COMPORTAMENTOS E ATITUDES
by Giovana Tiuba
1. Quando o que dizemos sofrem mínimas influências sociais
1.1. Diferentemente de um médico que mede a frequência cardíaca, os psicólogos sociais nunca fazem uma leitura direta das atitudes. Em vez disso, medem atitudes expressas.
2. Quando outras influencias sobre o comportamento são mínimas
2.1. Em qualquer ocasião, não são apenas nossas atitudes internas que nos guiam, mas também a situação que enfrentamos.
2.2. Para usar um exemplo da pesquisa, a atitude geral das pessoas com relação à religião não prediz bem se elas irão à missa na semana seguinte (porque o comparecimento também é influenciado pelo clima, pelo padre, por como estamos nos sentindo, e assim por diante). Mas as atitudes religiosas predizem muito bem a total quantidade de comportamentos religiosos ao longo do tempo (Fishbein & Ajzen, 1974; Kahle & Berman, 1979). Os achados definem um princípio de agregação: os efeitos de uma atitude se tornam mais evidentes quando consideramos o comportamento agregado ou mediano do que quando consideramos atos isolados.
3. Quando as atitudes são potentes
3.1. Grande parte de nosso comportamento é automático. Agimos de acordo com roteiros familiares sem refletir sobre o que estamos fazendo. Essa falta de atenção é adaptativa. Ela livra nossas mentes para trabalhar em outras coisas.
4. O fenomeno pé na porta
4.1. Uma técnica em que é pedido um pequeno favor à pessoa de quem se tem intenção de obter algo maior
4.2. É uma lição digna de ser lembrada. Alguém tentando nos seduzir - financeira, política ou sexualmente - irá com frequência usar essa técnica para criar um ímpeto de aquiescência.
5. Por que o comportamento afeta as atitudes?
5.1. Diversas correntes de evidências se fundem para formar um rio: o efeito das ações sobre as atitudes.
5.1.1. Justificação insuficiente: Redução da dissonância justificando internamente o próprio comportamento quando justificação "insuficiente"
5.1.2. Dissonância após decisões: A ênfase na escolha e responsabilidade percebidas implica que decisões produzem dissonância. Quando confrontadas com uma decisão importante às vezes nos sentimos dilacerados entre duas alternativas igualmente atraentes.
6. Dizer torna-se acreditar
6.1. As pessoas muitas vezes adaptam o que dizem para agradar seus ouvintes. Elas são mais rápidas para contar boas do que más noticias e ajustam sua mensagem conforme a posição do ouvinte. Quando induzidas a dar apoio verbal ou escrita a alguma coisa que eles duvidam, as pessoas geralmente se sentem mal em relação a fraude. Contudo, elas começam a acreditar no que estão dizendo - contanto que não tenham sido subornadas ou coagidas a fazer isso.
7. Dissonância após decisões: Depois de tomar decisões importantes, geralmente reduzimos a dissonância promovendo a alternativa escolhida e rebaixando a opção não escolhida. Uma vez tomadas, as decisões criam suas próprias pernas auto justificadoras de apoio.
8. Em que medida as atitudes predizem o comportamento?
8.1. As atitudes expressas das pessoas dificilmente preveem seus comportamentos variáveis
8.1.1. No balanço geral o quadro que vem se formando sobre o que controla o comportamento enfatizou em mudanças sociais externas, tais como comportamentos e expectativas dos outros...