Nise, o coração da Loucura
by STEPHANIE GOMIDES DOS SANTOS QUEIROZ
1. Reflexões para a vida
1.1. Acreditar que o amor e a humanização salvam vidas.
1.2. Saber ouvir e observar mais, para entender o contexto ao qual seus pacientes estão inseridos.
1.3. Ter empatia e compaixão àqueles que padecem de doenças psíquicas.
1.4. Jamais deixar de lado seus princípios e convicções. Lutar pelo que acredita mesmo quando o ambiente for hostil.
2. Frases marcantes de Nise da Silveira
2.1. "O meu instrumento é o pincel, o seu é o picador de gelo."
2.2. "Há dez mil modos de pertencer a vida e de lutar pela sua época."
2.3. "Nós estamos aqui a serviço dessas pessoas, nós é que temos que ser pacientes. Eles são nossos clientes."
2.4. "Eu não acredito em cura pela violência."
3. Nise Magalhães da Silveira Psiquiatra brasileira (1905-1999). Nascida em Maceió, Alagoas, ficou conhecida por humanizar o tratamento psiquiátrico e ser contrária às formas agressivas usadas em sua época, como o eletrochoque.
4. Stéphanie Gomides dos Santos Queiroz, G3. 5º P
5. Machismo
6. Sobre o Filme
6.1. O filme se passa em Engenho de Dentro, Rio de Janeiro, 1944.
6.2. O Coração da Loucura (2015) é um filme que expõe as feridas da sociedade daquela época. Demonstra a vida de uma mulher que, nos anos 50, revolucionou o tratamento psiquiátrico. Por meio de investigações científicas e políticas, lutou contra o isolamento e eletrochoques, acessando o inconsciente de seus clientes pela arte.
6.3. Baseado em fatos reais, tem como temática central a ruptura do sistema manicomial existente na década de 1950.
6.4. A obra venceu as categorias de "Melhor Filme" e "Melhor atriz" no vigésimo oitavo Festival de Tóquio, tendo como protagonista, a atriz, Glória Pires.
7. Contexto Histórico
7.1. Nordestina, foi admitida na faculdade de Medicina aos 21 anos. Se formou como a única mulher entre os 157 homens de sua turma. Está entre as primeiras mulheres no Brasil a se formar em Medicina.
7.2. O Coração da Loucura (2015) é um filme que expõe as feridas da sociedade daquela época. Demonstra a vida de uma mulher que, nos anos 50, revolucionou o tratamento psiquiátrico. Por meio de investigações científicas e políticas, lutou contra o isolamento e eletrochoques, acessando o inconsciente de seus clientes (termo a qual ela se referia) pela arte.
7.3. Além de lidar com um ambiente hostil, a psiquiatra também teve que enfrentar o machismo dentro do corpo médico que compunha o hospital. Médicos conservadores e extremamente preconceituosos, tratavam com olhar de deboche e até mesmo ironia a linha de atuação a qual Nise propôs.
8. Temas relevantes abordados no filme
8.1. Humanização
8.2. Amor e compaixão
8.3. Fundação da Seção de Terapia Ocupacional.
8.4. A médica como papel central no tratamento dos pacientes psíquicos
8.4.1. Revolucionou o tratamento clínico dos pacientes criando ateliês de pintura e modelagem baseada no fato de que tais produções estavam relacionadas, de acordo com as ideias do grande psiquiatra Gustav Jung, às memórias do inconsciente.