1. Fisiopatologia
1.1. Enrijecimento de artérias no envelhecimento.
1.2. Aumento de PAS durante a vida e Diminuição de PAD após 60 anos
1.3. pressão de pulso (PP= PAS - PAD) aumenta com a idade
2. Definição
2.1. PAS ≥140mmHg e/ou PAD ≥90mmHg
2.2. PA medidas em duas ocasiões e sem uso de anti hipertensivo.
2.3. Doença multifatorial
3. Classificação da PA
3.1. Ideal - < 120 / < 80
3.1.1. Repetir Anualmente
3.2. Normal - 120-129/ 80-84
3.2.1. Repetir Anualmente
3.3. Pré-Hipertensão - 130-139 / 85-89
3.3.1. MAPA * Excluir HA mascarada
3.3.1.1. MAPA nl - Repetir anualmente
3.3.1.2. MAPA alt. - Diagnóstico de HAS
3.4. HA estágio 1 - 140-159/ 90-99
3.4.1. MAPA * Excluir HA jaleco branco
3.4.1.1. MAPA nl - Repetir anualmente
3.4.1.2. MAPA alt - Diagnóstico de HAS
3.5. HA estágio 2 - 160-169/ 100-109
3.5.1. MAPA * Excluir HA jaleco branco
3.5.1.1. MAPA nl - Repetir anualmente
3.5.1.2. MAPA alt - Diagnóstico de HAS
3.6. HA estágio 3 - >= 180 / >= 110
3.6.1. Diagnóstico
4. Diagnóstico
4.1. Medições repetidas de PA em consultório em mais de uma consulta, exceto quando é HA estagio 3 e especialmente em pacientes de alto risco.
4.1.1. 3 medidas de PA devem ser registradas, com 1 a 2 minutos de intervalo, e medidas adicionais devem ser realizadas se as duas primeiras leituras diferirem em >10mmHg.
4.1.1.1. PA instável - Pode ser por arritmia (FA), utilizar métodos auscultatórios
4.1.1.2. PA ortostática (na primeira consulta para todos) e nas seguintes p/ idosos, diabéticos, disautonômicos e pessoas em uso de anti- hipertensivo.
4.1.1.2.1. 20mmHg ou PAD cai mais que 10mmHg= hipotensão postural
4.2. Técnica para aferir a PA
4.2.1. 1- Método Palpatório - Insuflar manguito + 20-30 mmhg do desaparecimento do pulso
4.2.1.1. Previne o Hiato auscultatório
4.2.2. Tem idoso que vai insuflar o manguito ate parar a pulsação, só que por calcificação das suas artérias, consegue palpar a artéria mesmo sem ela pulsar - Manobra de Osler.
4.3. PAS - I fase de Korotkoff PAD - V fase de Korotkoff
5. Exames Complementares
5.1. Analise de urina, potássio, creatinina, glicemia de jejum e Hb glicada, estimativa do ritmo de filtração glomerular, colesterol total, HDLc e triglicérides plasmáticos, acido úrico, ECG
5.2. Pesquisa de LOA
5.2.1. Maior chance DAC, IC,AVE, DRC,
6. TIPOS
6.1. Hipertensão Secundária
6.1.1. Estenose de artéria renal, síndrome da apneia e hipopneia obstrutiva do sono (SAHOS), alterações de função tireoidiana e uso de medicamentos que podem elevar a PA (corticoide).
6.1.2. Quando pensar?
6.1.2.1. Hipertensão refratária, HAS estágio 3 antes dos 30 ou após os 55, tríade do feocromocitoma, utilização de substância ou hormônio que possa elevar a PA, apneia obstrutiva do sono, exame de urina anormal (IR), hipopotassemia por diuréticos.
6.2. Hipertensão Sistólica Isolada
6.2.1. Precisa ser tratada, obj. PA < 120 - 130
6.3. Pseudo-hipertensão - Osler Positivo
6.3.1. Quando pensar?
6.3.1.1. Hipertensos a muitos anos sem LOA
6.3.1.2. Hipotensão causada pelo tratamento em doses habituais
6.3.1.2.1. Tratamento + cuidadoso
6.3.1.3. Manobra de Osler Positiva
6.3.1.3.1. Indica vaso rígido
6.4. Hipotensão ortostática e Pós-Prandial
6.4.1. hidratação adequada, dieta normossódica, mudança lenta de decúbito, elevação da cabeceira e uso de meias elásticas.
6.4.2. evitar refeições copiosas e grande consumo de carboidratos e de álcool. Também não deve realizar exercícios após as refeições.
6.5. Curva em J PAD
6.5.1. Quando abaixo PAS acaba abaixando junto a PAD
6.5.1.1. Se diminui muito, aumenta mortalidade e risco de doenças CV
7. Tratamento:
7.1. Dieta rica em Potássio
7.1.1. Exceto se DRC ou fármaco que poupe K
7.2. Controle do Peso e atividade física
7.3. fármacos anti-hipertensivos
7.3.1. diuréticos, bloqueadores dos canais de cálcio, IECA, BRA
7.3.1.1. Beta bloqueadores se: pós-IAM e angina do peito, IC com FEr, para o controle da FC e em mulheres com potencial de engravidar
7.3.2. Hipertensão Sistólica Isolada.
7.3.2.1. bloqueadores de canais de cálcio dihidropiridínicos com diuréticos tiazídicos
7.4. Quando tratar **Olhar fluxograma
7.4.1. Hipertenso estágio II e III
7.4.1.1. No diagnóstico - Medidas farmacológicas (2 farmacos)
7.4.1.1.1. IECA ou BRA + BCC ou DIU
7.4.2. Hipertenso estágio I, se alto ou moderado risco CV
7.4.2.1. No diagnóstico - Medidas farmacológicas (2 farmacos)
7.4.2.1.1. IECA ou BRA + BCC ou DIU
7.4.3. Hipertenso estágio I, com baixo risco CV
7.4.3.1. Iniciar com 3 meses de medidas não farmacológicas
7.4.3.1.1. Monoterapia
8. Alvos Pressóricos
8.1. Vai depender da funcionalidade do idoso e do risco CV
8.1.1. Hígidos
8.1.1.1. 130-139 / 70-79
8.1.2. Frageis
8.1.2.1. 140-149 / 70-79