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Verbo II by Mind Map: Verbo II

1. Verbos irregulares da segunda conjugação

1.1. Verbos irregulares da segunda conjugação são aqueles que, mesmo terminando em -er, não se encaixam no modelo fixo da segunda conjugação, apresentando alterações nas terminações ou até no radical.

1.1.1. Verbo saber - presente do indicativo:

1.1.2. (Eu) sei

1.1.3. (Tu) sabes

1.1.4. (Ele) sabe

1.1.5. (Nós) sabemos

1.1.6. (Vós) sabeis

1.1.7. (Eles) sabem

1.1.8. Verbo fazer - presente do indicativo:

1.1.9. (Eu) faço

1.1.10. (Tu) fazes

1.1.11. (Ele) faz

1.1.12. (Nós) fazemos

1.1.13. (Vós) fazeis

1.1.14. (Eles) fazem

2. Verbos irregulares da terceira conjugação

2.1. Verbos irregulares da terceira conjugação são aqueles que, apesar de terminarem em -ir, não se encaixam no paradigma da terceira conjugação, apresentando diferentes terminações ou até diferente radical quando conjugados.

2.1.1. Verbo ir - presente do indicativo:

2.1.2. (Eu) vou

2.1.3. (Tu) vais

2.1.4. (Ele) vai

2.1.5. (Nós) vamos

2.1.6. (Vós) ides

2.1.7. (Eles) vão

2.1.8. Verbo ouvir - presente do indicativo:

2.1.9. (Eu) ouço

2.1.10. (Tu) ouves

2.1.11. (Ele) ouve

2.1.12. (Nós) ouvimos

2.1.13. (Vós) ouvis

2.1.14. (Eles) ouvem

3. Forma rizotônica

3.1. forma verbal em que o acento tônico recai no radical.

3.1.1. como exemplo o verbo pular: Presente do indicativo

3.1.2. Eu pulo

3.1.3. Tu pulas

3.1.4. Ele pula

3.1.5. Eles pulam

3.1.6. Presente do subjuntivo

3.1.7. Que eu pule

3.1.8. Que tu pules

3.1.9. Que ele pule

3.1.10. Que eles pulem

4. Verbos defectivos - não possuem todas as conjugações.

4.1. Exemplos : Verbo colorir;

4.2. Verbo demolir;

4.3. Verbo banir;

4.4. Verbo abolir;

4.5. Obs: terão todas as formas caso sejam usados em sentido figurado( sons de animais, fenômenos).

5. Estruturas verbais perifrásticas

5.1. são locuções verbais constituídas por um verbo auxiliar acompanhado de uma das formas nominais dos verbos (Gerúndio, Infinitivo ou Particípio). Exemplos: estão ficando, vão dizer, haviam dito, vou dizer.

6. Emprego das locuções verbais

6.1. Locução verbal é a junção de dois ou mais verbos que exercem a função morfológica de um verbo. De maneira geral, as locuções verbais são constituídas por um verbo auxiliar e um verbo principal.

6.2. Nas locuções verbais, devem ser flexionados apenas os verbos auxiliares, e o verbo principal sempre indica a forma nominal (infinitivo, gerúndio ou particípio).

6.3. Exemplos: Eles devem ajudar no que puderem. Verbo auxiliar: devem (3ª pessoa plural) Verbo principal: ajudar (infinitvo, 1ª conjugação “ –ar”)

7. Correlação de tempos e modos

7.1. Ela caracteriza-se pela relação harmoniosa que precisa haver entre as formas verbais, de modo a tornar os enunciados mais precisos, mais inteligíveis. E segundo os manuais de gramática, os modos verbais indicam a atitude do emissor em relação ao fato, à ação expressa pelo verbo. Assim, o Indicativo expressa certeza; o Subjuntivo expressa possibilidade, incerteza, hipótese; e o Imperativo expressa ordens ou pedidos.

7.1.1. Quanto aos tempos, estes localizam o fato numa linha cronológica em relação ao momento da fala, da enunciação. Assim temos: Presente: fato ocorre no momento da fala (às vezes há outros empregos, como o presente indicando um fato atemporal, ou um futuro próximo) Pretérito: fato ocorreu antes do momento da enunciação: Perfeito – indica ação concluída no passado; Imperfeito – indica ação repetida no passado; Mais que Perfeito: indica ação concluída antes de outra já passada Futuro: ação projetada para um momento após a enunciação: do Presente: projeção a partir de um momento presente do Pretérito: projeção a partir de um momento hipotético no pretérito.

