1. Giárdia
1.1. Agente etiológico: Giárdia lamblia
1.2. Características: monoxeno, eurixeno, microaerófilo, fermentadores, utiliza glicose, armazena glicogênio, possui forma cística e trofozoítica
1.3. Reprodução: assexuada
1.4. Ciclo evolutivo
1.4.1. Cisto
1.4.1.1. Forma ovóide, possui de 2 a 4 núcleos e com estrutura de quitina
1.4.2. Trofozoíto
1.4.2.1. Possui 8 flagelos, é binucleado e seu corpo basal possui função adesiva para aderir na parede do intestino
1.5. OBS: as formas infectantes são os subtipos A e B
1.6. Sem vetor
1.7. Transmissão: fecal-oral, veiculação hídrica e de pessoa para pessoa
2. Amebas
2.1. Agente etiológico: Entamoeba histolityca (parogênica) e dispar (não patogênica)
2.1.1. Características: monoxeno, distribuição geográfica mundial, parasita o intestino grosso e pseudópode
2.2. Reprodução: assexuada por divisão binária simples
2.3. Ciclo evolutivo
2.3.1. Cisto
2.3.1.1. Forma esférica, pode conter se 1 a 8 núcleos, tamanho de 10 a 20 um
2.3.2. Pré-cisto
2.3.2.1. Gase intermediária entre do cisto e trofozoíto
2.3.3. Trofozoíto
2.3.3.1. Formato irregular, 01 núcleo, endossomo, mede de 10 a 50 um, pode viver no interior das hemácias
2.4. Aem vetor
2.5. Transmissão: fecal-oral, veiculação hídrica e de pessoa para pessoa
3. Tricomoníase
3.1. Agente etiológico: Trichomonas Vaginalis
3.2. Características: possui somente a forma de trofozoíto, possui aspecto piriforme e ameboide
3.3. Reprodução: assexuada por divisão binária simples
3.4. Ciclo evolutivo
3.4.1. Trofozoíto
3.4.1.1. É a única forma evolutiva, é ameboide, possui: 4 fragelos, membrana ondulante e axostylo
3.5. Sem vetor
3.6. Transmissão: por relação sexual, parto normal, roupas de cama, assentos de vaso sanitário
4. Tripanossomíase
4.1. Agente etiológico: Tripanosoma cruzi
4.2. Características: possui 3 ciclos evolutivos, oligoxeno
4.3. Reprodução: assexuada por divisão binária
4.4. Ciclo evolutivo
4.4.1. Amastigota
4.4.1.1. Parasita intracelular obrigatório, sistema fagocitário mononuclear, monócito e macrófago, abriga no interior de vacúolo
4.4.2. Epimastigota
4.4.2.1. Livre natante no intestino médio no vetor, desenvolve no vetor(barbeiro), forma infectante, flagelado
4.4.3. Tripomastigota
4.4.3.1. Desenvolve e permanece no hospedeiro, forma infectante para o homem, capacidade de invadir quase todos os órgãos, livre natante no sangue
4.5. Vetor: Baebeiro (sendo que os principais gêneros são: Rhodnius, Panstrongylus e Triatoma
4.6. Transmissão: por vetor, fecal oral, vertical (de mãe para filho), acidente laboratorial, transfusão
4.7. Ciclo se transmissão
4.7.1. Silvestre
4.7.1.1. Reservatório silvestre são apenas os mamíferos
4.7.2. Peridoméstico
4.7.2.1. É o elo entre ciclo silvestre e o doméstico, envolve animais silvestres que têm contato com animais Sinantrópicos (cão, gato, pássaros) e com o indivíduo humano
4.7.3. Doméstico
4.7.3.1. Homem👉🏼barbeiro👉🏼homem
4.8. Doença descoberta por Carlos Chagas e nomeada de Trypanosoma Cruzi em homenagem ao Oswaldo Ceuz
5. Leishmaniose
5.1. Agente etiológico: Leishmania
5.2. Manifestação clínica
5.2.1. Tegumentar
5.2.1.1. Causada principalmente por Leishmania amazonensis, guyanensis e btaziliensis
5.2.2. Visceral
5.2.2.1. Causada principalmente por Leishmania infantum e donovani
5.3. Ciclo evolutivo
5.3.1. Amastigota
5.3.1.1. Fica no vacúolo digestivo do do hospedeiro vertebrado, cinetoplasto em forma de bastão e próximo ao núcleo, pequenos, ovais, levemente achatados, com bolsa flagelar, invaginação da superfície do parasito, reprodução assexuada por divisão binária
5.3.2. Promastigota
5.3.2.1. Fica no intestino do hospedeiro invertebrado, possue cinetoplasto oval na região anterior e distante do núcleo, possui flagelo livre na região anterior
5.3.3. Paramastigota
5.3.3.1. Fica aderido pelo flagelo ao estômago e faringe do vetor ou hospedeiro invertebrado, são ovais ou arredondados, pequeno flagelo livre, cinetoplasto na região mediana próximo ao núcleo
5.4. Vetor: mosquito palha, cangalhinha, borigui ou asa branca
5.5. Modalidades clínicas
5.5.1. Cutânea
5.5.1.1. Produzem exclusivamente lesões cutâneas, ulcerosas ou não, porém limitadas
5.5.2. Cutaneomucosa
5.5.2.1. Aparecimento de lesões ulcerosas destrutivas das mucosas do nariz, boca e faringe
5.5.3. Cutânea difusa
5.5.3.1. Formas disseminadas, não ulcerosas que aparecem tardiamente em pacientes tratados de calazar