1. MUSCULAR
1.1. Diminuição da massa magra corpórea (massa muscular)
1.1.1. Diminuição pode ser de 30 a 50% entre 25 e 80 anos
1.2. Redução do número e tamanho de fibras musculares
1.2.1. A força muscular diminui em torno de 20% aos 60 anos
1.2.1.1. Em decorrência da diminuição do tamanho e do número de fibras musculares
1.2.1.1.1. Sobretudo as fibras rápidas do tipo II, e da perda de unidades motoras e alteração nas placas motoras
1.2.1.2. A diminuição da força muscular tende a ser mais expressiva nos músculos dos membros inferiores
1.2.1.2.1. Principalmente aqueles com ação antigravitacional, como:
1.2.2. Número
1.2.2.1. Ocorre tanto para as fibras de contração lenta (fibras tipo I) como para as fibras de contração rápida (fibras do tipo II)
1.2.3. Tamanho
1.2.3.1. Ocorre predominantemente entre as fibras de contração rápida
1.3. Efeito da adaptabilidade
1.3.1. Apesar da atrofia da fibra muscular e do declínio no número de unidades motoras, há um efeito compensatório com:
1.3.1.1. Aumento do tamanho da unidade motora, inervação e número de receptores de acetilcolina por unidade motora
1.4. A perda de massa e força muscular implica modificações da postura ortostática e aumento do risco de quedas e fraturas
2. Estatura
2.1. Tende a diminuir a partir dos 40 anos, e se acentua a partir dos 70 anos
2.1.1. A perda de estatura é variável e, na literatura, encontra-se descrito o valor de 1 ou até 2 cm por década a partir dos 40 anos
2.2. A diminuição da estatura e o aumento da cifose torácica, por exemplo, resultam de:
2.2.1. Achatamento vertebral (diminuição de massa óssea vertebral)
2.2.2. Desidratação e diminuição do disco intervertebral (alteração da constituição e propriedades do disco intervertebral)
2.2.3. Alteração da força de tensão dos ligamentos da coluna
3. Alinhamento postural
3.1. Postura descrita como típica para o idoso constitui-se de:
3.1.1. Cabeça anteriorizada
3.1.2. Aumento da cifose torácica
3.1.3. Diminuição da lordose lombar
3.1.4. Tendência à retroversão pélvica e acentuação da angulação e do posicionamento dos joelhos
4. OSTEOARTICULAR
4.1. Diminuição da densidade óssea
4.1.1. Esta perda de massa óssea representa riscos maiores para diversas patologias
4.1.2. Osteopenia
4.1.2.1. Afeta principalmente os ossos longos e as vértebras da coluna, podendo evoluir para a osteoporose
4.1.3. A diferença de sexo influencia a perda óssea
4.1.3.1. Nas mulheres, as alterações hormonais provenientes da menopausa podem acelerar e intensificar o processo
4.2. Tecido conjuntivo
4.2.1. apresenta maior rigidez, alteração da elasticidade e aparecimento de sinais resultantes do processo de degeneração
4.2.2. Está em:
4.2.2.1. ligamentos, tendões e cápsulas articulares
4.2.3. Tendo papel importante no sistema musculoesquelético
4.2.3.1. Suas alterações repercutem na estabilidade e na dinâmica articular
4.3. Disco intervertebral
4.3.1. A água e as proteoglicanas diminuem e as fibras colágenas aumentam em número e espessura no núcleo pulposo
4.3.1.1. No anel fibroso, ocorre alteração das fibras colágenas
4.3.1.1.1. A combinação desses fatores contribui para um disco intervertebral mais rígido e com menor espessura
4.4. Diminuição da amplitude de movimento entre as vértebras
4.4.1. Muitas vezes gera um movimento em bloco do tronco, com diminuição da rotação deste
4.4.2. A sobrecarga mecânica contribui para o desgaste articular e, consequentemente, a artrose