8. Pretérito Imperfeito do Indicativo e Pretérito Imperfeito do Subjuntivo

8.1. O pretérito imperfeito do indicativo se refere a um fato ocorrido no passado, mas que não foi completamente terminado. Expressando, assim, uma ideia de continuidade e de duração no tempo. Já no modo subjuntivo, o pretérito imperfeito é utilizado para expressar desejos e acontecimentos que são determinados por outros. Seu uso pode indicar uma ação do presente, do passado ou do futuro.

8.1.1. Exemplos: Eu fazia patinação artística quando era criança. Eu iria ao evento se eu estivesse disponível, mas não estou.

9. Uso das perífrases verbais

9.1. Consiste no uso de muitas palavras ou uma frase complexa para se referir a algo que poderia ser dito de modo simples.

9.1.1. Exemplo: “Vamos fazer” = “Faremos” / “Vamos conseguir” = “Conseguiremos”.

10. Paradigmas verbais especiais

10.1. verbos irregulares - verbos que ao serem conjugados sofrem alterações em seu radical ou nas suas terminações. Ao contrário do que acontece com os verbos regulares, eles não seguem os modelos de conjugação. Exemplos: O verbo dizer (radical diz-) muda seu radical ao ser conjugado: digo, disser e direi.

10.2. verbos anômalos - são aqueles que, ao serem conjugados, sofrem alteração em seus radicais. Por exemplo: verbo ser no modo indicativo sou, és, é, somos, sois, são.

11. Verbos irregulares da primeira conjugação

11.1. Verbos irregulares da primeira conjugação são aqueles que, mesmo terminando em -ar, não se encaixam no modelo fixo da primeira conjugação, apresentando diferentes terminações ou até alterações no radical, como acontece com o verbo dar e o verbo estar.

11.1.1. Exemplos: Verbo dar - presente do indicativo:

11.1.2. (Eu) dou

11.1.3. (Tu) dás

11.1.4. (Ele) dá

11.1.5. (Nós) damos

11.1.6. (Vós) dais

11.1.7. (Eles) dão

11.1.8. Verbo estar - presente do indicativo:

11.1.9. (Eu) estou

11.1.10. (Tu) estás

11.1.11. (Ele) está

11.1.12. (Nós) estamos

11.1.13. (Vós) estais

11.1.14. (Eles) estão

12. Forma arrizotônica

12.1. forma verbal em que o acento tônico recai na terminação, isto é, fora do radical.

12.1.1. como exemplo o verbo pular: Nós pulamos

12.1.2. Vós pulais

12.1.3. Que nós pulemos

12.1.4. Que vós puleis

12.1.5. Nós andamos

12.1.6. Vós andais

12.1.7. Que nós andemos

12.1.8. Que vós andeis

13. Verbos abundantes

13.1. São os que têm mais de uma forma no particípio: o REGULAR (com desinências -ADO e -IDO) e o IRREGULAR.

13.1.1. Exemplos: fixar (fixado/fixo), acender (acendido/aceso) e fritar (fritado/frito).

14. Verbos auxiliares e locuções verbais

14.1. Os verbos auxiliares são aqueles que auxiliam na conjugação de outros verbos e por isso recebem esse nome. Eles se unem ao verbo principal na formação dos tempos compostos e das locuções verbais. Os principais verbos auxiliares no português são o ser, o estar, o ter e o haver.

14.1.1. Exemplos

14.1.1.1. O ator foi convidado para a gala.

14.1.1.2. Verbo auxiliar: foi (verbo ser)

14.1.1.3. Verbo principal: convidado (verbo convidar)

14.1.1.4. Está chegando o avião da Paula.

14.1.1.5. Verbo auxiliar: está (verbo estar)

14.1.1.6. Verbo principal: chegando (verbo chegar)

14.1.1.7. Eu tenho estudado para o exame.

14.1.1.8. Verbo auxiliar: tenho (verbo ter)

14.1.1.9. Verbo principal: estudado (verbo estudar)

14.1.1.10. Hei de conseguir aquele emprego.

14.1.1.11. Verbo auxiliar: hei (verbo haver)

14.1.1.12. Verbo principal: conseguir (verbo conseguir)

15. Tempos compostos

15.1. Os tempos verbais compostos são formados por um verbo auxiliar e um verbo principal. O verbo auxiliar sofre flexão em tempo e pessoa, enquanto que o verbo principal permanece sempre no particípio.

