 milhões de UI EV de 4/4 h até o nascimento
7.2.2. Alergia à penicilina: Sem risco de anafilaxia - Cefazolina 2 g EV
8. Risco para TPP - Classificação Hobel
8.1. I - Pacientes com fatores de risco para parto prematuro:
8.2. II - Útero irritável
8.2.1. Contratilidade uterina anormal e alterações cervicais pequenas ou ausentes;
8.2.1.1. Acompanhamento, repouso, progesterona e benzodiazepinico
8.3. III - Trabalho de parto reversível
8.3.1. Contrações rítmicas e eficientes para cervicodilatação
8.3.1.1. Repouso, BCF, hidratação
8.3.1.2. Tocolise
8.3.1.2.1. Antes verificar - vitalidade fetal, US, Bacteriocópico e cultura (Neisseria, Clamídia, Estreptococos B)
8.3.1.3. > 1h de contrações = Uterolíticos (age em beta 1 e beta 2 - diminui Ca livre)
8.3.1.3.1. Terbutalina, solbutamol, isoxisuprina, fenoterol e ritodrina;
8.3.1.3.2. < 3dm de dilatação, colo não esvaecido, sem CI, IG 22-34 Semanas
8.3.1.3.3. uteroliticos devem ser utilizados quando se pretende adiar o parto por pelo menos 48 horas, com o intuito de se administrar o corticosteroide (maturidade pulmonar) ou quanto é necessária a transferência da parturiente a outro serviço.
8.3.1.4. Corticoterapia
8.3.1.4.1. 26ª e 34ª semanas de gestações usar betametasona de 12 mg/dia IM com intervalo de 25 horas, num total duas aplicações.
8.3.1.4.2. Contraindicação: infecções maternas e ovulares, DM não compensado e ulcera péptica
8.3.2. Orientações, US precoce, US 20-24 semanas - se PP anterior
8.3.2.1. US (20-24) avalia colo
8.3.2.1.1. > 20 mm - Baixo risco para TPP
8.3.2.1.2. < 20 mm - Alto risco
8.4. IV- Trabalho de Parto Irreversível:
8.4.1. Escolher melhor Via de Parto
8.4.1.1. Cesária - hemorragia intracraniana, diante da suspeita de corioamnionite em fetos <1500g
8.4.1.2. Normal - Prematuro, cefálico, qualquer peso, e a idade gestacional, desde que a evolução seja espontânea do parto e as condições materno-fetais sejam boas;
8.4.2. Monitorar BCF
8.4.2.1. Sonar Doppler
8.4.2.2. Cardiotocografia (se maior risco de asfixia)
9. Ações
9.1. Cardiotocografia
9.1.1. Valor preditivo negativo
9.2. toque vaginal e pela US transvaginal
9.2.1. Encurtamento do colo e a abertura de seu orifício interno = TPP
9.3. Marcadores Bioquímicos
9.3.1. IL-1, IL-6, IL-8, CRH, estriol sérico e salivar, fibronectina fetal, proteína-1 fosforilada
9.3.1.1. interleucinas atraem e ativam neutrófilos polimorfonucleares --> Alt. Colo
9.4. Fibronectina fetal e a medida do comprimento do colo
9.4.1. < 20 mm e fibronectina Presente - Alto risco