ALGAS STRAMENOPILA HETEROKONTA

Resumo algas heterocontas

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ALGAS STRAMENOPILA HETEROKONTA by Mind Map: ALGAS STRAMENOPILA HETEROKONTA

1. ORIGEM DOS CLOROPLASTOS

1.1. Endossimbiose

1.1.1. Teoria

1.1.1.1. Segundo a teoria endossimbiótica, mitocôndrias e cloroplastos eram organismos procariontes que viviam de modo livre. Essas estruturas foram englobadas por células eucariontes, o que resultou em uma relação simbiótica, em que ambos os envolvidos eram beneficiados com a associação. As mitocôndrias provavelmente eram organismos procariontes aeróbios, e os cloroplastos eram procariontes fotossintetizantes. Esses organismos procariontes forneciam energia para a célula que os englobou, e a célula hospedeira fornecia proteção contra o ambiente externo.

1.1.2. O que é?

1.1.2.1. A endossimbiose consiste em um evento onde um eucarioto unicelular irá fagocitar um organismo, ou seja, esse passará a viver dentro do eucarioto.

1.1.2.1.1. Evento benéfico para os dois organismos.

1.1.2.1.2. Essa associação é herdada de geração a geração.

1.1.2.1.3. A fagocitose é uma forma de captura de alimento. Geralmente está associada à organismos que conseguem se movimentar (ex: flagelados). Nesse processo, um organismo é envolvido por uma membrana flexível. Uma vez dentro do citoplasma, a partícula capturada será envolvida por uma vesícula, a qual irá digeri-la.

1.1.3. Relações simbióticas

1.1.3.1. As algas fornecem energia através da fotossíntese, enquanto os organismos heterótrofos fornecem proteção.

1.1.3.1.1. Ex.: algas e paramécios.

1.1.3.1.2. Ex.: algas e corais.

1.1.4. Evidências

1.1.4.1. As membranas das mitocôndrias e cloroplastos têm composição semelhante à das bactérias.

1.1.4.2. Reprodução por fissão binária.

1.1.4.3. Genes em comum.

1.2. Origem

1.2.1. Não existe um único evento que deu origem aos cloroplastos. Existem vários eventos de endossimbiose, os quais deram origem a diversas vertentes de organismos fotossintetizantes.

1.2.1.1. Endossimbiose primária: esse processo originou as algas verdes. Nele, há um eucarioto heterotrófico que fagocitou uma cianobactéria, fator que, ao longo da evolução, gerou um organismo eucarionte fotossintetizante.

1.2.1.1.1. O ciclo biológico dos dois organismos ficam sincronizados.

1.2.1.1.2. Com o tempo, genes do cloroplasto passam para o DNA nuclear do eucarioto e vice-versa.

1.2.1.1.3. O eucarioto passa a controlar totalmente o funcionamento e a divisão desse bactéria, a qual passa a ser uma organela.

1.2.1.2. Endossimbiose secundária: aqui temos um eucarioto heterotrófico que fagocitou um eucarioto que já fazia fotossíntese. Por conta disso, o cloroplasto terá uma estrutura um pouco mais complexa.

1.2.1.2.1. Diferença entre os cloroplastos

2. STRAMENOPILA

2.1. Grupo diversificado

2.1.1. Flagelados de vida livre

2.1.2. Parasitas - Blastocytis hominis

2.1.3. Organismos parecidos com fungos

2.1.4. Picoplâncton (MAST)

2.1.5. Organismos fotossintetizantes unicelulares

2.1.6. Organismos fotossintetizantes gigantes que habitam o fundo do mar

2.2. Heterótrofos

2.2.1. Ex: Oomicetos.

2.2.1.1. Organismos filamentos e unicelulares que se assemelham à fungos. Se reproduzem de forma sexuada e assexuada, podem viver em ambientes aquáticos ou terrestres. São importantes para a agricultura, pois algumas espécies são pragas.

2.3. Caracteres diagnósticos

2.3.1. Células com dois flagelos diferentes e perpendiculares.

2.3.1.1. Um dos flagelos apresenta pelos tubulares tripartidos e o outro flagelo é liso.

2.3.2. Plastídios originados de endossimbiose secundária.

2.3.3. Membrana e compartimento periplastidial.

2.3.3.1. A membrana periplastidial (MP) deriva da membrana plasmática do eucarioto que fagocitou a alga unicelular.

2.3.3.2. Entre a MP e as duas membranas mais internas do cloroplasto, há um espaço denominado compartimento periplastidial (CP).

