Os Yogas e o "querer ver" Singularidades
by Yoga Contemporâneo
1. Há um novo paradigma (exemplo ou padrão que serve de modelo) no campo espiritual (e terapêutico yoguico), advindo de sua internacionalização que compete hoje (séc.XXI) com o passado.
1.1. Para T.Kuhn, paradigmas são realizações científicas universalmente conhecidas que durante um certo período de tempo nos oferecem, além dos proble- mas, as soluções modelares para a comunidade que está envolvida com a ciência
1.2. "Querer Ver" novos yogas e suas "crises" exige uma revolução no olhar; a singularidade vive no comunal
2. Yoga é um aliado a novos agenciamentos produtores de linhas-de-fuga às contradições (crises)
2.1. (1) Yoga em Buda (crise das castas), (2) Yoga em Patanjali (crise à magia do yoga), (3) Yoga em Matsyendra (crise aos periféricos hindus), (4) Yoga Moderno (crise ao imperialismo britânico), (5) Yoga Contemporâneo (crise à internacionalização yoguica)
2.2. Resumindo: de um lado temos (1) as instituições yoguicas que lutam contras as mudanças (inevitáveis) e "autenticidade" adquirida por "tradição"(religiosa); de outro, (2) os yogas capitalísticos, com seus desvios mais diretamente focados pelo desejo de capital; e, por fora, como alternativa de "vanguarda" ou novo paradigma, (3) os yogas e yogiNIs internacionais de matriz não-indianas (seja hindus, tantricos, budistas ou sikkhis).
2.2.1. (1) Yogas Conservadores-Paranóicos: visam voltar ao passado dos yogas indianos; (2) Yogas Capitalísticos-Neuróticos: são os que pensam yoga como "novo nicho" de mercado; e os (3) YogiNIs Nômades-Selvagens: os que compreendem a urgência de uma alternativa ou nova linhas-de-fuga criadora yoguica na superação das contradições (ou crises) contemporâneas.
2.2.1.1. Há aqui um novo paradigma: "yogar"|meditar pode fomentar traumas| "dores" e não (apenas?) "curá-las". Quem está preparado, no campo espiritual, secular e laica e "terapêutica" para lidar com os conteúdos corporaismentais do yoga, meditação, mindfulness e demais métodos desdobrados destes?