1. Antagonistas muscarinicos
1.1. Alcoloides naturais atropina e escopolamina – beladona
1.2. Derivados semissintéticos desses alcoloides diferindo nos compostos originas ou pela duração
1.3. Derivados sintéticos que possuem seletividade por subtipos dos receptores muscarínicos
1.4. Homatropina e tropicamida possuem ação menos duradoras que a atropina e a metescopolamina
1.5. Ipratropio e tiotropio = compostos quaternários e não atravessam a barreira
1.6. Funções fisiologicas
1.6.1. Variam dependendo da sensibilidade ao bloqueio dos receptores muscrinicos
1.7. Doses
1.7.1. dose pequena
1.7.1.1. reduzem secreções salivares e broquias e sodorese
1.7.2. Dose alta
1.7.2.1. dilatação das pupilas e acomodação do cristalino e efeitos do coração são bloqueados
1.7.3. Dose mais alta
1.7.3.1. antagoniza controle parassimpático da bexiga e do trato GI
1.7.4. Dose ainda maior
1.7.4.1. necessárias para inibir a motilidade gástrica
1.8. Mecanismo de ação
1.8.1. a antropina e seus semelhantes competem com ACh e agonistas muscarínicos por local de ligação comum existente no receptor muscarínico.
1.8.1.1. Antagonismo produzido pela atropina é competitivo pode ser revertido se a a concentração ACh nos receptores aumentar o nível
1.9. Efeitos farmacológicos
1.9.1. Coração: alteração da frequência
1.9.2. Circulação: neutraliza a vasodilatação periférica e acentua a queda da pressão arterial em doses toxicas dilata os casos cutâneos
1.9.3. Sistema respiratório: pode causar broncodilatação e diminuição nas secreções traqueobronquias em indivíduos com doença respiratória
1.9.4. Olhos: bloqueiam respostas colinérgicas causando midríase e cicloplegia
1.9.5. Trato GI: são usados como farmacos antiespasmódicos e no tratamento de ulcera péptica
1.9.6. Secreções: pode abolir completamente a secreção salivar
1.9.7. Motilidade: nervos parassimpáticos aumentam o tônus e relaxa os esfíncteres
1.9.8. SNC: possui efeitos mínimos, leve estimulação de centros parassimpáticos bulbares. Em doses toxicas promovem excitação mais evidente causando intranquilidade, irritabilidade e delírio e em doses ainda maiores leva em colapso o sistema circulatório e a ocorre insuficiência respiratória após período de paralisia e coma
1.10. Ipratropio e Tiotropio
1.10.1. Uso exclusivo para efeitos no trato respiratório
1.10.2. Limita-se exclusivamente a boca
1.10.3. Boca seca = único efeito adverso
1.10.4. Uso em pessoas com Parkinson e no controle de efeitos extrapiramidais de farmacos antipsicóticos e prevenção de cinetose
2. Acetilcolina
2.1. neurotransmissor natural e não apresenta aplicação terapêutica sistêmica já que sua hidrolise é rápida
2.2. Efeitos farmacologicos
2.2.1. Vasodilatação
2.2.2. Efeito cronotopico negativo
2.2.3. Efeito dromotropico negativo
2.2.4. Efeito indotrópico negativo
2.3. Efeitos diretos
2.3.1. - respiratório: aumento de secreções tratobroquicas e estimulação dos quimiorreceptores
2.3.2. - urinário: contração muscular do musculo detrusor, e aumento da pressão miccional e o peristaltismo uretal
2.3.3. - g.i.: aumento do tônus, aumento da atividade secretora do estomago e aumento da amplitude das contrações do estomago
3. Agonistas muscarinicos
3.1. Esteres da colina (ACh e outros)
3.2. Alcaloides colinomimeticos naturais e sinteticos
3.3. Somente metacolina, barbacol e betanecol teve aplicação clinica
3.4. uso terapeutico
3.4.1. usados no tratamento de distúrbios na bexiga, xerostomia e diagnostico de hiper-reatividade broquia e como farmacos mióticos em tratamento de glaucoma
3.4.2. acetilcolina: via tópica para indução de miose em cirurgia oftálmica
3.4.3. metacolina: inalação para diagnostico de hiper-reatividade bronquia em pacientes sem asma aparente
3.4.4. betanecol: tratamento de retenção urinaria e no esvaziamento inadequado da bexiga quando não apresenta obstrução orgânica e estimula o peristaltismo no trato GI
3.4.5. carbocol: via tópica no tratamento de glaucoma e não indução de miose durante cirurgia
3.4.6. pilocarpina: tratamento de xerostomia resultante depois de radioterapia da cabeça e do pescoço ou associada a síndrome de Sjogren, usada também no tratamento de glaucoma e como miótico
3.4.7. cevimelina: derivado da ACh possui menos efeitos adversos que a pilocarpina e tem afinidade ao receptor M3 nas glândulas lacrimais e salivares
3.5. contraindicação
3.5.1. pessoas com asma crônica, doença pulmonar obstrutiva, obstrução do trato GI ou urinaria, doença cardiovascular acompanhada de bradicardia, hipotensão, hipertensão e doença acido-peptica
3.6. efeitos adversos
3.6.1. diarreia, náusea, cólica intestinal, diaforese e efeitos adversos GI , aperto na bexiga, dificuldade de acomodação visual e hipotensão