
1. TRATAMENTO
1.1. Até o momento, nenhuma intervenção específica foi efetiva para tratar todas as pacientes, mas muitas opções estão disponíveis
1.1.1. O tratamento deverá refletir a severidade dos sintomas e prejuízos apresentados
1.2. NÃO FARMACOLÓGICO
1.2.1. Mudança dos hábitos de vida
1.2.2. Psicoterapia
1.3. FARMACOLÓGICO
1.3.1. Medicações sintomáticas , fitoterápicos e antidepressivos
1.3.2. Diuréticos
1.3.3. Vitaminas e minerais
1.3.4. Combinações hormonais
1.3.5. Fitoterápicos
1.3.6. Antidepressivos
2. EPIDEMIOLOGIA
2.1. As estimativas chegam a 80% das mulheres em idade reprodutiva
3. CAUSAS
3.1. Genética
3.1.1. Variação genética do gene ESR1 (gene alfa do receptor de estrogênio)
3.2. Ambiental
3.2.1. Dieta
3.2.1.1. Deficiência de B6 e magnésio
3.3. Externas
3.3.1. Baixo nível educacional
3.3.2. Fumo de cigarros
3.3.3. História de eventos traumáticos ou desordens de ansiedade
3.4. O neurotransmissor mais implicado nas manifestações clínicas da SPM é a serotonina
3.4.1. Apresentam menores índices séricos de serotonina e menor captação plaquetária de serotonina
4. DIAGNÓSTICO
4.1. Acomete a segunda fase do ciclo menstrual
4.2. Interfere nas atividades diárias da mulher
4.3. SINTOMAS
4.3.1. Não existe um sintoma patognomônico
4.3.2. Os mais comuns:
4.3.2.1. irritabilidade, disforia e tensão
4.4. QUADRO CLÍNICO
4.4.1. É polimórfico
4.4.1.1. Tem variabilidade na intensidade dos sintomas
4.4.1.1.1. Os quais podem mudar em cada mulher de acordo com a fase do ciclo menstrual
4.5. Exames
4.5.1. O exame físico das pacientes e os exames laboratoriais não apresentam anormalidade característica
4.5.2. A anamnese deve ser detalhada, com enfoque nos ciclos menstruais
4.5.2.1. Obtendo-se informações sobre os sintomas e correlacionando-os com a fase do ciclo menstrual
4.5.2.2. Descrevendo a recorrência e a interferência com as atividades diárias
4.5.2.3. Deve questionar o uso de medicamentos, por exemplo, os anticoncepcionais, e correlacionar a melhora dos sintomas após o início deles
4.5.2.3.1. Apesar de não serem o tratamento de escolha para SPM, muitas pacientes relatam melhora significativa
4.6. Diário sintomatológico
4.6.1. É um instrumento fundamental para ser utilizado durante a consulta médica
4.6.2. Com a finalidade de caracterizar os sintomas em relação à fase do ciclo menstrual e sua variabilidade de intensidade a cada mês
4.6.2.1. Podendo, assim, se excluir SPM quando os sintomas não estão relacionados à fase lútea