15.1.1. Tempos compostos do modo indicativo Existem quatro tempos compostos no modo indicativo. São: o pretérito perfeito composto do indicativo; o pretérito mais-que-perfeito composto do indicativo; o futuro do presente composto do indicativo; o futuro do pretérito composto do indicativo.

15.1.1.1. Exemplos: Pretérito Perfeito: tenho estudado, tens estudado, tem estudado, temos estudado, tendes estudado, têm estudado Pretérito Mais-que-perfeito: tinha estudado, tinhas estudado, tinha estudado, tínhamos estudado, tínheis estudado, tinham estudado. Futuro do Presente: terei estudado, terás estudado, terá estudado, teremos estudado, tereis estudado, terão estudado. Futuro do Pretérito: teria estudado, terias estudado, teria estudado, teríamos estudado, teríeis estudado, teriam estudado.

16. Presente do Indicativo e Presente do Subjuntivo

16.1. Diferente do modo subjuntivo, o presente do indicativo é usado para indicar uma ação que ocorre no momento da fala. Também indica uma ação habitual, uma verdade ou sugere algumas características do sujeito. Já o presente do subjuntivo é usado para falar de ações incertas ou hipotéticas. Também é empregado para indicar um fato que pode ocorrer no presente.

16.1.1. Exemplos: Presente do Indicativo: Sônia fala com seu chefe. Presente do Subjuntivo: Espero que ela fale com seu chefe.

17. pretérito imperfeito do subjuntivo + futuro do pretérito do indicativo: Se você fizesse o dever, eu leria suas respostas.

18. Funções do que e do se

18.1. A palavra que em português pode ser: Interjeição: exprime espanto, admiração, surpresa. Nesse caso, será acentuado e seguido de ponto de exclamação. Usa-se também a variação "o quê"! A palavra que não exerce função sintática quando funciona como interjeição. Quê! Você ainda não está pronto? O quê! Quem sumiu? Substantivo: equivale a alguma coisa. Nesse caso, virá sempre antecedido de artigo ou outro determinante e receberá acento por ser monossílabo tônico terminado em e. Como substantivo, designa também a 16ª letra de nosso alfabeto. Quando a palavra que for substantivo, exercerá as funções sintáticas próprias dessa classe de palavra (sujeito, objeto direto, objeto indireto, predicativo etc.) Ele tem certo quê misterioso. (substantivo na função de núcleo do objeto direto) Preposição: liga dois verbos de uma locução verbal em que o auxiliar é o verbo ter. Equivale a de. Quando é preposição, a palavra que não exerce função sintática. Tenho que sair agora. Ele tem que dar o dinheiro hoje. Partícula expletiva ou de realce: pode ser retirada da frase, sem prejuízo algum para o sentido. Nesse caso, a palavra que não exerce função sintática; como o próprio nome indica, é usada apenas para dar realce. Como partícula expletiva, aparece também na expressão é que. Quase que não consigo chegar a tempo. Ela é que conseguiu chegar. Advérbio: modifica um adjetivo ou um advérbio. Equivale a quão. Quando funciona como advérbio, a palavra que exerce a função sintática de adjunto adverbial; no caso, de intensidade. Que lindas flores! Que barato! Pronome: como pronome, a palavra que pode ser: ⇒ Pronome relativo: retoma um termo da oração antecedente, projetando-o na oração consequente. Equivale a o qual e flexões. Não encontramos as pessoas que saíram. ⇒ Pronome indefinido: nesse caso, pode funcionar como pronome substantivo ou pronome adjetivo: ⇒ Pronome substantivo: equivale a que coisa. Quando for pronome substantivo, a palavra que exercerá as funções próprias do substantivo (sujeito, objeto direto, objeto indireto, etc.) Que aconteceu com você? ⇒ Pronome adjetivo: determina um substantivo. Nesse caso, exerce a função sintática de adjunto adnominal. Que vida é essa? Conjunção: relaciona entre si duas orações. Nesse caso, não exerce função sintática. Como conjunção, a palavra que pode relacionar tanto orações coordenadas quanto subordinadas, por isso, classifica-se como conjunção coordenativa ou conjunção subordinativa. Quando funciona como conjunção coordenativa ou subordinativa, a palavra que recebe o nome da oração que introduz. Por exemplo: Venha logo, que é tarde. (conjunção coordenativa explicativa) Falou tanto que ficou rouco. (conjunção subordinativa consecutiva) Quando inicia uma oração subordinada substantiva, a palavra que recebe o nome de conjunção subordinativa integrante. Desejo que você venha logo.

