1. Histórica
1.1. Teoria de Vygotsky
1.1.1. 4 dimensões compõem o estudo da psicologia humana
1.1.1.1. Filogênese: transformações da espécie; Ontogênese: transformações individuais da concepção à morte; Sociogênese: interações sociais que enraízam formações mentais superiores; Microgênese: psiquismo individual.
1.1.2. Consciência duplicada
1.1.2.1. o humano é capaz de reproduzir em sua mente a sequência de ações que levam a uma tarefa. Temos reflexos intermediados por atividades conscientes, reflexivas (linguagem).
1.1.3. Desenvolvimento do ser ocorre através de interações sociais.
1.1.4. Linguagem como principal intermediário de treino e desenvolvimento da função mental superior;
1.1.4.1. Inicia-se de forma social, posteriormente egocêntrica e, por fim, interiorizada;
1.1.4.1.1. Linguagem egocêntrica serve como etapa intermediária entre as pré-intelectuais de falas externas e o pensamento.
1.1.5. Objeto da Psicologia: consciência e funções superiores. E afirma a possibilidade de estudá-las de forma objetiva.
2. Crítica
2.1. Afirma que todo conhecimento é histórica e socialmente construído.
2.1.1. Todo conhecimento que se queira ter sobre o funcionamento psíquico deve ser entendido à luz das transformações sociais em meio as quais emergem.
2.2. Visa analisar e interrogar como teorias e práticas da Psicologia Tradicional operam de forma ideológica e em sintonia com a ordem vigente e dominante;
2.2.1. Tem como função desvelar aquilo que não se quer saber, de forma oposta à Psicologia Social tradicional (experimental/positiva).
2.3. Pensamentos organizados a partir de conceitos interdisciplinares.
2.4. Esse ramo da psicologia é resultado da “crise” da psicologia social vivida do fim de 1960 até início dos anos 1970.
2.5. Fundamentalmente baseada no materialismo histórico e dialético.
3. Cognitiva
3.1. Influências do Behaviorismo
3.1.1. Todo comportamento é fruto do histórico de interações ambientais entre um organismo e seu meio.
3.1.2. Todo organismo inicialmente responde ao seu meio às cegas.
3.1.2.1. Em seguida, os organismos passam a realizar processos cognitivos a cada vez que as necessidades da situações exigirem.
3.2. Teoria da aprendizagem social (Albert Bandura)
3.2.1. Pessoas são agentes de seus comportamentos.
3.2.2. Capacidade humana de agir marcada pela intencionalidade e pela antecipação
3.2.2.1. Ações visam atingir objetivos.
3.2.2.2. Reconhece possíveis consequências da ação.
3.2.3. 5 capacidades básicas caracterizam os humanos
3.2.3.1. Simbólica: conferir sentido, forma e contiguidade à experiência; Vicária: colocar-se no lugar do outro; De previsão: consequências das ações; Auto-reguladora: controle de sentimentos e ações; Auto-reflexiva: consciência de experiência e pensamento.
3.3. Auto-eficácia
3.3.1. Notar-se apto a realizar certos comportamentos em âmbitos da vida.
3.3.2. A percepção da eficácia pessoal determinará o tipo de comportamento escolhido.
3.3.3. Alta auto-eficácia não garante sucesso na realização da tarefa, mas seu baixo nível está ligado ao fracasso.
3.4. Relação entre indivíduo e sociedade
3.4.1. A estrutura social é criada por ações individuais.
3.4.1.1. Uma vez criadas, estabelecem limites e regras sociais, logo, os indivíduos interagem podendo transformá-las
3.4.2. A teoria do aprendizado social enfatiza os aspectos individuais.
3.4.2.1. Por mais que a noção de auto-eficácia seja construída em meio a influências sócio-culturais, a teoria pretende explicar o comportamento individual.