Psicologia Social

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Psicologia Social by Mind Map: Psicologia Social

1. MAPA MENTAL Discente: Luana Rafaela Schwade - 00297563 Docente: Moisés Romanini Disciplina: Psicologia Social - 2021/1

2. Legenda

2.1. Tópicos principais

2.2. Considerações

2.3. Referência do texto de Marisa Lopes da Rocha

2.4. Referência do texto de Andreia Machado Oliveira e Tania Galli Fonseca

2.5. Referência original de Deleuze

3. Paradigma Ético Estético

3.1. Premissa dos textos

3.1.1. Ambos textos aqui utilizados como referência partem do princípio de que o paradigma ético-estético pode ser muito útil no processo de adequação da escola em um ambiente mais aberto a construção da alteridade, fazendo da arte um meio para essa transformação.

3.1.1.1. "Coloca-se, aqui, o intento de que a Escola seja um lugar de descobertas; politicamente, calcada em uma educação que faça amizade com o caos a fim de ultrapassar o senso comum, os clichês que calam problematizações e transpor a permanência no plano da forma dada que exclui os devires."

3.1.1.2. "As práticas educacionais, tendo a arte como perspectiva, fundam o tempo e o espaço da criação no interior da escola. Este é o projeto possível que tem seu início a partir do conhecimento, das estruturas e das formas de relações que temos até aqui construído, mas que, sem dúvida, deseja ir mais além."

3.2. Devir

3.2.1. Um dos conceitos mais importantes do paradigma, "devir" pode ser explicado como o processo de construção contínua, um estar constantemente se tornando o que se é.

3.2.1.1. "Devir como meio de estar, continuamente, tornando-se, constituindo-se em um processo ético-estético"

3.2.1.1.1. Muito se pensa na escola enquanto instituição que cria algo já planejado, o que no texto é denominado "espaço estriado". Apesar disso, deve haver espaço para o "espaço liso", de invenção, de devir.

3.2.1.2. "A criação em seu estado nascente é o que constitui a potência permanente e contingente de atualização, de devir."

3.2.1.2.1. Na mesma linha, temos que esse paradigma abre caminho para o "acolhimento do estranho em nós", pelas palavras de Sueli Rolnik. Com isso, cria-se espaço para a alteridade e sua elaboração.

3.3. O ético e o estético

3.3.1. Esses aspectos são distintos, mas indissociáveis. A estética auxilia a construção e influencia o aspecto ético envolvido na responsabilidade sobre o que se cria.

3.3.1.1. Bakhtin: "Embora constituam esferas distintas, o ético e o estético são indispensáveis um ao outro, e sua interação pode ajudar-nos a resolver alguns dos problemas mais insuportáveis da vida."

3.3.1.1.1. Na escola, levar o paradigma ético-estético em consideração também é, por si só, um ato político. Isso porque a partir dele entendemos que a instituição pode, não ignorando as regras e padrões, permitir a criação, recriação e cocriação enquanto maneiras de aprendizado e engrandecimento.

3.3.1.2. "Rolnik explicita que o novo paradigma é estético porque trata da criação da existência, o que lhe garante, portanto, um caráter construtivista e heterogenético. E a criação permanente do mundo, mundo como obra de arte. É ético, pois evidencia um compromisso com a potência de efetuação da vida na diferenciação do ser."

3.3.1.2.1. Considerando que estamos envoltos no capitalismo (que busca eliminar a diversidade em busca de uma pasteurização, útil para o funcionamento de sua lógica de consumo), o compromisso ético com o que se cria acaba se tornando político porque as escolhas da criação demonstram o contexto no qual o objeto seria idealmente inserido.

3.4. Micro e macro, molar e molecular

3.4.1. Entende-se que tudo o que existe está inserido nos níveis micro ou macropolítico, também podendo ser considerado molar ou molecular. Tudo o que acontece, acontece em mais de uma instância.

3.4.1.1. Considerando essas noções, podemos compreender que o conhecimento e o entendimento sobre os mais diversos fatos podem ser criados de diversas maneiras, não precisando estar restrito ao plano de organização tradicional já traçado.

3.4.1.1.1. Com isso, temos que o espaço micro (ou molecular), por ser caracterizado pela possibilidade de subjetivação e de criação estética de novas maneiras, seria útil para a desterritorialização do conhecimento.

3.4.2. "Toda sociedade, mas também todo indivíduo, são, pois, atravessados pelas duas segmentaridades ao mesmo tempo: uma molar e outra molecular. [...] Em suma, tudo é político, mas toda política é ao mesmo tempo macropolítica e micropolítica." DELEUZE, G. Et GUATTARI, F. Mil platôs – capitalismo e esquizofrenia. Rio de Janeiro: Ed. 34, vol. 3, 1996.

3.5. A arte e a construção de conhecimento

3.5.1. O paradigma ético-estético considera que o mundo é uma obra de arte em constante construção (daí a característica de "estético"). Ao mesmo tempo, o conhecimento pode ser considerado uma arte a ser construída entre professor e aluno, em uma colaboração frutífera. Essa relação é proposta por Marisa Lopes da Rocha.

3.5.1.1. Se considerarmos que "o mundo se cria a todo momento", temos que tudo o que naturalizamos não é, de fato, natural. Passamos a perceber e questionar fatos instituídos, noções de verdade e certezas - que se fragilizam e criam abertura para novas construções diversas. Com isso, alunos e professores, ao agirem como atores e produtores do conhecimento ao mesmo tempo, abrem passagem para a alteridade.

3.5.1.1.1. "As sensações, como perceptos, não são percepções que remetam a um objeto, pontuam Deleuze e Guattari, sendo portanto indispensável um salto no ar para que o vivido coletivamente possa se expressar, constituindo novos acontecimentos."

3.5.1.1.2. "Neste sentido, não se pretende uma escola sem normas, que seria inviável. Contudo, sabemos que se ficamos sempre sobre os mesmos estriamentos, cumprindo as mesmas normas, estas nos tiram a potência e inibem a expansão da vida."

4. Estados Unidos - Psicológica

5. Europa - Sociológica

6. Brasil - Crítica

6.1. Psicologia Sócio-Histórica

6.2. Análise Institucional

6.3. Estudos Culturais

6.4. Construcionismo Social

6.5. Teoria das Representações Sociais

6.6. Paradigma Ético-Estético

6.6.1. Gilles Deleuze e Félix Guattari: "O que é filosofia?" Rio de Janeiro: Editora 34, 1992.

6.6.1.1. O Reencantamento da escola: um paradigma ético-estético na educação - Andreia Machado Oliveira e Tania Galli Fonseca (bibliografia da disciplina Arte, Cultura Visual e Educação da FACED/UFRGS)

6.6.1.2. Do paradigma científico ao paradigma ético-estético e político: a arte como perspectiva nas relações educacionais - Marisa Lopes da Rocha