18.1.1. Palavra "se" Pode ser: Conjunção: relaciona entre si duas orações. Nesse caso, não exerce função sintática. Como conjunção, a palavra se pode ser: ⇒ Conjunção subordinativa integrante: inicia uma oração subordinada substantiva. Perguntei se ele estava feliz. ⇒ Conjunção subordinativa condicional: inicia uma oração adverbial condicional (equivale a caso). Se todos tivessem estudado, as notas seriam boas. Partícula expletiva ou de realce: pode ser retirada da frase sem prejuízo algum para o sentido. Nesse caso, a palavra se não exerce função sintática. Como o próprio nome indica, é usada apenas para dar realce. Passavam-se os dias e nada acontecia. Parte integrante do verbo: faz parte integrante dos verbos pronominais. Nesse caso, não exerce função sintática. Ele arrependeu-se do que fez. Partícula apassivadora: ligada a verbo que pede objeto direto, caracteriza as orações que estão na voz passiva sintética. É também chamada de pronome apassivador. Nesse caso, não exerce função sintática. Vendem-se casas. Aluga-se carro. Compram-se joias. Índice de indeterminação do sujeito: liga-se a um verbo que não é transitivo direto, tornando o sujeito indeterminado. Não exerce propriamente uma função sintática. Lembre-se de que, nesse caso, o verbo deve estar na terceira pessoa do singular. Trabalha-se de dia. Precisa-se de vendedores. Pronome reflexivo: quando a palavra se é pronome pessoal, deve estar sempre na mesma pessoa do sujeito da oração de que faz parte. Por isso, o pronome oblíquo se sempre será reflexivo (equivalendo a a si mesmo), podendo assumir as seguintes funções sintáticas: ⇒ Objeto direto Ele cortou-se com o facão. ⇒ Objeto indireto Ele se atribui muito valor. ⇒ Sujeito de um infinitivo “Sofia deixou-se estar à janela.”Palavra "se" Pode ser:Conjunção: relaciona entre si duas orações. Nesse caso, não exerce função sintática. Como conjunção, a palavra se pode ser:⇒ Conjunção subordinativa integrante: inicia uma oração subordinada substantiva.Perguntei se ele estava feliz.⇒ Conjunção subordinativa condicional: inicia uma oração adverbial condicional (equivale a caso).Se todos tivessem estudado, as notas seriam boas.Partícula expletiva ou de realce: pode ser retirada da frase sem prejuízo algum para o sentido. Nesse caso, a palavra se não exerce função sintática. Como o próprio nome indica, é usada apenas para dar realce.Passavam-se os dias e nada acontecia.Parte integrante do verbo: faz parte integrante dos verbos pronominais. Nesse caso, não exerce função sintática.Ele arrependeu-se do que fez.Partícula apassivadora: ligada a verbo que pede objeto direto, caracteriza as orações que estão na voz passiva sintética. É também chamada de pronome apassivador. Nesse caso, não exerce função sintática.Vendem-se casas.Aluga-se carro.Compram-se joias.Índice de indeterminação do sujeito: liga-se a um verbo que não é transitivo direto, tornando o sujeito indeterminado. Não exerce propriamente uma função sintática. Lembre-se de que, nesse caso, o verbo deve estar na terceira pessoa do singular.Trabalha-se de dia.Precisa-se de vendedores.Pronome reflexivo: quando a palavra se é pronome pessoal, deve estar sempre na mesma pessoa do sujeito da oração de que faz parte. Por isso, o pronome oblíquo se sempre será reflexivo (equivalendo a a si mesmo), podendo assumir as seguintes funções sintáticas:⇒ Objeto diretoEle cortou-se com o facão.⇒ Objeto indiretoEle se atribui muito valor.⇒ Sujeito de um infinitivo“Sofia deixou-se estar à janela.”