O Homem de Bem - Capítulo XVII do Evangelho Segundo o Espiritismo

1. (3). "Tem fé em Deus, na Sua bondade, na Sua justiça e na Sua sabedoria."

1.1. Aonde poderíamos encontrar A bondade, A justiça e A sabedoria divina?

2. (4). "Sabe que nada acontece sem a Sua permissão e se Lhe submete à vontade em todas as coisas."

2.1. Como estar sob A vontade de Deus?

3. (5). "Tem fé no futuro, razão do porquê se coloca os bens espirituais acima dos bens temporais (materiais)."

3.1. É possível se medir a quantidade de bens espirituais?

4. (6). "Sabe que todas as vicissitudes da vida, todas as dores, todas as decepções... são provas ou expiações e, as aceita sem murmurar."

4.1. Como se livrar das murmurações diante das provas ou expiações?

5. (7). "O homem imbuído do sentimento da caridade e do amor ao próximo faz o bem pelo bem. Sem esperar nenhum retorno, retribui o mal com o bem. Defende o fraco contra o forte e sacrifica sempre seus interesses pela justiça."

5.1. Qual é o sentido da caridade e do amor ao próximo?

6. (8). "Encontra satisfação nos benefícios que irradia, nos serviços que presta, nas pessoas que faz felizes, nas lágrimas que seca, nas consolações que dá aos aflitos."

6.1. Qual é o sentimento que toca a alma ao se beneficiar quem está em aflição?

7. (9). "Sua primeira atitude é pensar nos outros antes de pensar nele mesmo, de procurar o interesse dos outros antes do seu próprio."

7.1. Existe liberdade em se fazer tão somente o que o outro deseja?

8. (10). "O egoísta, ao contrário, calcula os ganhos e as perdas de toda ação generosa."

8.1. A generosidade poderia ser medida por alguma coisa?

9. (11). "Ele é bom, humano e benevolente para todo mundo, sem distinção de raça nem de crença, pois vê em todos os homens irmãos seus."

9.1. Como tem sido o meu relacionamento com as outras religiões?

10. (12). "Respeita nos outros toda a convicção sincera e não lança anátema aos que não pensam da mesma forma que ele."

10.1. O que é mal visto por mim?

11. (13). "Em todas as circunstâncias, a caridade é o seu guia. Pensa que todo aquele que prejudica o outro com palavras insensatas, que arranha a suscetibilidade de alguém pelo seu orgulho e desdém, que não recua diante da ideia de causar um sofrimento - uma contrariedade - mesmo que ligeira (quando a pode evitar), peca no dever do amor ao próximo e não merece a clemência do Senhor."

11.1. O dever do amor ao próximo é capaz de orientar o nosso julgamento?

12. (14). "Não sente nem ódio, nem rancor, nem desejos de vingança. A exemplo de Jesus, perdoa e esquece as ofensas e não se lembra senão dos benefícios, pois sabe que será perdoado assim como perdoou."

12.1. Como conter as flechas de chama que inflam todo o corpo antes do momento da ira?

13. (15). "É indulgente para com as fraquezas alheias, porque sabe que também precisa da indulgência e se lembra destas palavras do Cristo: 'que aquele que nunca pecou que atire a primeira pedra.'"

14. (16). "Não se compraz em procurar os defeitos alheios nem em evidenciá-los."

15. (17). "Se a necessidade a isso o obriga, procura sempre o bem que pode atenuar o mal."

16. (18). "Estuda suas próprias imperfeições e as combate sem cessar. Todos os seus esforços se voltam no sentido de poder dizer, no dia seguinte, que há nele alguma coisa melhor do que na véspera."

17. (19). "Não procura fazer valer nem seus conhecimentos, nem seus talentos em detrimento de outrem. Ao contrário, aproveita todas as ocasiões de ressaltar tudo que é melhor nos outros."

18. (20). "Não se envaidece de sua riqueza, nem de suas vantagens pessoais, pois sabe que tudo o que lhe foi dado pode lhe ser retirado."

19. (21). "Usa, mas não abusa dos bens que lhe são concedidos. Porque sabe que é um depósito de que terá que prestar contas. E que o mais prejudicial uso que ele possa fazer é o de empregá-los na satisfação de suas paixões."

20. (22). "Se a ordem social colocou outros homens sob a sua direção, trata-os com bondade e benevolência, porque estes são seus iguais perante Deus; usa da sua autoridade para lhes elevar o moral e não para os aniquilar com o seu orgulho."

21. (23). "Evita tudo quanto lhes (homens comandados) poderia tornar mais penosas as posições subalternas em que se encontram."

22. (24). "O subordinado, de sua parte, compreende os deveres de sua posição e os cumpre consciente e escrupulosamente.

23. (25). "Finalmente, o homem de bem respeita todos os direitos dados pelas leis da Natureza aos seus semelhantes como quer que os seus sejam respeitados."

24. (!) "Esta não é a enumeração exaustiva de todas as qualidades que distinguem um homem de bem; mas, aquele que se esforçar em adquirir aquelas que acabamos de mencionar estará no caminho que irá conduzi-lo a todas as outras demais virtudes."

25. (1). "O verdadeiro homem de bem é aquele que pratica a lei da justiça, de amor e de caridade, em sua maior pureza."

25.1. Qual é o sentido mais puro da lei da justiça, de amor e de caridade?

26. (2). "Se ele interroga a consciência sobre seus próprios atos e, a si mesmo se questiona se não violou essa lei (da justiça, de amor e de caridade). Se não fez o mal; se fez todo o bem que podia ter feito; se não negligenciou, voluntariamente, uma ocasião de ser útil; se ninguém tem qualquer queixa dele... enfim, se fez ao próximo tudo o que gostaria que fizessem a ele."

26.1. Como se colocar, de maneira, piedosa no lugar do outro?