AMBIENTES PESSOAIS DE APRENDIZAGEM: Uma prática de aprendizagem pessoal aliada à tecnologia

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AMBIENTES PESSOAIS DE APRENDIZAGEM: Uma prática de aprendizagem pessoal aliada à tecnologia by Mind Map: AMBIENTES PESSOAIS DE APRENDIZAGEM: Uma prática de aprendizagem pessoal aliada à tecnologia

1. Algumas Definiçõs - Personal Learning Enviroments (PLE)

1.1. Para Lubnesky(2006) PLE é definida como uma inciativa para que um indivíduo acesa, agregue, configure e manipule artefatos digitais das suas experiências de aprendizagem

1.2. Para Siemens(2007) as PLEs são, essencialmente, uma coleção de ferramentas, reunidas sob a noção conceitual de abertura, interoperabilidade e aprendiz de controle. Como tal, eles são compostos de dois elementos - as ferramentas e as noçõs conceituais que drivehow e pro que seleciona partes individuais

1.3. Para Wilson(2008) PLE não é um pedaço de software. Caracteriza-se por um ambiente onde pessoas, ferramentas, comunidades e recursos intereagem de uma forma livre

1.4. Attwel e Costa (2008), afirmam que PLE pode ser representado como a tecnologia, incluindo aplicações e serviços, o mais importante é a ideia de apoiar a aprendizagem individual e de grupo com base em múltiplos contextos e de promover aluno autonomia e controle.

2. Caracterísitcas e Exemplos de PLE

2.1. IMPORTANTE: o PLE em sua elaboração está intrinsecamente ligado ao perfil do indivíduo que o utiliza

2.1.1. Anderson (2007) avança com uma breve definição: “A PLE é uma interface web para aprendizagem em ambiente digital" e enumera alguns aspectos que para ele constituem um PLE: 1. funcionalidades de gestão de conteúdos, integrando interesses pessoais e profissionais (relativos às aprendizagens formais e informais);2. um sistema de perfis para estabelecer conexões;3. um espaço de trabalho simultaneamente colaborativo e individual;4. um sistema de Comunicações multi-formato;5. todas estas funcionalidades ligadas através de uma série de feeds distribuídas e sindicadas.

2.1.2. Exemplos de PLE que podem ser usados de forma individual ou concomitante: dicionário, wiki, wikipédia, blog, twitter, skype, youtube, facebook, prezi, animoto, mail, chats, sites de busca, docs.

3. Algumas características clássicas de um PLE

3.1. a) um software que faz a mediação entre o aluno e os recursos que ele necessita; b) um portal fundamentado na web pode ser um PLE eficaz; c) alunos podem manipular e personalizar recursos físicos e eletrônicos para aprender de forma eficaz; d) utilizam-se de um sistema de perfis para fazer a conexão; e) integram interesses pessoais e profissionais; f) em geral oferecem a opção de gratuidade; g) proporcionam um ambiente de trabalho colaborativo e individual e h) múltiplas interconexões.

4. Concepções Pedagógicas e Aplicações práticas

4.1. O processo ensino-parendizagem na atualidade:

4.1.1. se volta para a formação de novas habilidades e impõe aos envolvidos, docentes e discentes, a submissão de novas tecnologias como reflexo das modernas invenções que invadem a escola e a sala de aula.

4.1.2. O desafio não será acessar as informações, mas dar sentido a elas, pois o estudante só se predispõe a aprender no momento em que percebe e identifica no aprendizado a possibilidade concreta de ter seus interesses pessoais e profissionais satisfeitos.

4.2. O que é aprender?

4.2.1. Segundo Ferreira (1995, p. 54), aprender é “tomar conhecimento, reter na memória, tornar-se apto ou capaz de alguma coisa em consequência do estudo, da observação, da experiência”.

4.2.2. Aprender envolve os aspectos físicos, intelectuais, emocionais, ou seja, o ser humano como todo. Inclui os conhecimentos, habilidades e atitudes, é dinâmico e cumulativo, onde o estudante aprende fazendo e desta forma, estabelece novos padrões de comportamento com o acúmulo das experiências. É contínuo, pois se processa do nascimento até a morte e, é também, um processo pessoal, pois a aprendizagem é intransferível.

4.3. O processo ensino-aprendizagem a introdução das tecnologias na educação:

4.3.1. Mota (2009, p.92) ressalta a existência de duas tendências fundamentais, que estão a dominar o processo ensino-aprendizagem no que tange a introdução das tecnologias na educação. 8 Por um lado no campo da educação, a ênfase crescente para ir além da mera aquisição de conhecimento e de informação e almejar o desenvolvimento dos recursos e competências necessários para aprendermos ao longo da vida e por outro, no campo da tecnologia, a proliferação de tecnologias que permitem criar recursos e comunidades em que os indivíduos se juntam para aprender, colaborar e construir conhecimento.

5. Considerações finais

5.1. O desenvolvimento tecnológico e as modificações na vida cotidiana, profissional e educacional das pessoas

5.1.1. Refletiu-se no modus operandi da população e diretamente na educação. O aprendizado ao longo da vida, assim como a educação informal, passou a ser reconhecido pela sociedade.

5.1.2. Nas organizações, a necessidade de atualização e qualificação passou a ser imprescindível na manutenção da vantagem competitiva frente à nova economia estabelecida. E com a globalização a sociedade se deparou com um mundo sem fronteiras.

5.1.3. Muito se fala ao redor do mundo dos vários exemplos de revolução em processos educativos a partir da introdução da tecnologia. Isso não quer dizer que ela foi a principal responsável pelas mudanças. Ela foi o meio pelo qual as pessoas puderam produzir mudanças que até então não tinham como ser viabilizadas.

5.2. A introdução da tecnologia na educação brasileira

5.2.1. Os docentes ainda mantêm práticas de ensino centradas no conteúdo e em sua figura como principal meio a partir do qual o seu aluno aprende. Eles vêm repetindo as práticas que lhe dão segurança, uma vez que, a partir delas ele se constituiu professor.

5.3. As novas gerações de jovens brasileiros, apesar de nascerem imersos em um mundo tecnológico, não dominam amplamente as ferramentas disponíveis na web. O uso que fazem da internet é limitado, muitas vezes, às redes sociais.Um dos papeis da escola deveria ser preparar o aluno para um uso mais formativo da web. Contudo os profissionais não estão preparados para esse objetivo, assim como para inúmeros outros como, por exemplo, a inclusão.Os desafios estão postos e não há outra saída que não seja a superação.o emprego do PLE pelos professores deve alterar sua concepção de aprendizado, proporcionando um reelaborar constante de sua prática, mediante atualização contínua de sua área de formação, ou até em novas áreas do conhecimento, potencializando a apropriação e o acompanhamento de novas tecnologias e abordagens metodológicas e estimulando a participação em ambiente de colaboração e reflexão.