2.3.3.2.1. Funções

2.3.3.3. Nas heterokonta, o CP corresponde a um citoplasma relictual.

2.3.3.4. Quarta membrana

2.3.3.4.1. Presença de retículo endoplasmático periplastidial entre cloroplasto e núcleo.

2.3.4. Receptor de luz azul: aureocromo.

2.3.5. Pigmentos acessórios: clorofila c e fucoxantinas (beta-coreno).

2.3.6. Carboidrato de reserva: crisolaminarina e laminarina.

2.3.6.1. Cadeias mais lineares do que ramificadas com 20-60 monossacarídeos, armazenadas nos vacúolos, às vezes em forma de gota.

3. DIATOMÁCEAS

3.1. Quem são?

3.1.1. Algas eucariotas unicelulares que podem vivem em colônias ou não.

3.1.2. Realizam fotossíntese.

3.1.3. Importantes componentes do fitoplâncton.

3.1.4. Ocupam uma ampla diversidade de habitats.

3.1.5. Podem ser unicelulares ou coloniais.

3.1.6. Podem viver em vários habitat, como mares, rios, lagos, rochas, gelo etc.

3.2. Evolução e diversidade

3.2.1. Surgiram há cerca de 250 milhões de anos.

3.2.2. Evidência fóssil: ~210 a 150 milhões de anos (ainda incerto).

3.2.3. Formas radiais evoluíram primeiro.

3.2.4. Existem aproximadamente 1250 gênero e mais de 100.000 mil espécies vivas conhecidas.

3.2.4.1. Penadas.

3.2.4.1.1. Ex: Envekadea.

3.2.4.1.2. Ex: Cymbopleura.

3.2.4.1.3. Ex: Afrocymbella.

3.2.4.2. Radiais.

3.2.4.2.1. Ex: Stephanodiscus.

3.2.4.2.2. Ex: Stephanocyclus.

3.3. Características diagnósticas

3.3.1. Significa "dividida ao meio".

3.3.2. Célula dividida em duas metades (frústula/teca).

3.3.3. Algumas possuem rafe.

3.3.3.1. A rafe permite a secreção de mucilagem, fator que permite a locomoção.

3.3.4. Mucilagem

3.3.4.1. Une colônias.

3.3.4.2. Fixação em substratos.

3.3.4.3. Diatomáceas cêntricas não tem rafe. A mucilagem pode ser secretada por uma estrutura tubular, permitindo movimentos lentos.

3.3.5. Parece celular

3.3.5.1. Forma frústula ou teca.

3.3.5.1.1. Duas parte que se encaixam (como numa caixa). A hipotéca é a parte menor e a epiteca a parte que encaixa.

3.3.5.2. Composta por sílica.

3.3.5.2.1. Abundante na água.

3.3.5.2.2. Proteção.

3.4. Ciclo de vida e reprodução

3.4.1. Reprodução assexuada.

3.4.1.1. Divisão mitótica.

3.4.1.1.1. Se não houver disponibilidade suficiente de sílica no meio, a divisão celular não é possível.

3.4.1.1.2. Como a divisão é mitótica, as células-filhas cada uma com uma parte da original e, por isso, as populações vão reduzindo de tamanho.

3.4.1.2. Sucessivas gerações (determinada).

3.4.1.3. Redução de tamanho durante o ciclo de vida.

3.4.2. Reprodução sexuada.

3.4.2.1. Meiose gamética (haplobionte diplonte)

3.4.2.1.1. Quando as células atingem um tamanho limite, ou elas morrem ou se reproduzem por meiose gamética.

3.4.2.1.2. Radiais

3.4.2.1.3. Penadas

3.5. Aplicações

3.5.1. Indicadoras ecológicas.

3.5.1.1. As diatomáceas são muito sensíveis a mudanças de pH, salinidade, oxigênio etc, portando quando passam a morrer, indicam a má qualidade do ambiente.

3.5.2. Indicadoras paleolimnologicas.

3.5.2.1. Sílica não decompõe.

3.5.2.2. Acumula no fundo de lagos e oceanos.

3.5.2.3. Espécies são usadas para estudar condições passadas.

3.5.3. Outras aplicações